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domingo, 1 de outubro de 2017

Repressão na Catalunha: o ditador Franco morreu mas a Espanha ainda é sua viúva inconsolável...



O genocida e ditador fascista Francisco Franco morreu mas deixou seu entulho na Espanha em leis e atitudes. É o que se vê na Catalunha, hoje.

Da prepotência policial ao racismo, da monarquia de fantasia reinventada - apesar de, na época, a população se manifestar pela República, hoje parte da realeza está mergulhada em denúncias de corrupção - à opressiva ligação entre Estado e religião, há muito do espólio podre que emana do túmulo de Franco ainda em vigor.

A reação policial ao plebiscito na Catalunha, que tem cultura, etnia e idioma próprios e luta pela independência, é um sinal de que Franco deixou seu alter ego em muitas gerações de autoridades e seguidores. Em Madri, um reduto franquista até hoje, já foi sucesso de vendas um boneco inflável do ditador feito para que "camisas negras" matassem a saudade. Basta dizer que a Espanha ainda mantém censura sobre centenas de obras literárias colocadas no índex por Francisco Franco.

As redes sociais, hoje, estão divulgando vídeos com cenas de violência quase inacreditáveis na ruas e prédios de Barcelona e outras cidades da Catalunha.

Franco era um puritano militante. Inconfidências palacianas contam que ele só tinha orgasmo em vida quando assistia a sessões de tortura ou se autoflagelava nas madrugadas, Hoje, se ligou sua TV de ectoPlasma, deve estar gozando na cova, chacoalhando os ossos e entrando em modo convulsivo de prazer diante dos vídeos que estão viralizando na web.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI  

terça-feira, 20 de junho de 2017

DE WASHINGTON DC A CURITIBA: 50 anos depois, a volta do “poder da flor”

A famosa foto de Marc Riboud, da Magnum, na Marcha sobre o Pentágono, Washington, 1967

Em Curitiba, hoje: o gesto reencenado. A foto é de Rodrigo Fonseca

Foto de Rodrigo Fonseca publicada no G1.

Foto: Giuliano Gomes/PR Press) publicada no Paraná RPC

Por Roberto Muggiati

Os agitados anos 1960 foram marcados por fotos icônicas que registraram os momentos históricos mais intensos da “década que quis mudar tudo”. . . e quase o conseguiu. Um exemplo é a imagem captada por Marc Riboud, da agência Magnum, na Marcha sobre o Pentágono, em 1967, admiravelmente narrada pelo clássico do jornalismo literário, Os degraus do Pentágono, de Norman Mailer.

Na foto, Jan Rose Kasmir, confronta a Guarda Nacional do lado de fora do Pentágono com uma flor nas mãos durante uma marcha contrária à Guerra do Vietnã em 1967. Esse ato ajudou a colocar a opinião pública em desfavor da intervenção dos Estados Unidos no Vietnã.

Agora, meio século depois, o gesto foi reencenado em Curitiba, durante uma manifestação de servidores, nesta terça-feira, 20 de junho, contra a votação do “pacotaço fiscal” na Câmara Municipal. Uma servidora não identificada foi fotografada por Rodrigo Fonseca. A diferença está em que, em matéria de truculência, a máquina de repressão paranaense deu um banho na Guarda Nacional americana. Desceu a borracha em cima de professores idosos e brindou com uma verdadeira “lava-jato” de gás pimenta pacatos servidores que foram apenas – totalmente desarmados – implorar por seus direitos. As fotos dizem tudo.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Temporada de caça aos "diferenciados"...

A barra está pesada nos Estados Unidos para negros e imigrantes. Polícia, nos últimos meses, tem feito tiro ao alvo com pessoas dessas duas categorias. São impressionantes as cenas desse vídeo. Policiais de Pasco (Washington) tentaram abordar um imigrante mexicano que tentou escapar porque não tinha documentos e era clandestino no país. Não portava arma. Ao ser encurralado por três policiais que facilmente o dominariam, não teria entendido a ordem de deitar no chão. Foi sumaria e friamente executado. Um dos policiais afirmou que ele tinha uma pedra. Mas nem isso está provado. Em um tempo não muito distante, nesta mesma galáxia, uma polícia chamada SS também agia assim. Na época, os alvos eram judeus, comunistas, ciganos, eslavos, cegos, aleijados, testemunhas de Jeová, negros ou qualquer um que fosse considerado "diferenciado" e não tivesse um pé na Saxônia, onde Hitler achava que estava o DNA zero-um da raça ariana.
LINK PARA O VIDEO, CLIQUE AQUI (CENAS FORTES)