por deBarros
Uma oposição que não conseguiu em 10
anos ser oposição ao governo petista por pura incompetência. Uma oposição que de
tão fraca não poderia nunca pressionar a mais alta corte de Justiça do país.
Como um Supremo Tribunal seria passível de pressão se oito de seus ministros foram
nomeados por governo petista? Que oposição seria capaz de pressionar o
“executor“ do mensalão ao ponto de leva-lo a denunciar numa reportagem, em uma
revista, um ex-presidente como seu mentor e chefe? Em um manifesto assinado
pelo governo atual e os presidentes dos partidos que o apoiam procura o partido
do Governo acusar a oposição de transformar o mensalão num julgamento político com
o fim de golpear a democracia e desmoralizar as “conquistas do primeiro governo
petista”, nos seus oito anos de gestão. Com esse manifesto fica evidente o
desespero do partido por se ver acuado e desmoralizado diante da opinião
pública ameaçando as candidaturas municipais, dos seus líderes políticos.
Mas a mentira tem pernas curtas e o
escândalo veio a público. “Esse é um governo que não rouba e não deixa roubar”.
Esse era o bordão que um dos ministros usava sempre que começava anunciar um
evento de um fato de governo. E não é por acaso que esse ministro é um dos
acusados pela Procuradoria Federal de ser um dos principais autores de um dos
maiores escândalos do governo petista, senão o maior.
“Não há bem que sempre dure e mal
que nunca se acabe”. Esse é o dito
popular que se aplica nesse momento ao partido que composto por gananciosos e
despreparados sindicalistas se apossaram do governo e deslumbrados pelo poder
nas suas mãos acharam que tudo podiam e passaram a cometer desatinos metendo a
mão no erário público copiando o sistema criminoso de compra de votos políticos para aprovação na assembleia de projetos em
Belo Horizonte, executado por um político do partido, hoje situado na
“oposição”. Achou o partido do governo que poderia repetir o mesmo crime agora
no âmbito federal. Mas esse político de Belo Horizonte, que inaugurou esse
processo de corrupção, hoje batizado de “mensalão”, terá a sua vez de responder
por esse crime diante do Supremo Tribunal Federal.
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