Para os profissionais da área não há dúvida de que o debate sobre a crise do jornalismo - na verdade, as crises, a de identidade, de mercado, de conteúdo, de emprego, de comprometimento, de liberdade de expressão, de formato, de meios etc- é um tema em pauta há, no mínimo, dez anos.
Nos últimos três ou cinco anos, a crise virou passageira de montanha-russa sem ponto final à vista.
O site Slide Share resumiu em 60 imagens as causas primárias e os sintomas do impasse.
Um álbum para reflexão, simples e direto.
Você poderá ver em slides cronológicos o
antes, o
durante e terá alguma ideia - não aprofundada porque o terreno é instável - do
depois.
Cada slide é legendado.
- Os jornalistas eram considerados a última fonte da verdade.
- Os fatos e as fontes eram verificados.
- Os leitores tinham um papel passivo e às vezes impotente.
- A Internet mudou tudo: qualquer pessoa pode criar e publicar conteúdo
- Os consumidores tornaram-se editores.
- A Internet capacitou as pessoas, dando-lhes uma voz e acesso não-filtrados à informação.
- Novos canais de publicidade surgiram.
- O Google e o Facebook passaram a controlar uma grande parte da publicidade na Internet.
- As verbas publicitárias se deslocaram das empresas editoras de notícias para os novos canais digitais.
- O custo dos anúncios caiu brutalmente.
- A mídia entrou na idade do conteúdo patrocinado.
- Muitas pessoas passaram a consumir notícias personalizadas, filtradas por algorítimos que identificam gostos e preferências.
- Jornais e revistas estão se alimentando "das sobras" do mercado publicitário.
- O futuro das notícias é móvel e personalizado. A audiência está de mudança para o celular.
- A receita de anúncios impressos de jornais como o New York Times continua a cair. O digital está apenas preenchendo a lacuna.
- Fatos e informações confiáveis são essenciais para o funcionamento da democracia. E o digitaslç mostra isso a cada dia que passa.
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