por Eli Halfoun
Em busca de brechas que
lhes permitam defender o indefensável e conseguir pelo menos uma redução de
penas, os advogados dos condenados no julgamento do mensalão têm passado os
últimos dias lendo e relendo dia e noite o colossal acórdão publicado
recentemente pelo STF. No meio jurídico acredita-se que haverá um capítulo
especial voltado para os “embargos infringentes”. Essa artimanha de nada
adiantará: o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, garante que esse tipo
de embargo não existe mais desde 1990 quando houve a regulamentação dos
processos dos tribunais superiores. Até então os embargos infringentes eram
considerados sinalizadores de redução de penas. Resumindo: por mais que
procurem os advogados estão sem saída. Os condenados também. (Eli Halfoun)
3 comentários:
É da democracia e da justiça qualquer condenado ter direito aos recursos que a lei lhes permite. Corrupção se combate com seriedade e correção não com linchamento político. Gostaria de saber se esses que defendem condenações impulsionadas por jornalistas venais se sentiriam bem se a justiça lhes negasse direito de defesa. Vocês gostam é de ditadura, isso sim
Claro que eles tem direito à defesa. E estão tendo. Nunca um julgamento e um Tribunal foi tão às claras como esse do Mensalão. Mas, será que eles cumprirão as penas a que foram condenados.? No Brasil, colarinho branco nunca vai pra cadeia.É ver para crer.
Deus cuida dos inocentes, até dos internautas puros e facilmente iludidos. Deles é o reino das ilusões e dos céus. Paz de espírito para os bem aventurados que não sabem o que dizem. Perdoai, pai.
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