Mostrando postagens com marcador comunicação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comunicação. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O mundo bizarro do presidente com filtro

por O.V.Pochê

Temer é oficialmente um presidente com filtro. A prova está aí ao lado.

Moreira Franco, em dupla com um marqueteiro apropriadamente chamado de Elsinho Mouco, se encarrega de lavar a jato o noticiário eliminando as críticas ao ilegítimo. Só passa notícia boa. Um mundo filtrado por Moreira Franco só pode ser bizarro

Tá explicado porque Temer pensa que está agradando e toda noite ao voltar do 'serviço' conta em casa que foi informado pelo Mouco que os críticos são surdos e a voz do povo está levantando a sua bola.

Temer só toma conhecimento do que é cor de rosa choque. Vazou que seu livro de cabeceira é Poliana, de Eleanor H. Porter, e o "jogo do contente" é a diversão do Jaburu.



A coluna de Lauro Jardim, ontem, e a Folha, hoje, comentam a nova política de comunicação do Planalto. Deduz-se que Temer parou de ler jornais e revistas. Quase parou, ainda deve acompanhar o folhetim prisional dos parças Geddel e Cunha. Na verdade, para saber se eles deduraram alguma coisa e já ir separando muda de roupa e  escova de dentes.

Fora isso, recebe os "relatórios" do Moreira e do Mouco. Eles tentam aliviar. A Folha e o colunista não contam, mas vazou no barbará do Planalto que se um jornal publica que a febre amarela é uma ameaça, os filtradores minimizam, dizem que o amarelo pálido será a cor preferida dos brasileiros na folia. Amarelo é a febre do Carnaval? Temer fica feliz por saber que o povo está se divertindo. Se a mídia destaca que o presidente vai responder a um questionário sobre supostas falcatruas no Porto de Santos. Moreira e Mouco relevam, "relaxa, é apenas um formulário para concorrer a um cruzeiro no Caribe". Temer ri e comemora antecipadamente: "ganhá-lo-ei".


Não é fácil a vida dos assessores. A nova estratégia de comunicação do Planalto é a 203ª a ser posta em prática em quase dois anos. A mídia bem que tenta ajudar. Os colunistas de economia se esforçam para mostrar ao povo que o Brasil é o mais novo "Barcelona" do desenvolvimento. A Veja fez até uma capa oferecendo um caminho vencedor para a conquista da popularidade. Deu em nada. Um grupo de jornalistas encenou uma coletiva para Temer brilhar. O homem foi exaltado até como bonito e conquistador. Virou mico. Armaram uma viagem de Temer à Noruega, como "estadista". Quase deu certo. O problema é que ele pensou o tempo todo que estava na Suécia. Quis até conhecer o estádio onde o Brasil foi campeão em 1958.

Os noruegueses não gostaram e o embarcaram de volta para o seu mundo bizarro. 

Esse mesmo, bem aqui onde moramos.


A política do filtro tem falhas. Só dará certo se Temer nunca mais sair do palácio. No último domingo, sem o Mouco para quebrar o galho e com Rodrigo Maia, genro de Moreira, ao lado, ele caminhou do Jaburu ao Alvorada. Riu quando foi chamado de "golpista", deve ter entendido "estadista", "ladrão", que ouviu "lindão" e foi xingado de "bandido, que soou aos seus ouvidos como "querido".

E foi em frente, feliz da vida.

Veja o vídeo AQUI 

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Mídia digital, pesquisa analisa a força do jornalismo independente


(do Meio & Mensagem) 

