quarta-feira, 3 de abril de 2013

Empresas brasileiras vivem em um verdadeiro corredor polonês


por Eli Halfoun
O competente publicitário e empresário Nizan Guanaes continua defendendo a tese de que não é responsabilidade das empresas anunciantes a missão de educar os consumidores a evitar beber se for dirigir e a fugir das gorduras maléficas dos apetitosos sanduíches de lanchonetes mundialmente famosas. Guanaes acha que é o próprio consumidor que precisa conscientizar-se do que se faz necessário. Tem razão: empresas como, por exemplo, McDonald’s, Coca-Cola e Brahma querem mais é vender o que fabricam e não estão erradas: cabe ao consumidor saber o que e quando consumir. Guanaes também acha que o empresariado brasileiro deveria orgulhar-se mais do que produz, mas não faz isso para evitar o tal do “olho gordo”. Aliás, o Brasil deveria anunciar para os brasileiros que em tal estado está a fábrica da Fiat, em outra a da Ford e assim com toda a indústria que faz o país crescer. Só precisa crescer com orgulho e o anúncio dos e nos estados seria sem dúvida um orgulho estadual e nacional. Para Guanaes “a empresa no Brasil é submetida a um verdadeiro corredor polonês de impostos, regulações, leis. Se sobrevivem têm a margem de lucro tutelada”. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. (Eli Halfoun) 

2 comentários:

debarros disse...

A verdade é que as empresas diante de tantos impostos, taxas e tarifas que tem de pagar passam a vender os seus produtos muito acima de seus verdadeiros preços. A sua política de vendas é feita em cima de vender poucos produtos e ganhar muito mais de 100% em cada unidade de venda ao invés de vender muito mais produtos a preços populares. Essa política de venda proibe a compra de produtos industrializados pelo mercado consumidor.

debarros disse...

Quem vive em verdadeiro corredor polonês é o povo brasileiro e não o empresário, que já tem a sua casa própria na cidade, na praia e na serra além dos carros para cada membro da família.