por deBarros
A “Teoria da Conspiração”
existe. Agora mesmo, empresas jornalísticas esportivas, através de seus profissionais
comentaristas dos jogos de futebol, começaram a campanha de descrédito do atual técnico de futebol da Seleção Brasileira de Futebol, Felipe Scolari.
Esses comentaristas,
propositadamente, se esquecem de dizer que essa atual Seleção, convocada pelo
seu técnico, contra a Russia, completava
o seu terceiro jogo, ao contrário da Seleção do senhor Mano Menezes, que, jogou
muitas vezes e sempre com adversários muito fracos como Iraque, China, Japão
alcançando em alguns jogos resultados dilatados
que iam de 5 a 8 gols de vantagem ao passo que atual Seleção enfrentou
as três melhores Seleções da Europa como a
Inglaterra, Itália e a Russia, seleções que já vêm jogando há algum tempo e
como tal se acham mais estruturadas e com sistemas e táticas de jogo esquematizados
e postos em prática.
Nas manchetes do jornais e
nas mesas redondas sobre futebol nas TVs, a mensagem enfaticamente transmitida é
que a Seleção de Felipe Scolari continua sem vencer. E as críticas sobre o modo
de jogar, sobre a performance de alguns jogadores, sobre a formação tática da
Seleção têm se tornado a tônica dos debates nas TVs e nas colunas esportivas dos
jornais demonstrando a insatisfação da crítica, ou das empresas jornalísticas,
com a orientação técnica e tática do Felipe Scolari. Essa campanha aos poucos vai se tornado mais
evidente ao ponto de, no jogo contra a Russia, o comentarista, ao lado do
narrador do jogo, insinuar que Parreira, assistente não sei de que na Comissão
Técnica, deveria ser ouvido pelo Felipe Scolari, na formação tática do time.
Ora, se isso não é política de criar caos na Comissão Técnica jogando
assistentes contra o técnico da Seleção é na minha opinião por em prática a
“Teoria da Conspiração.
Nos jornais, um dos
comentaristas de futebol, começa a sua coluna
dizendo: “A Rússia merecia a vitória no primeiro tempo. Ironicamente,
foi conseguir o gol no segundo...”. Não entendi o “ironicamente” citado pelo
colunista. Nunca ouvi falar de gol “irônico”.
Parece que já vi esse filme
por ocasião da Copa do Mundo de 2010, quando o técnico da Seleção, Dunga, era
massacrado, esquartejado, vilipendiado diariamente pela imprensa especializada
de futebol falada, escrita e televisionada até o seu desligamento da Seleção
pela derrota sofrida para a Holanda por 2x1, perdendo esse jogo no segundo
tempo em duas falhas do goleiro Júlio César.
Numa das mesas redondas, na TV, um dos comentaristas,
outro “expert” em futebol, disse que passou em frente ao estádio Maracanã e viu
o estado da obra naquele momento e não acreditava que o estádio ficasse pronto
para a data marcada tal a situação caótica em que se achava a sua construção.
Na Copa do Mundo em 1950,
no Brasil, fui assistir a um dos jogos do Brasil e por acaso foi o jogo contra
a Espanha, que levou uma goleada da nossa Seleção. Estou contando essa passagem
porque quando cheguei no estádio do Maracanã levei um susto. O estádio
ainda estava cercado de andaimes e para
passar nos seus portões de entrada para acessar as arquibancadas, tive de me abaixar
pra não bater com a cabeça nas madeiras que formavam os andaimes e jaús.
A crítica com a finalidade
de fazer o mal, de derrubar aquele que está sendo visado no posto público ou
privado que ocupa naquele momento, deixa de ser uma crítica e passa ser uma
condenação ao comportamento do criticado. O crítico não é um Juiz.
O crítico não pode apresentar uma avaliação puramente subjetiva,
mas deve embasar sua opinião com determinados aspectos objetivos. Isso é
importante, porque alguns críticos de renome podem levantar ou arruinar carreiras com suas avaliações, e devem usar
esse tipo de poder com critério e seriedade.
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