domingo, 31 de julho de 2016

Jornalismo: fofura na TV


(do blog do Mauricio Stycer)

Às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio, a Globo está exibindo uma série de 16 reportagens no “Jornal Nacional” dedicada a atletas olímpicos. Apresentada pelo repórter Pedro Bassan desde o último dia 11, é um exemplo do que chamo de jornalismo esportivo “fofo”, destinado a fazer o espectador se emocionar a qualquer custo.

Patrocinadora dos Jogos Olímpicos do Rio, a Globo pagou US$ 200 milhões (cerca de R$ 700 milhões) pelos direitos de transmissão do evento.

Escrevi no último domingo (17) na “Folha” um texto criticando a ênfase nas passagens poéticas das reportagens e na encenação teatral de algumas situações, além da omissão em relação à realidade das modalidades esportivas no Brasil. Comentando a reportagem de Bassan com Artur Zanetti, concluía meu texto assim:

Como a grande maioria das modalidades esportivas olímpicas, a ginástica olímpica brasileira padece de enormes e graves problemas, de todas as ordens. A trajetória de Zanetti, como se sabe, é um caso excepcional, que está longe de configurar regra. Nada contra louvar o desempenho do atleta, mas fazer isso com poesia e teatro, e não com bom jornalismo, pode até provocar lágrimas e angariar pontinhos no ibope, mas nada além disso.

Em resposta ao texto, recebi de um experiente jornalista, que pede para se manter anônimo, uma mensagem na qual ele aponta cinco pecados deste tipo de reportagem “fofa”.

1. O primado da forma sobre o conteúdo. Há um excesso de inserções de arte em 3D sem nenhuma necessidade, uso de filtros para colorir artificialmente as imagens, “embelezando'', sem falar no excesso de importância atribuído à “passagem'' (o trecho em que o repórter põe a carinha no vídeo). A passagem em que o repórter surge montado a cavalo num VT sobre pentatlo moderno foi demais. O Bassan estava se achando John Wayne?

2. A duração das reportagens. Nove minutos de VT só se explicam pelo fato de estarmos em julho, um mês de noticiário fraco. Mas o resultado é: no dia do atentado de Nice, em 14 de julho, não derrubaram um VT do Bassan de 9 minutos, que acabou ocupando praticamente o mesmo tempo da cobertura do atentado, um evidente erro editorial.

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Médico coxinha debocha de paciente...






(do Conexão Jornalismo) 
Alguns médicos oferecem permanente demonstração de desrespeito a realidade dos pacientes aos quais atendem. E o caso do plantonista Guilherme Capel Pasqua é típico. Após consultar um mecânico em um hospital no interior de São Paulo, o médico escreveu num papel de receita médica, oficial, de maneira debochada, as expressões faladas de maneira errada pelo paciente. Feito isso, publicou uma fotografia e fez chacota nas redes sociais. A humilhação pretendida alcançou resultado: amigos do médico debocharam do paciente e revelaram outras expressões comumente faladas de maneira errada por pessoas simples que buscam atendimento hospitalar. No meio da tarde o médico foi demitido - leia aqui -

O profissional Guilherme é plantonista no Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra (SP) e foi formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Profissionais como ele costumam criticar programas de saúde popular como o Mais Médicos e são contrários ao uso da substância Fosfoetanolamina Sintética, por exemplo. Há um corporativismo que entende que o primeiro grupo ameaça seus empregos, Já o segundo, dos pacientes de câncer, se tornam ameaça por outra razão: caso a pílula revela potencial de cura, poderá comprometer a profissão de oncologista e o tratamento tradicional - que é muito caro e ao mesmo tempo lucrativo.


ATUALIZAÇÃO - Médico e enfermeiras que debocharam de paciente por falar errado são afastados
O deboche custou caro ao médico Guilherme Capel Pasqua que debochou de um paciente por pronunciar errado as palavras pneumonia e Raio-X postando comentário depreciativo na Internet. Além dele, a postagem foi comentada pela recepcionista Adrielli Conti e pela enfermeira Renata Rodrigues, que também demitidas nesta quinta-feira pela direção do Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra, em São Paulo.
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sábado, 30 de julho de 2016

Band anuncia que será a rede que mais abrirá espaço para a Rio 2016...

