A inauguração da Estação Ipanema-General Osório acabou em política. Protestos - havia uma senhora que pedia aos gritos ar condicionado para a estação do metrô na Pavuna, segundo ela, os políticos estavam inaugurando ali apenas "uma estação para gringos"; uma turma de aeroviários prejudicados pelo fundo privado Aerus trazia faixas em que pedia a Lula para ajudá-los a receber as aposentadorias a quem têm direito; trabalhadores do metrô panfletavam por melhores condições de trabalho e pediam que a empresa que opera os trens respeite a segurança e o conforto dos usuários - críticas aos políticos em geral, e alguns "populares", como falavam os jornais de antigamente, com camisetas da última campanha do Lula. Isso tudo na superfície, já que a inauguração propriamente dita foi no interior da estação. A multidão parecia apartidária mas ensaiou vaias e estava pronta para gritar nos ouvidos dos políticos em geral, Lula, Sergio Cabral, Eduardo Paes mas estes não foram vistos, apenas a comitiva e batedores. As vaias sobraram então para qualquer um que usasse paletó naquele calorão. A figura estava de terno e gravata? Naquele sufoco, só podia ser "autoridade", tome vaia. Lá dentro, a festa pode até ter sido eleitoral, mas em cima, sob uma temperatura de 35 graus, celsius, foi bem democrática. Veja algumas fotos (do Gonça).
Um grupo de manifestantes pede liberdade para o italiano Cesare Batisti e é reprimido...
pela polícia que alegou que a turma pró-Batisti estava fechando a Visconde de Pirajá e atrapalhando o trânsito.
3 comentários:
Aquele que não se pode dizer o nome não pode ver um grupo de 3 pessoas ou mais que arma logo um palanque para dazer discursos apopléticos, irados, raivosos contra até o cachorro que urinou no poste em frente ao seu palanque. A última dele foi dizer que o povo brasileiro está na merda. Sim, eu também concordo e quem não concorda? Mas o fato é que o povo está, ainda, na merda depois de 7 anos de seu governo. 7 longos anos que o que não se pode dizer o nome não fez nada para tirar esse povo da merda. Essa é a verdade. Que me perdoe os "progressistas".
Mas, justiça seja feita, passar 7 anos sem realizar nada que venha beneficiar o "seu povo" é um feito admirável, no que deve ser louvado.
O salário mínimo, que foi tão defendido enquanto era um simples candidato, continua o mesmo, com os seus aumentinhos, que não acrescentam nada ao poder aquisitivo do "seu povo tão esmerdado como ele o identifica.
amigo debarros, tá vivendo em outro país?
O salário mínimo é baixo, todos reconhecem, mas nunca teve tantos aumentos acima da inflação. Aumentos que são até criticados pelos conservadores da oposição e pela mídia. Segundo eles, isso "põe em risco a estabilidade e o edquilíbrio fiscal". Eles sabem do que estão falando: na época daqueles em que se deveria dizer os nomes em ficha corrida e B.O, o "sonho", e nem isso conseguiram, era levar o salário mínimo para 100 dólares, cifra há muito ultrapassada. Os números, todos, da economia, favorecem disparadamente a era Lula. Em um ponto concordamos: também não estou feliz com o governo Lula. A diferença é que eu o critico nos pontos em que a mídia e a oposição conservadora geralmente aplaudem e eu o apoio nas medidas que irritam e deixam histéricos os opositores. Vai ver que eu é que estou em outro pais.
Os aumentos, caro gonça, ocorrem só nas áreas privilegiadas do poder público. Os tais DAS de amigos dos amigos de petistas. Os barnabés continuam na mesma penúria. A dona Dilma Roussef, ex-subversiva, que lutou para a tomada do poder à mão armada, hoje é lembrada como heroina, pelos grupos "progressistas".
A dona Dilma faz parte do Conselho de Adninistração da Petrobras, recebendo quase 80 mil reais por mês – isso é muito extranho e tenho uma teoria sobre isso, que vc não vai gostar. Começa pela pergunta por que? – Na verdade nós nos achamos em outro país. Porque se pensarmos bem e fizermos uma análise fria de tudo que ocorreu e vem ocorrendo no País vamos chegar à conclusão, que tá tudo errado. O que não é normal, pelo menos alguma coisa tem que estar certo. sonhamos alto demais, caro Glonça.
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