sábado, 10 de agosto de 2013

Empresas de telemarketing usam o telefone como irritante arma contra o consumidor.

por Eli Halfoun
Não existe nada mais irritantemente desagradável do que fazer qualquer reclamação ou pedido para as chamadas fornecedoras de serviços (NET, CEG, LIGHT, bancos, etc.). Você, desrespeitado consumidor, é atendido por uma empresa de telemarketing que não está apta a resolver nenhum problema e por isso mesmo inicia um jogo de empurra (com musiquinha e tudo) que além de ser irritante é um abusivo desrespeito ao consumidor que é, afinal, quem paga pelos serviços solicitados e que nunca são praticados com competência. A impressão é que as empresas de telemarketing são orientadas a apenas encher a paciência do consumidor certamente para ver se ele, consumidor, desiste da reclamação a que tem direito. As moças ou rapazes que atendem o telefone só sabem ler o que está escrito em uma cartilha colocada a sua frente e como não têm informação suficiente o consumidor acaba desistindo até porque ninguém com exceção das funcionárias dos telemarketings tem tanto tempo a perder falando (ou ouvindo musiquinha) no telefone. 

Por isso mesmo funcionou como uma espécie de desabafo a vingança que o CQC executou há dias em uma grande empresa paulista de telemarketing. A criação do quadro “Olho por Olho” esteve perfeita em todos os aspectos fazendo funcionários da empresa de telemarkerting sentirem na pele o desespero que é tentar resolver alguma coisa com esse tipo de serviço medíocre, desrespeitoso e abusivo. Existem regras bem claras para o funcionamento de empresas de telemarketing que não podem ficar no tormento de transferir os telefonemas para outro setor que também não está capacitado a resolver nada. (Eli Halfoun)

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