A Band está divulgando em comunicado à imprensa que é a emissora de TV aberta que mais abrirá espaço e tempo para a Rio 2016. Serão cerca de 200 horas de programação. Já no começo da semana que vem equipe de narradores e comentaristas se muda para o Rio, mais precisamente para um estúdio montado no Parque Olímpico. Além da TV aberta, o canal por assinatura BandSports vai acompanhar os Jogos durante 23 horas e 30 minutos a cada dia. Os outros 30 minutos serão reservados para noticiários fora da Rio 2016. Rádios BandNews, Bandeirantes FM e Bradesco Esportes e o portal da Band também se integram ao esquema de cobertura.
Entre os comentaristas, André Domingos (atletismo), Cacá Bizzocchi (vôlei), Cláudio Roberto (atletismo), Danilo Castro (basquete), Dayane Camilo (ginástica rítmica), Fabio Vanini (handebol), Flávio Saretta (tênis), Gabriel de Oliveira (boxe), Helen Luz (basquete), Henrique Guimarães (judô), Marcelo Negrão (vôlei), Marcos Biekarck (vela), Márcio Wenceslau (taekwondo), Patrick Winkler (natação), Renato Messias (tênis), Vanderlei Oliveira (atletismo), Victor Rosa (ginástica artística) e Virna (vôlei).


Bombou na web: policial de biquini prende ladrão de celulares. Na Suécia...


Em pleno verão europeu, nada mais natural do que uma policial de folga e de biquini em uma parque. Incomum foi a ação em que ela se envolveu.

A oficial sueca Mikaela Kellner planejava apenas curtir um solzinho em Estocolmo quando um elemento se aproximou vendendo revistas.

Na verdade, era um meliante sueco que usa a técnica de falso vendedor para roubar celulares. E foi o que ele fez. Alertada pela vítima, um amigo com que conversava, Mikaela correu atrás do ladrão e imobilizou o pilantra, que deu um tremendo azar: a policial é também atleta de crossfit (um treinamento de força e condicionamento físico).

A notícia foi publicada pelo jornal sueco, edição em inglês, The Local. A cena postada no Instagram está bombando na web. Bem-humorada, após entregar o ladrão a um policial em serviço, Mikaela fez questão de afirmar que o biquini não é seu uniforme e que em 11 anos de profissão foi a primeira vez que dominou um homem estando seminua.
Fora das quatro paredes, naturalmente.


No MAR, os jogos da arte durante a Rio 2016...


Durante a Rio 2016, o Museu de Arte do Rio (MAR) exibe obras de grandes artistas brasileiros.

Além de atrair o público que vem para a Olimpiada, a exposição, que será aberta no dia 2 de agosto, ficará em cartaz até 15 de janeiro de 2017.

"A Cor do Brasil" reúne mais de 300 peças que contam a história da arte nacional desde a época colonial, entre as quais, "Abaporu", de Tarsila do Amaral (na foto), cedida pela Argentina e peças de Tomie Ohtake, Portinari, Helio Oiticica, Guignard, Lasar Segall e Mabe.

Comprovação de dados: conheça a arma do cidadão contra o jornalismo desonesto



por Filip Stojanovki (para o site Open Democracy) 
No dia depois do referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, um dos lideres da campanha a favor da saída surpreendeu ao admitir que tinha enganado o público sobre uma questão chave. Quando se lhe preguntou se os supostos 350 milhões de libras destinados semanalmente pelo Reino Unido à EU se canalizariam agora para o Serviço Nacional de Saúde, o ex-líder do UKIP, Nigel Farage, disse que “não”, que tinha sido “um erro” prometer tal coisa.

Numa entrevista com Susana Reid, a apresentadora do programa de televisão da ITV Good Morning Britain, Farage disse que não podia garantir o cumprimento desta promessa feita durante a campanha, e tratou de evitar o assunto afirmando que não se tratava de uma promessa oficial, apesar de que a publicidade da campanha do Leave anunciara a medida anteriormente.

Perante isto, cidadãos e jornalistas indignados, enviaram mensagens de Twitter com a foto dos anúncios – em lugares tao conspícuos como os laterais dos autocarros, desmascarando a mentira.

Este incidente reflete a necessidade de comprovar os dados na politica como serviço público, para permitir que os votantes possam tomar decisões mais informada e racionais sobre aqueles assuntos que afetam a sua via cotidiana.

O auge da comprovação de dados a nível mundial como reação perante a manipulação politica e mediática

É de supor que a comprovação de dados forma parte da prática jornalística habitual. Ao recolher informação, o jornalista deve verificar a sua veracidade. O seu trabalho é examinado então por um editor, quer dizer, por uma pessoa com mais experiência profissional, capaz de corrigir ou modificar aqueles pontos que assim o exijam.

