Reprodução Daily Sunday: análise política da "base aliada" |
por Omelete
O samba virou sertanejo, o carnaval virou Disneylândia, o futebol abriu as pernas para a Alemanha, a política virou piada (o Muro de Berlim caiu há 25 anos e os 'coxinhas' querem combater o "perigo vermelho"), sobrou o quê pra levar a sério? A preferência nacional. Um concurso que nasceu no Brasil é o novo assunto da mídia mundial. A revista The Economist até parou de encher o saco e estampou em página dupla o índice glúteo em alta na Bolsa de São Paulo. Outro conhecido programa estrangeiro, o Manhattan Connection, resolveu designar seus comentaristas para fazer um workshop e um brainstorm para descobrir do que se trata, já que aparentemente o assunto nunca esteve na pauta deles. Pretendem fazer uma reportagem investigativa sobre o tema provando que é uma ofensa à mulher brasileira e o Nordeste é responsável por mais essa baixaria. A Fiesp está reunida para saber o impacto do concurso nas exportações. Comentaristas de economia ainda não sabem se o PIB será 'impactado', mas já disseram que a culpa é do Lula. Revistas semanais preparam denúncias baseadas em documentos achados na mochila de um bolivariano não identificado com transcrição de escutas telefônicas que garantem que tudo não passa de um complô contra a família brasileira. O PSDB já pediu a abertura de um CPI e, assim que o resultado for anunciado, será requerida a recontagem de votos. O ministro Dias Toffoli já disse que vai atender à solicitação. Eduardo Cunha já avisou que quer a presidência da comissão apuradora do concurso e ameaça desfazer a "base aliada". Arnaldo Jabor quer fazer um filme sobre o tema, relacionado com o medo freudiano e o desejo jungiano, os traumas da formação católico-ocidental no seminário e a compulsão suicida da sociedade capitalista induzida pelo Nordeste. Um jornal inglês avalia que o índice de felicidade está em alta no Brasil, elogia a forma física das meninas bem alimentadas, com bastante proteína, e atribui as curvas erradamente ao sucesso do Fome Zero, do Lula. Um colunista de um grande jornal corrigiu a informação dizendo que, na verdade, o mérito é do programa social Comunidade Solidária, de FHC, onde tudo começou.
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3 comentários:
Kkkkkkkkkk
E bonito isso. Essas meninas têm mais vergonha na bunda do que político na cara
Se Omelete visse a bunda da Kardakian ficaria doente, porque igual aquela negra escrava que por ter tamanha bunda jamais vista foi exportada para a Europa no século XIX para espetáculo nos teatros e circos da época. Claro, que depois de muita explorada e usada morreu na maior miséria européia.
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