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Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sábado, 29 de dezembro de 2012
O outro lado...
Para não ficar apenas surfando na onda de interesses políticos, informação é o melhor remédio. Seja qual for sua posição partidária, conheça essa opinião sobre um tema polêmico.
sábado, 18 de agosto de 2012
STF fatiado ou ao ponto?
por Gonça
Para um leigo, que está do lado de fora dos currais vips de Brasília - esses espaços acarpetados que abrigam juízes, juristas, mídia, políticos, empresários etc -, o julgamento do mensalão traz algumas lições explícitas e outro tanto de preocupações ocultas. Ninguém dúvida de que o povo brasileiro, a maior vítima da corrupção, deseja o fim da impunidade. E, o mais importante, aguarda o dia em que políticos e empresários responsáveis por desvio de dinheiro sejam obrigados a devolver ao caixa o que comprovadamente tenham embolsado. Mas há uma grande distância entre o que pode ser um legítimo combate à corrupção e o que são ações seletivas contra corruptos e ladrões. Em muitos casos, a interpretação da lei parece acabar de braços dados com a política e interesses de grupos, seja lá quais forem. Assim, certos processos ganham velocidade de Usain Bolt e outros dormem em gavetas ilustres. Uns são notícia. De outros a grande mídia foge como o diabo da cruz. O STF se mobiliza como nunca antes neste país para julgar um dos processos do mensalão - há outros na fila - e isso, certamente, é positivo. Mas há um risco. O atual julgamento se assemelha a um jogo cujas regras se alteram a cada minuto, com a bola rolando. Já são muitas as exceções e "inovações". Cancelamento de férias para servidores, mutirão para acelerar o processo, ameaça de uso de supostas provas levantadas por uma CPI, instituição à qual, pelo menos até aqui, notórios juristas atribuíam valor apenas político, não jurídico. É inusitada também a facilidade com que alguns ministros, às vésperas de darem os seus votos, comentam o assunto e opinam publicamente. Um lado queria a todo custo que um ministro, que supostamente absolveria os acusados, se declarasse impedido; outra facção quer pressa e correria para que um outro ministro - que supostamente condenaria os réus - profira seu voto antes de pôr o pijama da aposentadoria. Por último, veio a discussão sobre o "método" de votação. Um ministro preferia a votação fatiada (o que supostamente favorece a tese da acusação), outro queria que a votação fosse integral. Lembram garçons de churrascaria: "doutor, quer a picanha fatiada ou inteira"?. Uma pergunta que não quer calar: tanta inovação na "liturgia" não acarretará problemas futuros? Um futuro acusado não poderá pedir que servidores interrompam suas férias para que seu processo seja julgado mais rapidamente? E se um determinado réu tiver preferência por um juiz em vias de se aposentar não terá ele o direito de pedir aos tribunais que acelerem os julgamentos e mudem "métodos", cancelem férias e licenças médicas, para que o ministro-saideira tenha tempo de votar? Neste momento, a quem acompanha o noticiário, o STF parece o tribunal da exceção. Eu falei, da exceção, não de exceção. Mas que há uma zona de sombra, isso é visível. Para ficar na liguagem da churrascaria, Zé das Couves também vai querer esse molho no seu chorizo; Mané das Antas também terá direito a esse tempero na sua maminha. Todo mundo vai querer entrar nesse rodízio jurídico especial. A Constituição não iguala o "método" para todos, inocentes ou réus? Então, turma da cozinha, daqui pra frente, mande alcatra, coração de galinha, coxão mole, filé e costela para o mesão geral da democracia.
Sei não..., o STF corre o risco de ficar mal-passado.
E o Brasil vai continuar precisando de um banho de sal grosso.
Sei não..., o STF corre o risco de ficar mal-passado.
E o Brasil vai continuar precisando de um banho de sal grosso.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Mensalão 1
por Omelete
O governador Arruda, de Brasília, pressionado pelo escândalo do mensalão do DEM, mandou um recado aos "demos" que estão pedindo que ele renuncie para limpar a barra do partido. Arruda diz que se radicalizarem com ele, ele também radicaliza. Ôba! Radicaliza, Arruda, por favor, radicaliza! Radicaliza agora! Vai pro Jornal Nacional e radicaliza! Sai correndo pelas ruas de Brasília radicalizando adoidado! Só assim nós vamos ter assunto para mais uma semana antes que o mensalão do DEM, como os mensalões do PSDB, do PT, do PTB, caia no esquecimento.
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