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terça-feira, 10 de novembro de 2009
Novas emoções para o artista que se fez rei
por Eli Halfoun
Falando sério: os detalhes da carreira de Roberto Carlos nunca foram apenas de emoções e aplausos. Se hoje ele é sem dúvida o mais popular (e querido) artista do Brasil houve um tempo em que era praticamente renegado por um público que se considera mais exigente, mas nem sempre essa exigência significa exatamente qualidade. No tempo da Jovem Guarda, Roberto era, sim, um artista popular entre os jovens de classe média, mas pouco ou nada reconhecido pela crítica e pela turma que se acha intelectual. Mesmo assim Roberto continuou apostando nas simples melodias de suas canções e no romantismo de suas letras que para muitos eram o cúmulo da breguice. Cantando e compondo, Roberto continuou dizendo de forma simples e, portanto, popular o que todos gostariam (e gostam: o romantismo não tem fim e muito menos prazo de validade) de dizer. Chegou aos 50 anos de carreira aplaudido e até adorado por qualquer tipo ou faixa de público. Agora RC, que se fez Rei da Canção, encerrará os festejos de seu cinqüentenário musical com a maior turnê internacional de uma vida artística de hoje respeitado sucesso e reconhecimento: serão três meses viajando ( no primeiro trimestre de 2010) pelo mundo com apresentações em dez países, entre os quais Canadá, Colômbia, México e Peru. A turnê se encerra em abril com um grande show no Radio City Music Hall em Nova Iorque. Serão tantas e novas emoções que a caminho dos 60 anos de carreira Roberto Carlos, mais do que qualquer outro artista brasileiro, poderá dizer com a sabedoria musical de sempre, que “importante é que emoções eu vivi”. E como
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