Alguns meios têm departamentos especializados em comprovar o trabalho dos seus jornalistas e editores. Este tipo de atividade ficou conhecida popularmente através do filme Bright Lights, Big City, no qual Michael J. Fox desempenha o papel dum comprovador de dados “num grande semanário de Nova Iorque”.

Nas décadas posteriores aos anos 80, a maioria de empresas não se podia dar ao luxo de ter um departamento de comprovação de dados – ou simplesmente não o consideravam necessário – ou nem sequer contavam com a figura de um comprovador que fizesse o papel de advogado do diabo na redação.
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Rio 2016: "Antídoto contra o terror e o clima de agressão"


Olimpíada e superação

por Osias Wurman (para O Globo)

 A melhor resposta ao difícil momento de conturbação por que passa o mundo será o espírito olímpico de confraternização que o Rio hospedará, a partir do próximo dia 5, na Olimpíada. Será um ótimo momento para enaltecer a excelência humana através do esporte, com destaque para os Jogos Paralímpicos, momento exemplar da superação humana.

Para os jovens, a maioria dos 2,5 bilhões de telespectadores em nível mundial, será dada uma sugestão subliminar de que a convivência desportiva, pacífica e apolítica é a melhor forma de coexistir entre os diferentes.

A Olimpíada é o melhor antídoto para o espírito venenoso que alimenta o terror e o clima de agressão, das mais diversas origens, nos quatro cantos do mundo. O Brasil, exemplo ímpar da convivência pacífica entre os mais diferentes segmentos do gênero humano, será projetado mundialmente.

É preciso reconhecer o esforço hercúleo, realizado por todos que se empenharam em construir e organizar o megacertame dos próximos dias.

As falhas ocorrem em acontecimentos de envergadura muito menor do que de uma Olimpíada. O importante é a vontade de acertar, que, no caso brasileiro e carioca, é flagrante e notória. Como brasileiro, estou empolgado com a proximidade deste evento que, certamente, entrará para a história do país.

As competentes autoridades de segurança e inteligência garantirão a total tranquilidade para todos os visitantes e para a cidade como um todo. Isto já está provado com a recente detenção de supostos simpatizantes das práticas de atos radicais. Temos o que há de melhor no mundo em termos de tecnologia e informação, provido pelo intercâmbio entre o Brasil e os mais desenvolvidos serviços de inteligência internacional.

A cidade do Rio sofreu uma verdadeira cirurgia plástica, que a coloca com aspecto revitalizado, inovador e moderno. As ruas já começam a se enfeitar com a presença colorida e alegre de turistas que chegam para participar da maior festa do esporte.

Como filho de imigrantes poloneses que vieram para o Brasil na década de 30, fugidos do antissemitismo que envenenou sua pátria natal, tenho muito orgulho em divulgar que, pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, será prestada uma homenagem pública e oficial, na sede do governo do Rio, situada no Palácio da Cidade, em memória dos 11 atletas judeus israelenses que foram assassinados pelo terror na Olimpíada de Munique, em 1972. Na cerimônia, serão acesas 11 chamas que brilharão em lembrança dos atletas vitimados pelo ódio sem limites, e estarão presentes ao ato duas viúvas dos homenageados.

Esta mescla de valores nos traz a certeza de que, com a esperada dedicação, superação, convivência e reverência à memória, nós jamais esqueceremos a Olimpíada do Rio.

Osias Wurman é cônsul honorário de Israel

sexta-feira, 29 de julho de 2016

ABI lança seu prêmio de jornalismo

(do Portal dos Jornalistas)
A ABI decidiu instituir o Prêmio ABI de Jornalismo, que será lançado oficialmente em novembro. Serão seis categorias nacionais – Jornal,Revista, Radiojornalismo, TelejornalismoWebjornalismo eFotografia – e cinco regionais, além de uma premiação principal.
Para estruturar e administrar o prêmio a ABI escolheu a RP Consultoria, de Ruy Portilho, que por 23 anos consecutivos coordenou o Prêmio Esso de Jornalismo, criou e administra diversas premiações, como o Top Etanol, o ABCRe o Prêmio ETCO de Jornalismo, entre outros. A gestão de marketing e a cerimônia de premiação – prevista para junho de 2017 – estarão sob a responsabilidade de Adhemar Altieri, em sua agência MediaLink, responsável por projetos no Brasil, Canadá e Estados Unidos, entre eles o Fórum Mundial de Turismo para Paz e Desenvolvimento Sustentável, a reformulação da comunicação institucional para a Amcham Brasil e a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), e o Ethanol Summit, evento global sobre energias renováveis.
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Do site Inovação Tecnológica: sustentabilidade chega à midia impressa


