quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Nas entrelinhas 1

Enquanto a Argentina botou seus generais da ditadura na cadeira, o Brasil insiste em homenageá-los. Deputados inexpressivos mas saudosos do regime militar impedem a mudança de nome da Ponte Rio-Niterói. Ok, não foi dessa vez. Mas o povo é sábio: jamais a chamou pelo tal e infeliz nome oficial.

3 comentários:

J.A.Barros disse...

Existem coisas que são muito difíceis de se entender nesse Brasil. Essa Ponte se fosse para homenagear o nome certo seria então Mario Andreaza, que foi na verdade o seu construtor. Outra coisa que não entendo e fácil ser difícil encontrar explicação é porque a estrada que liga Niterói a Manilha chama-se Mário Covas. Ela é a continuação da BR 101.

J.A.Barros disse...

Por falar em generais, podemos citar o "Generallíssimo Videla", que foi presidente ditador da Argentina e por existir – na Argentina – sentimento de justiça e de saber o que é certo e o que é errado botou esse "Generalíssimo" na cadeia onde veio morrer há poucos dias – vejam bem – na cadeia sentado sobre o vaso sanitário, vítima, pelo que informaram, de um infarto. Nem de maus tratos ou de torturas foi a causa de sua morte, mas foi preso na cadeia que o ditador morreu., cumprindo a prna que os homens de bens o condenaram.

Ebert disse...

Tem que mudar sim, mudar nomes de ruas e viadutos e até cidade que homenageiam autores e mandantes de assassinatos e torturas.