por JJcomunic
Dados divulgados pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação) atestam que os principais diários do país registram circulação irrisória fora dos seus estados de origem. Alguns números da pesquisa:
* A Folha atinge, no total, 296 mil exemplares. Mas vende pouco mais de 8 mil no Rio.
* O Estadão soma 235 mil exemplares. Mas, no Rio, vende pouco mais de 2 mil.
* O Globo marca 260 mil exemplares no total. Mas em São Paulo vende pouco mais de 2 mil e 500 exemplares
* Outros exemplos: em Santa Catarina, a Folha vende 2 mil e 400 exemplares; Globo, menos de 500; Estradão, zero.
* Em todo o Nordeste, a Folha vende 5 mil exemplares e uns trocados; o Estadão, 600; O Globo, 500.
* Em todo o Rio Grande do Sul, a Folha vende 2 mil exemplares; o Globo, 100; o Estadão, 400.
* Onde a Folha se sai melhor é em Minas, onde vende pouco mais de 23 mil exemplares; O Globo fica em 6.300; Estadão em 2.900.
* Mesmo na Capital, Brasília, os números não são bons. Folha, menos de 5 mil; Globo, 2.500; Estadão, 1.300.
* Para ganhar importância fora dos seus estados, os jornais apostam na internet. O IVC levantou os números dos assinantes digitais. O potencial é bom mas as cifras ainda são extremamente modestas. Na liderança, a Folha, com 43 mil e 300 assinantes; Estado de São Paulo vem em segundo com 36 mil e 700 assinantes; O Globo tem 30 mil e 500 assinantes.
* Conclusão: em alguns estados, o folheto de uma "mãe Dinah", aquela que "garante trazer seu amor de volta em três dias", colado nos postes ou distribuídos nas esquinas, circula mais do que os principais diários brasileiros, que não conseguem ser... "nacionais".
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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5 comentários:
A mídia brasileira reflete apenas a opinião e os interesses da elite. tanto no Rio em em São Paulo quanto na demais capitais pertencem a famílias, não mais de seis a oito, que dominam a comunicação no Brasil incluindo rádio e TV.Além disso, políticos se aprobveitam dessa xcondição e viram proprietários de rádios e tvs sem falar nas igrejas industriais e comerciais. Os trabalhadores, os operários, pequenos agricultores, profissionais de várias áreas precisam de um rede de comunicação que transmita suas ideia, projetos e reivindicações. O governo com dinheiro do povo dá incentivos fiscais a essas famílias porque o povo representado por suas diversas categorias pode também ter seus orgãos de imprensa?
Isso vem a confirmar que o brasileiro não é muito chegado a leitura, muito menos a de jornal.
Ou os jornais elitistas e de direita não são muito chegados aos brasileiros
Bom que não circulem muito, são tão mentirosos, reacionários, fazem política e não jornalismo
Estou me referindo ao ato de ler como habito das pessoas. No Japão a tiragem dos jornais chega a mais de 1 milhão de cópias, diariamente. Nos paises ocidentais as tiragens dos jornais podem não chegar a casa dos milhões mas são próximas. Eu quero dizer que as pessoas leem, independente de serem elitistas ou não. Vamos entgender esse problema sem deixarmos nos contagiar por preferencias político-partidárias.
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