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United Airlines lança anúncio sobre Rio 2016 com atletas olímpicos americanos e música de Gershwin em ritmo brasileiro... É o samba no avião



A United Airlines, companhia aérea oficial da equipe olímpica dos Estados Unidos, acaba de lançar uma campanha ligada à Rio 2016.
O tema, "Uma jornada, duas equipes", mostra atletas e funcionários da voadora vencendo a "prova" do check in no aeroporto de embarque.
Entre as atletas conhecidas que aparecem no comercial estão as estrelas do vôlei, Kerri Walsh, e da natação, Missy Franklin, entre outros.
Ritmistas brasileiros atuam na trilha sonora que dá molho carioca a um clássico de Gershwin, "Rhapsody in Blue", criando um verdadeiro samba no avião.
O ator Matt Damon narra a peça publicitária.
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Suspeita de corrupção privê: a mídia teria sido pressionada a não noticiar esse caso...


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Chegou a conta do golpe... Veja em um rápido clipping... Direitos sociais e trabalhistas sob fogo cerrado e caminho aberto para privilegiar setores...

Ampliação de prazos, acordos para adiar pagamentos de outorgas contratuais etc:
um pacote de medidas que antecipa o Natal dos concessionários e vai resultar em aumento
de taxas para consumidores e usuários. 

O bancos querem o FGTS. Alegam que poderão
remunerar melhor os trabalhadores. Será? Bancos privados já fazem repasse
de recursos públicos, como no caso dos financiamentos
da habitação, e praticam juros maiores do que os bancos oficiais.

Sonegadores também podem ter Papai Noel antecipado. O governo pós-golpe
quer facilitar ainda mais o pagamento de dívidas referentes
 a impostos não declarados e não pagos. Isso beneficia, claro, grandes corporações que preferem usar
a moleza do Refis  a quitar suas contas como normalmente fazem milhões de contribuintes.

Essa é uma política fiscal adotada por muito países mas que não emplaca por aqui. Às vezes ameaça
andar mas logo é esquecida por força de pressões. O golpe torna mais difícil taxações
sobre bilionários e grandes heranças. Os barões respiram aliviados. 

A CLT é o alvo. Empresários defendem um brutal expurgo
de direitos e conquistas.


Hora extra, exigência de trabalho intermitente (sem pausas) e mudança na liberação do FGTS.
Um tecnocrata chega a afirmar que o o FGTS é "um prêmio ao demitido". Falta pouco
para ele achar que o direito à indenização é um "propinoduto' de quem perde o emprego?

O combate ao trabalho escravo também incomoda alguns setores. Em recente seminário,
um sujeito classificou a atual lei de muito "genérica". A cada ano, centenas de empresas são
punidas por explorar mão de obra em condições de escravidão. Há projeto em andamento para
aliviar essa ofensiva contra os novos capitães-do-mato.  

E, por fim, passado o momento crítico, bola pra frente... 

Abra um jornal em um dia qualquer. Aleatoriamente. Você verá a pauta do golpe.
E entenderá claramente a ofensiva midiática dos últimos anos e, principalmente, a montagem e execução da destituição de uma presidente eleita. Não cai apenas Dilma Rousseff mas toda uma política que cometeu erros e acertos. Só que os alvos são os acertos.
Os argumentos para o golpe não se sustentam, como até tribunais vêm defendendo. Mas isso já não tem importância, a trama é político-partidária, o foco é o resultado final. O combate à corrupção, que levou muita gente bem intencionada às ruas, é relativizado, há escândalos que andam e há aqueles que dormem o sono dos injustos, depende da sigla. E há notórios protagonistas de escândalos que estão impunes e participam do novo governo.
Alguns juristas, certos políticos e jornalistas identificados com as corporações estão andando em volta há meses para provar um suposto crime que justifique o impeachment - este, o impedimento definitivo, está nítido, virá, mas sem o rótulo da legalidade constitucional.
As reformas chegam para dar uma cara ainda mais mais neoliberal ao país com as consequências de sempre na desigualdade de renda, na marginalização de parte da população, no controle da representação política por segmentos poderosos etc. E não poderia ser diferente diante das características das forças que se uniram para criar o roteiro do golpe.
Tanto que as prioridades que os títulos dos jornais expõem com incontida ansiedade pretendem mexer com políticas sociais, de educação, trabalhista, ambiental, habitação, renda e saúde.
E não para melhorá-las mas para amputá-las no interesses das minorias e grandes corporações.
Um defende que a Justiça trabalhista passe a ser algo como cenográfica; outro quer a terceirização sem limites; outro diz que a globalização impôs nova forma de produzir (faltou dizer que a face mais visível foi a criação de uma estrutura de produção na Ásia, especialmente, onde organismos internacionais denunciam intensa utilização de mão de obra escrava e exploração do trabalho infantil).
Até o trabalho escravo vai ganhar uma forcinha já que um tecnocrata qualquer defende aí que o conceito é muito amplo e não muito claro para ele. Advoga mudança na legislação.
Talvez o elemento queira uma lei de um artigo só.
Parágrafo único: se não tiver corrente no pé não é trabalhador escravizado...

