por Eli Halfoun
Não existe nada mais
irritantemente desagradável do que fazer qualquer reclamação ou pedido para as
chamadas fornecedoras de serviços (NET, CEG, LIGHT, bancos, etc.). Você, desrespeitado
consumidor, é atendido por uma empresa de telemarketing que não está apta a
resolver nenhum problema e por isso mesmo inicia um jogo de empurra (com
musiquinha e tudo) que além de ser irritante é um abusivo desrespeito ao
consumidor que é, afinal, quem paga pelos serviços solicitados e que nunca são
praticados com competência. A impressão é que as empresas de telemarketing são
orientadas a apenas encher a paciência do consumidor certamente para ver se
ele, consumidor, desiste da reclamação a que tem direito. As moças ou rapazes
que atendem o telefone só sabem ler o que está escrito em uma cartilha colocada
a sua frente e como não têm informação suficiente o consumidor acaba desistindo até porque ninguém com exceção
das funcionárias dos telemarketings tem tanto tempo a perder falando (ou ouvindo
musiquinha) no telefone.
Por isso mesmo funcionou
como uma espécie de desabafo a vingança que o CQC executou há dias em uma
grande empresa paulista de telemarketing. A criação do quadro “Olho por Olho”
esteve perfeita em todos os aspectos fazendo funcionários da empresa de telemarkerting
sentirem na pele o desespero que é tentar resolver alguma coisa com esse tipo
de serviço medíocre, desrespeitoso e abusivo. Existem regras bem claras para o
funcionamento de empresas de telemarketing que não podem ficar no tormento de
transferir os telefonemas para outro setor que também não está capacitado a
resolver nada. (Eli Halfoun)
Nenhum comentário:
Postar um comentário