terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Bicicleta na rua só com educação

por Eli Halfoun
A intenção pode ser das melhores, mas como todo mundo sabe que só boa intenção não adianta nada dificilmente dará certo o plano de fazer do Rio a Capital Nacional da Bicicleta como pretende a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O projeto prevê multiplicar a malha cicloviária da cidade que hoje é de 150 km. A bicicleta é uma boa opção, porque não polui a cidade e pode realmente desafogar o tráfego. Não adiante aumentar a malha ciclo viária se não houver em primeiro lugar um trabalho em dois sentidos: o primeiro educar os condutores de automóveis, ônibus e caminhões a respeitarem os ciclistas que também precisam aprender a respeitar os pedestres. O que se vê atualmente são bicicletas trafegando pelas ruas sem o mínimo de respeito com as leis de trânsito como a de pelo menos parar nos sinais, não andar na contramão e saber que bicicleta é um veículo perigoso não só para o ciclista que vive na mira dos motoristas, mas também para o pedestre que freqentemente é atropelado, especialmente quando ciclistas fazem das calçadas a malha cicloviária. O Rio cresceu muito para suportar um grande movimento de bicicletas. Isso só será possível quando os ciclistas forem respeitados pelos motoristas e respeitarem os pedestres. Sem educação, as bicicletas serão apenas mais um entrave e de nada adiantarão para melhorar qualquer tipo de problema, seja no tráfego ou no meio ambiente que polui cada vez mais. Até morrermos todos sufocados.

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