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Rio 2016: porque os haters torcem pela "Olimpíada do Fim do Mundo"...

A Olimpíada é um evento disputado por todas as nações. Na Era Moderna, em 110 anos, apenas 18 países receberam os Jogos de Verão. No Rio, a 19° Cidade Olímpica, acontece a 28° edição.

Na lista dos anfitriões, estão principalmente grandes centros ocidentais. Os Estados Unidos já receberam quatro Olimpíadas (duas em Los Angeles, uma em Saint Louis e outra em Atlanta). Paris foi sede de dois Jogos; Londres foi três vezes Cidade Olímpica. Atenas, duas vezes. A Alemanha teve Berlim e Munique como sedes. Roma, Helsinque, Barcelona, Antuérpia, Amsterdã, Estocolmo e Moscou também sediaram o evento. Há um predomínio da Europa, que já recebeu um total de 17 Olimpíadas. Do outro lado do mundo, Tóquio, Seul e Pequim completam a relação. A Austrália teve Jogos em Sidney e Melbourne. Do lado de cá do mapa, Cidade do México e Montreal ganharam edições.

Não é pouco o que o Rio conquistou. Por isso, é triste ver as reações excessivamente raivosas contra um dos maiores eventos esportivos do planeta. Apenas e tão somente uma grande festa do esporte. E nem é novidade essa repulsa quase patológica. Outro grande evento, a Copa do Mundo, também foi detonado.

Em comum, além das críticas aceitáveis, ambos foram alvos da disputa política, o tal Fla-Flu do Brasil dividido. Foram reduzidos a "coisa do PT", infelizmente.

É certo que denúncias de superfaturamentos em grandes obras sensibilizam a opinião pública. A crise econômica, idem. Mas, inegavelmente, o grande estímulo à reação negativa é o confronto político. Tanto que, bem antes dos contratempos, a simples ideia de o Rio sediar os Jogos despertava os piores instintos dos haters. Circulam até opiniões racistas segundo as quais "povos mestiços" como os brasileiros não têm competência para receber eventos internacionais de grande porte. Ou, como expressão do complexo vira-lata, quem propague que uma Olimpíada está acima do que brasileiros podem realizar, melhor investir apenas em carnaval, vaquejada, bumba-meu-boi, trio elétrico de axé, maratona de música sertaneja, procissão da Paixão de Cristo, cuspe à distância e concurso do melhor bumbum da América.

Por ignorância ou militância, os haters declaram nas redes sociais sua repulsa aos Jogos. Muitos torcem para que sejam um desastre monumental, alguns até fazem a apologia de tragédias apocalípticas.

Pelo mesmo motivo, o engajamento político-partidário, a mídia empresarial ajudou a criar o clima de horror. Tanto agora, em 2016, quanto no Mundial de 2014. É até curioso observar, nos dois casos, uma tosca dualidade "jornalística'. Nos cadernos políticos e nos artigos dos colunistas, a Copa e os Jogos são bombardeados. Nos cadernos esportivos, por força dos patrocínios, do inegável interesse econômico vinculado a eventos desse porte e em nome dos leitores que valorizam as competições, a Olimpíada, assim como aconteceu na Copa, é tratada com o devido foco na importância esportiva e no brilho dos atletas.

Nas últimas semanas, surgiram vários problemas em obras ligadas aos Jogos. Lamentavelmente, a entrega de instalações às vésperas das competições comprometeram acabamento, testes, ajustes finais nos equipamentos etc. O atraso cobra seu preço. Caso os prazos fossem cumpridos, haveria o tempo natural e necessário para a correção das falhas. Sâo risco reais.

