por Eli Halfoun
O competente publicitário e empresário
Nizan Guanaes continua defendendo a tese de que não é responsabilidade das
empresas anunciantes a missão de educar os consumidores a evitar beber se for
dirigir e a fugir das gorduras maléficas dos apetitosos sanduíches de
lanchonetes mundialmente famosas. Guanaes acha que é o próprio consumidor que
precisa conscientizar-se do que se faz necessário. Tem razão: empresas como,
por exemplo, McDonald’s, Coca-Cola e Brahma querem mais é vender o que fabricam
e não estão erradas: cabe ao consumidor saber o que e quando consumir. Guanaes
também acha que o empresariado brasileiro deveria orgulhar-se mais do que produz,
mas não faz isso para evitar o tal do “olho gordo”. Aliás, o Brasil deveria anunciar
para os brasileiros que em tal estado está a fábrica da Fiat, em outra a da
Ford e assim com toda a indústria que faz o país crescer. Só precisa crescer
com orgulho e o anúncio dos e nos estados seria sem dúvida um orgulho estadual e
nacional. Para Guanaes “a empresa no Brasil é submetida a um verdadeiro corredor
polonês de impostos, regulações, leis. Se sobrevivem têm a margem de lucro
tutelada”. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. (Eli Halfoun)
2 comentários:
A verdade é que as empresas diante de tantos impostos, taxas e tarifas que tem de pagar passam a vender os seus produtos muito acima de seus verdadeiros preços. A sua política de vendas é feita em cima de vender poucos produtos e ganhar muito mais de 100% em cada unidade de venda ao invés de vender muito mais produtos a preços populares. Essa política de venda proibe a compra de produtos industrializados pelo mercado consumidor.
Quem vive em verdadeiro corredor polonês é o povo brasileiro e não o empresário, que já tem a sua casa própria na cidade, na praia e na serra além dos carros para cada membro da família.
Postar um comentário