por Eli Halfoun
A carreira de Roberto Carlos seria impecável se ele não tivesse entre as suas muitas e doentias manias a de censurar livros, revistas e tudo o que fale de sua vida pessoal e profissional, incluindo agora teses em trabalhos de faculdade, como está fazendo com uma tese que tem a Jovem Guarda e não ele como tema. Roberto foi e é considerado o rei da Jovem Guarda desde a época em que o programa de mesmo nome fazia sucesso na TV Record e mobilizava toda a juventude do país, como pude acompanhar de perto como repórter e colunista do jornal "Ultima Hora". Portanto é impossível falar da Jovem Guarda sem citar RC que comandava o programa e o jovem movimento. Ao tentar proibir uma tese ou qualquer outro documento como (exemplo: a revista Manchete especial - não era mais da Bloch - que editei, inclusive com várias crônicas quando de um livro que escreveria quando ele completou 60 anos) sobre a Jovem Guarda Roberto está simplesmente querendo apagar uma importante página da história musical do país. E apagar a história não é permitido nem ais reis.
Não me parece que essas digamos idéias de censura saiam da cabeça do maior ídolo musical brasileiro respeitado e reverenciado por compositores, cantores, músicos, maestros e principalmente uma multidão de fãs que sempre vai ao delírio com suas apresentações por mais simples que sejam. Essa doente mania de censura parece ser coisa de seus advogados que fazem a cabeça do cantor. E fazem errado. Roberto sabe que qualquer tipo de censura é um absurdo e mesmo tendo sido usado muitas vezes apenas como forma de alguém faturar às suas custas, sabe que nem sempre é isso o que os autores pretendem. Na maioria das vezes a intenção maior é realmente a de homenagear o cantor que se transformou com suas belas canções no rei musical de um país que sabe cantar, sabe ouvir, mas não precisa saber censurar. Afinal, já fomos censurados e amordaçados demais para continuarmos aceitando mordaças e censuras de qualquer tipo. Mesmo que seja de um rei idolatrado. (Eli Halfoun)
4 comentários:
Roberto Carlos é um maravilhoso cantor, mas um ditador na vida privada.
Roberto Carlos é um maravilhoso cantor, mas um ditador na vida privada.
Esse Roberto Carlos além de ultrapassado é um censor, é o Torquemada do Brasil. Jovem Guarda foi um movimento de comportamento além de musical ele foi parte disso. Havia centenas de outros grupos cantores importante e até melhores do que ele com aquelas musiquinhas cafonas. Já era. Tanto que não renovou o público dele. É de vovós.
É um mala sem alça
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