segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Deu no Portal Imprensa: Fenaj pede que governo corte incentivo de empresas que promovem demissões em massa

(do Portal Imprensa)
No início de novembro, representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e de sindicatos da categoria do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina se encontraram com o ministro do trabalho Manoel Dias, em Brasília (DF). Na audiência, as entidades pediram que o governo corte incentivos fiscais oferecidos às empresas de comunicação que promovem demissões em massa.
"A lei do incentivo fiscal com desoneração da folha de pagamento das empresas jornalísticas não veio para promover demissões, visa exatamente o contrário", argumentou José Carlos Torves, diretor da Fenaj.
Segundo estudos apresentados na reunião, a lei citada representa uma redução de custos média de 8,48% pelas empresas jornalísticas. Sem esse incentivo, a ideia é que os veículos resistam à possibilidade de realizar demissões sem justa causa.
Nos últimos meses, cerca de 100 jornalistas foram demitidos somente em São Paulo, na Folha de S. Paulo, Diário do Comércio e Rede Anhanguera de Comunicações (RAC). Na região sul do Brasil, o grupo RBS mandou embora 136 funcionários em agosto - 43 deles são jornalistas, e todos sem justa causa. No Paraná, Gazeta do Povo e Folha de Londrina também realizaram cortes. A justificativa das empresas, em todos os casos, está relacionada à diminuição de custos.
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3 comentários:

Corrêa disse...

As verbas bilionárias que grandes jornais, revistas e redes de Tv recebem dos governos estaduais, federal e municipal devem ser objeto de investigação. dizem que tem governador que compra milhares de assinaturas de revistas. Agora tem uma denúncia de contratos sem licitação com fundação ligada a grupo de mídia. Livros didáticos, convênios pseudo educacionais, a lisa é grande. Tem que ter transparência e somar tudo isso. Quanto será que vai dar?.

J.A.Barros disse...

Mas o governo prefere dar isenção fiscal as montadoras de automóveis e cortar na carne do empregados. Um deles é diminuir o auxílio desemprego já na pauta dos cortes das despesas do governo.

Corrêa disse...

Acho J. A. Barros que as isenções ajudaram a segurar o desemprego em alguns setores. Na verdade, as taxas de emprego continua altas e esse é o lado bom da política de Dilma. Mas as empresas de comunicação que tambem receberam incentivos e benesses do Tesouro demitiram e estão demitindo intensamente. Embolsaram os valores das isenções?