Por outro lado, há manifestações, protestos e ameaças de greves. São grupos que têm suas reivindicações reprimidas e aproveitam o evento para torná-las públicas. Que não lhes sejam negados os direitos legítimos, mas é igualmente legítimo esperar que passem suas mensagens sem interferir nas competições. Milhões de pessoas irão às arenas e mais de 1 bilhão de espectadores em todo o mundo verão a Rio 2016 pela TV e via Internet. São direitos que devem ser igualmente respeitados.

Os atletas, a razão de tudo, começam a chegar à cidade.

Espera-se que conquistas, recordes, pódios e medalhas tomem o lugar do mimimi politico.

A Rio 2016 está aí.  Os haters já encheram o saco.



Bombeira faz fotos sensuais e recebe pena de prisão por oito dias. Fotógrafo Arnaldo Belotto, autor do "Projeto Velvet", que focaliza a beleza das mulheres comuns, é chamado a depor

Lilian Villas Boas/Reproduçõa Facebook

Reprodução Facebook

O site Blasting News reproduziu uma das fotos do ensaio vetado e que agora faz parte do processo. 

A bombeira Lilian Vilas Boas, 32, foi estrela por algumas horas. Ela posou para um ensaio fotográfico sensual assinado por Arnaldo Belotto, que pretendia destacar a beleza de mulheres comuns sem o uso de photoshop.
As fotos foram postadas no site projetovelvelt.com.br. Uma delegada civil do Rio teria acessado o material e denunciado o fato ao comando do 7º Grupamento do Corpo de Bombeiros do Paraná, guarnição da militar.
A soldada Lilian recebeu ordem de prisão por oito dias. E o ensaio foi retirado do ar. O próprio fotógrafo tem sofrido consequência. Segundo ele, já foi convocado para depor por duas vezes. A bombeira vai recorrer da decisão.
Há alguns anos, bombeiros militares do Rio de Janeiro posaram para um ousado calendário. Curiosamente, o fato não provocou reações moralistas.
Arnaldo Belotto queria focalizar o poder das mulheres comuns, mas conseguiu apenas uma reação incomum. E olha que  Brasil ainda não é Irã nem Afeganistão.

Conheça o site (para maiores) do Projeto Velvet, de Arnaldo Belotto, clique 


terça-feira, 26 de julho de 2016

Pesquisa revela: brasileiros querem antecipação das eleições presidenciais.

Uma semana depois da divulgação de controvertida pesquisa na Folha de São Paulo, o Instituto Ipsos divulga novos números: 52% querem novas eleições; 20% querem a volta de Dilma Rousseff para concluir o mandato; 16% preferem que Michel Temer permaneça; 14% pedem que Dilma volte apenas para convocar novas eleições.

A pesquisa registra também aumento na reprovação ao interino: 48% acham o governo pós-golpe ruim ou péssimo.

Outros institutos têm apurado nas últimas semanas um crescente desejo dos brasileiros por novas eleições presidenciais.

Netflix anuncia: escândalo do Panama Papers vai virar filme (não se sabe quem fará o papel dos sonegadores brasileiros)

Foto: Reprodução/ICIJ.org
por Niko Bolontrin
A Netflix vai transformar em filme um dos maiores escândalos internacionais do ano: a revelação do listão de sonegadores e de lavagem de dinheiro através de contas secretas manipuladas pelo grupo Mossack Fonseca, que tem importantes contatos com a elite brasileira, incluindo barões da comunicação.

O filme, dirigido por John Russel, será baseado em um livro dos jornalistas investigativos alemães Frederik Obermeier e Bastian Obermeyer.

O nome do longa metragem? "Panama Papers: a história de como os ricos e poderosos do mundo escondem seu dinheiro". Em muitos casos, o "seu" dinheiro não é bem deles, claro, mas produto de crimes de sonegação, desvio e lavagem.

O caso Panama Papers, que envolve inúmeras figuras brasileiras, não chegou a ter muita repercussão no Brasil e logo foi abafado do noticiário.

Além da produção da Netflix, Hollywood prepara outro filme sobre o mesmo escândalo baseado no livro "Secrecy World" do Jake Berstein. Steven Soderbergh dirigirá essa versão.

O Consórcio Internacional de Jornalistas Ivestigativos, que revelou os papéis, vai colaborar com ambas as produções.

O que não se sabe ainda é o teor das possíveis referências aos tais brasileiros donos de contas secretas ilegais. Ou, talvez, os tupiniquins nem apareçam já que há ilustres norte-americanos e europeus metidos na lavanderia panamenha.

Silvio Santos ainda está aí: em cinco anos só SBT ganha público...

