quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Deus do cinema é brasileiro

por Eli Halfoun
O brasileiro pode até continuar fingindo que não gosta do que é nosso, mas a arte brasileira se impõe no exterior. Primeiro foi a novela “Caminho das Índias”, escolhida (prêmio Grammy) como a melhor do mundo. Agora é a vez do nosso bom cinema: o excelente e elogiado (até por aqui) “Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, liderar a lista dos melhores filmes da década em relação elaborada pela revista americana “Paste”. A indicação de Cidade de Deus foi justificada pela crítica da publicação. Andy Baels disse: “Meirelles deu um olhar destemido a um mundo esquecido pela alta-sociedade e pelo poder como um todo, ignorado ainda pela polícia e indiferente às leis e ordens. Cidade de Deus é um modelo que os diretores de filmes urbanos devem seguir. Outros longas apresentaram roteiros com realidades similares como Gomorra, sobre a máfia siciliana, e o documentário Dançando com o Diabo, mas nenhum foi tão fundo, permitindo-se mostrar o brilho da humanidade em meio a tal escuridão. Cidade de Deus apresenta uma simetria subjacente exibindo senão justiça poética a versão da rua sobre a mesma”.
Cidade de Deus (2003) está muito bem acompanhado na relação da revista que indicou também: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain (2001), Quase Famosos (2000), O Senhor dos Anéis (2001/2002/2003), Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), Bom Trabalho (2000), Encontros e Desencontros (2003), O Filho (2002), Onde os Fracos Não Têm Vez (2007) e Os Excêntricos Tenembaums (2001).

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