por Eli Halfoun
Não vai dar em nada, mas
era de se esperar que algum deputado da oposição aproveitasse o momento para
pedir o impeachment do governador Serio Cabral no Rio. É o que, segundo o jornal
O Dia, está fazendo o deputado Marcelo Freixo: ele protocolou na Assembléia
Legislativa, onde Cabral tem maioria, o pedido de impeachment do governador.
Ninguém desconhece que ultimamente Cabral tem sido bombardeado com uma saraivada
de denúncias que fizeram inclusive, cartazes de “Fora Cabral” estarem presentes
em todas as manifestações. É sem dúvida o momento ideal para que qualquer
deputado entre no coro popular mesmo sabendo que a aprovação de um impeachment
não é tão simples assim. No protocolo que abriu na Assembléia Legislativa do
Rio Freixo argumenta que “várias empresas concessionárias de serviços públicos
do estado são clientes do escritório de advocacia que tem como sócia Adriana
Ancelmo, mulher de Cabral”. Freixo também entrou com um pedido de investigação
no Ministério Público alegando que o governador “não poderia ter um parente
beneficiado por ações de seu governo”. Parentes são sempre beneficiados (na
maioria das vezes por baixo dos panos) em qualquer governo e não acredito que
esse argumento seja tão forte até para a ação do Ministério Público.
De qualquer maneira o
pedido de impeachment é mais uma cruz para Cabral carregar até o final de seu
mandato que não tenho dúvidas não será interrompido com sua expulsão que no
fundo é o que significa o impeachment. Parece que está mais do que na hora do
governador rever seus atos e rever principalmente sua trajetória política, já
que ele agora é sem dúvida o governador mais queimado do país, enfraquecido sim,
mas não absolutamente perdido no jogo político que permite incríveis e
inacreditáveis reviravoltas. (Eli Halfoun)
3 comentários:
Impeachment é irrealidade que não se sustenta na lei. Não é assim tão levianamente que se depõe um governante eleito. Parece infantilidade juvenil. O governo do Rio tem defeitos, como quase todos os outros, mas não a ponto de se fazer um carnaval. Provem! Cartazes, bagunça, saques não são suficientes para ir contra o voto popular.
O melhor impeachment vai ser o eleitor e os manifestantes votarem bem em 2014. Por enquanto, a julgar pelas pesquisas (em Brasilia, por exemplo, está dando Joaquim Roriz e Garotinho está bem cotado no Rio)
o gigante acordou bêbado e vai continuar votando muito mal. Não adianta só fazer essa barulheira nas ruas. Parece carnaval, parece que a turma quer se divertir e tomas uns gorós e fumar uma baseado. O que vale é o voto, galera!!!
Somos nós, com os nossos votos, que botamos esses políticos no poder. Mas, parece que a corrupção é uma doença por demais contagiosa. Se são eleitos por sua integridade e honestidade e promessas de melhorar o país, de repente se descobre que o político que votamos se transformou em um dos maiores corruptos do cenário político brasileiro.
O Color sofreu impeachment e já voltou. eleito pelo povo de Alagoas, senador da República e pretende ser eleito governador do seu estado de origem: Alagoas e vai se eleito. Acho que nós, eleitores, é que somos os grandes culpados por colocarmos esses biltres no poder.
Na verdade botamos a raposa dentro do galinheiro.
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