A matéria está na coluna de ricardo Feltin (UOL).
"A única emissora aberta que ganhou público entre 2010 e 2015 foi o SBT. Foi um crescimento de 8,6% no share. Ou seja, 8,6% mais TVs ligadas na emissora de Silvio Santos em cinco anos. Passou de 12,7% para 13,8%.

Parece pouco, mas é um resultado excelente se comparado com o das demais emissoras brasileiras. Afinal, todas --sem exceção-- perderam participação no universo de TVs ligadas entre 2010 e 2015.

E isso, vale dizer, se forem somados o acesso a esses canais pela TV aberta como pela por assinatura".

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Trégua Olímpica: chefe da ONU pede suspensão das hostilidades em todo o mundo

Refugiada síria participa do revezamento da Tocha olímpica. Foto de Gabo Morales/ACNUR
(do site da ONU Brasil)
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo às partes envolvidas em conflito para que deponham as armas em respeito à Trégua Olímpica. O cessar-fogo foi aprovado pela Assembleia Geral da Nações Unidas para um período que vai dos sete dias antes dos Jogos Olímpicos (29) até os sete dias depois dos Jogos Paralímpicos.

Em mensagem que marca o início da Trégua Olímpica às vésperas das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu na segunda-feira (25) o fim das hostilidades em todo o mundo durante as competições. A suspensão dos confrontos foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU para um período que vai dos sete dias antes dos Jogos Olímpicos (29) até sete dias após os Jogos Paralímpicos.

“Uma pausa nos combates seria uma manifestação dos valores que os Jogos procuram promover: respeito, amizade, solidariedade e igualdade”, destacou Ban, que fez um apelo às partes envolvidas em conflito para que deponham as armas e observem o cessar-fogo.

O dirigente máximo das Nações Unidas lembrou que os “Jogos tratam, sobretudo, de quebrar recordes da capacidade humana”, motivando indivíduos e países a ir além dos limites do que se pensava ser possível.

“Com a mesma determinação, peço um estímulo para combinarmos esforços para ganhar medalhas nos campos dos Jogos e trabalhar para silenciar as armas nos campos de batalha”, afirmou o secretário-geral.

Em outubro de 2015, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução instituindo oficialmente a chamada Trégua Olímpica. A resolução foi uma iniciativa do Brasil, que sedia os Jogos, e foi copatrocinada por 180 países.

Na proposta aprovada – chamada “Esporte para o Desenvolvimento e a Paz: Construindo um mundo mais pacífico e melhor por meio do esporte e do ideal olímpico” –, é reafirmada a eficiência do esporte na promoção de diálogo e reconciliação em áreas de conflito.

A Trégua remete à tradição da Grécia Antiga que teve início no seculo VIII A.C. Em 1992, o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu recuperar a prática, cobrando de todos os países a observância da cessação de hostilidades.

Em sua mensagem, Ban Ki-moon ressaltou ainda que os Jogos Rio 2016 estão “fazendo história” como os primeiros a serem realizados na América do Sul e também por incluírem, de forma inédita, uma equipe de refugiados no conjunto de delegações que vão competir.

“Esta iniciativa mostrará a força dos refugiados ao lembrar ao mundo que temos de fazer mais para combater as causas profundas de seu flagelo. Não há maior motivo para o êxodo do que o conflito, e não poderia haver melhor demonstração de solidariedade do que observar a Trégua Olímpica”, disse.

“Que a serenidade da Chama Olímpica silencie o barulho das armas”, concluiu o secretário-geral.

Também por ocasião do início da Trégua, o presidente da Assembleia Geral, Mogens Lykketoft, afirmou que “os Jogos vão reunir atletas de todas as partes do mundo no maior dos eventos esportivos internacionais como um meio para promover a paz, o entendimento mútuo e a boa vontade entre nações e povos, metas que também são parte dos valores fundantes da ONU”.

Lykketoft disse ainda que “como uma expressão desses objetivos comuns, o Comitê Olímpico Internacional decidiu hastear a bandeira das Nações Unidas no Parque Olímpico”.

O dirigente destacou que os dois organismos internacionais têm fortalecido seus laços e apoiado esforços conjuntos nas áreas de direitos humanos, combate à pobreza, assistência humanitária, promoção da saúde, prevenção do HIV/Aids, educação de crianças e jovens, consolidação da paz e desenvolvimento sustentável.

Fonte: ONU Brasil



Turquia prende 42 jornalistas. Revista satírica é apreendida. Erdogan veste a fantasia de sultão...

