por Eli Halfoun
Logotipos e projetos gráficos não
servem apenas para identificar um produto, uma empresa ou as emissoras de
televisão. Essas marcas significam a cara da empresa e procuram garantir
que o consumidor identifique na marca um símbolo de qualidade. Não foi a toa que
a P&G investiu milhões para fazer da antes desconhecida imagem representada
por suas duas letrinhas a identificação com produtos famosos de qualidade
comprovada. Na comunicação também funciona assim: logotipos e projetos gráficos criam a cara de jornais, revistas, rádios e televisões e a identificação
com o público. O plim, plim da Globo, por exemplo, virou uma espécie de sinal
para identificar os produtos da emissora, o que também acontece com o velho e
marcante logotipo. Há anos é possível identificar qualquer programa da Globo
através de sua marca que se impõe também como garantia de qualidade.
É uma marca acreditada e segura. Mesmo assim depois de 38 anos a Globo resolveu
arriscar um novo visual e partir de maio lança um novo projeto criado
por Hans Donner para buscar uma nova e maior identificação com os telespectadores
que fazem a emissora liderar tranquilamente a audiência há anos. É sempre
arriscado mudar de uma hora para outra a marca com a qual o público está identificado.
A Globo só correrá esse risco porque tem certeza de que poderá impor seu novo símbolo rapidamente e por que a mudança revela que a emissora está sempre buscando
renovar-se. De qualquer maneira é um risco corajoso. Afinal, arriscar é o que
mantém a vida mais emocionante. (Eli Halfoun)
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