Melhor gestão pública e combate à corrupção são temas veementemente abordados por diversas mídias digitais e independentes da América Latina. Mais da metade (66%) dos veículos produziram histórias publicadas pela imprensa internacional e 72% pelos veículos do seu país de origem. Como exemplo deste primeiro grupo está o artigo “The Phony Businesses of Veracruz”, de Animal Político, usado pela Associated Press e The Guardian e responsável por promover uma investigação completa pelo governo mexicano, que encontrou milhões de dólares e diversas contas bancárias ligadas ao Javier Duarte, ex-governador de Veracruz.
Estes dados são do estudo Ponto de Inflexão, publicado pela organização sem fins lucrativos de apoio a jornalistas empreendedores SembraMedia, em parceria com a empresa filantrópica Omidyar Network. A pesquisa analisou 100 startups de jornalismo digital – que variam entre pequenos projetos de voluntários voltados para nichos de público e organizações jornalísticas –, encontrados na Argentina, Brasil, Colômbia e México.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO MEIO & MENSAGEM, CLIQUE AQUI

sexta-feira, 17 de março de 2017

Revista Alterjor: os novos caminhos do jornalismo independente


Saiu o novo número da revista Alterjor – Jornalismo Popular e Alternativo, publicação semestral do Grupo de Pesquisa da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP. O foco é o jornalismo-cidadão e os coletivos de comunicação. A revista discute experiências independentes e práticas jornalísticas realizadas pelos movimentos sociais e populares, além de temas relacionados à mídia em geral.

VOCÊ PODE LER A ALTEJOR CLICANDO AQUI

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

A CRISE DO JORNALISMO EM 60 SLIDES




Para os profissionais da área não há dúvida de que o debate sobre a crise do jornalismo - na verdade, as crises, a de identidade, de mercado, de conteúdo, de emprego, de comprometimento, de liberdade de expressão, de formato, de meios  etc- é um tema em pauta há, no mínimo, dez anos.

Nos últimos três ou cinco anos, a crise virou passageira de montanha-russa sem ponto final à vista.

O site Slide Share resumiu em 60 imagens as causas primárias e os sintomas do impasse.

Um álbum para reflexão, simples e direto.

Você poderá ver em slides cronológicos o antes, o durante e terá alguma ideia - não aprofundada porque o terreno é instável - do depois. 

Cada slide é legendado.

- Os jornalistas eram considerados a última fonte da verdade.
- Os fatos e as fontes eram verificados.
- Os leitores tinham um papel passivo e às vezes impotente.
- A Internet mudou tudo: qualquer pessoa pode criar e publicar conteúdo
- Os consumidores tornaram-se editores.
- A Internet capacitou as pessoas, dando-lhes uma voz e acesso não-filtrados à informação.
- Novos canais de publicidade surgiram.
- O Google e o Facebook passaram a controlar uma grande parte da publicidade na Internet.
- As verbas publicitárias se deslocaram das empresas editoras de notícias para os novos canais digitais.
- O custo dos anúncios caiu brutalmente.
- A mídia entrou na idade do conteúdo patrocinado.
- Muitas pessoas passaram a consumir notícias personalizadas, filtradas por algorítimos que identificam gostos e preferências.
- Jornais e revistas estão se alimentando "das sobras" do mercado publicitário.
- O futuro das notícias é móvel e personalizado. A audiência está de mudança para o celular.
- A receita de anúncios impressos de jornais como o New York Times continua a cair. O digital está apenas preenchendo a lacuna.
- Fatos e informações confiáveis ​​são essenciais para o funcionamento da democracia. E o digitaslç mostra isso a cada dia que passa.

Conheça todos os tópicos e clique AQUI  para ver de perto a crise do jornalismo desfilar na sua tela.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Abertura de vaga de assessor de comunicação no escritório da ONU no Rio de Janeiro

O escritório da ONU, no Rio de Janeiro, está com a vaga de assessor de comunicação aberta.
Além de possuir um diploma em comunicação social ou alguma área correlata e falar fluentemente inglês, os candidatos devem ter preferencialmente experiência internacional e nas Nações Unidas, em assessoria de imprensa, organização de eventos e construção de parceiras. Os interessados em participar do processo de seleção, que acontece até o dia 14 de agosto, encontrarão todos os detalhes da vaga e os formulários que devem ser preenchidos no link http://goo.gl/MXohH6

Fonte: Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio)
www.unicrio.org.br