Turquia: a revista satírica Leman teve uma edição apreendida. O motivo foi a capa acima. O desenho mostra a crise como se fosse um jogo. Nos textos, em versão livre, algo como "eu aposto os soldados" e "pago pra ver e aposto 50% da população".
Reprodução.
por Jean-Paul Lagarride
O jornal The Independent destacou em um título: "O fracasso do golpe na Turquia não significa uma vitória da democracia".
Em poucas palavras, a análise clara.
De fato, a democracia turca sofre agora golpes diários rumo ao fundamentalismo religioso. Calcula-se que, nas próxima semanas, o número de presos chegará a 60 mil. Há cerca de 50 mil demitidos. Juízes, militares, políticos, empresários, estudantes e jornalistas são detidos e interrogados. Já são 42 jornalistas encarcerados.
Antes mesmo da insurreição, o governo já ocupara alguns jornais mais críticos. Há centenas de sites bloqueados, canais de televisão interditados e agências de notícias vigiadas.

O semanário satírico Leman foi aprendido por lançar uma "edição do golpe" com desenhos que mostram uma grande mão que empurra soldados para enfrentar civis em oposição a outra grande mão que lança civis contra os soldados.

A Turquia sofre agora um expurgo em larga escala. E não vai sair daí um país livre mas, ao contrário, uma ditadura com alguns poucos disfarces.

A Turquia está sob estado de emergência. Na verdade, um estado de caça às bruxas.

O presidente, Recep Tayyp Erdogan, alega que atua em nome da segurança nacional.

Um conceito que os brasileiros bem conhecem da época da ditadura militar.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Gal Gadot, a nova Mulher Maravilha, é atração na Comic-Con de San Diego. Veja o trailer do filme...


por Clara S. Britto
A grande estrela da Comic-Con International San Diego foi a atriz Gal Gadot a nova Mulher Maravilha.
Além de estar presente à exibição do trailer do filme, que só estreia em 2017, Gadot circulou entre centenas de fãs fantasiadas de Mulher Maravilha. Virou a rainha do cosplay.
A atriz já chamou a atenção no filme Batman vs Superhomem, recentemente lançado, onde fez uma ponta. Gal Gadot, que foi Miss Israel em 2004 e atuou no filme “Velozes e Furiosos 4”.
VEJA O TRAILER DE "MULHER MARAVILHA" APRESENTADO NA COMIC-CON, CLIQUE AQUI

Modelos Adriana Lima e Alessandra Ambrósio serão repórteres da NBC durante a Rio 2016

por Clara S. Britto
A Rio 2016 também impacta o mundo da moda. O apresentador Ryan Seacrest, da NBC, convidou as modelos Adriana Lima e Alessandra Ambrosio (ao lado, na Maxim) para trabalhar como repórteres do canal.

A dupla, que é presença frequente em capas de revistas e passarelas internacionais, cobrirá o evento do ponto de vista da vida da cidade, de comportamento a culinária e cultura.

Além das duas tops, vem aí Gisele Bündchen, que é uma das atrações da abertura dos Jogos Olímpicos.

domingo, 24 de julho de 2016

Games e filmes em um clique...

por Clara S. Britto. 

Para os nerds ficarem ansiosos: segundo o site Mashable, a Redbox, conhecida por seus postos de locação de DVD, Blu-ray e games através de quiosques eletrônicos (no Rio há loja física da marca) está testando o Redbox Digital, que vem a ser um novo serviço de streaming e de venda eletrônica através de oferta.
Os totens eletrônicos da Redbox em vermelho vivo funcionam quase como uma "divindade" para os nerds. Infelizmente, não se popularizaram no Brasil. Quem sabe a versão streaming chegará aos trópicos.

Fox Sports: Oscar Schmidt, Robson Caetano, Djan Madruga, Dante, Carlos Honorato e a cubana Mireya Luis no time de comentaristas da Rio 2016

por Clara S. Britto
O canal Fox Sports reuniu um time de comentaristas da Rio 2016 de nível olímpico: Oscar Schmidt, Robson Caetano, Mireya Luís, Dante Santos, Carlos Honorato, Djan Madruga, Moises Cohen e, na maratona de humor, o Porta dos Fundos. O Fox Sports transmitirá em dois canais, com cerca de 300 profissionais em ação.

100% DataTreta, sem margem de erro. Ainda sobre a manipulação de pesquisa


Na sua análise, hoje, a ombudsman da Folha, Paula Cesarino Costa, admite: "A meu ver, o jornal cometeu grave erro de avaliação. Não se preocupou em explorar os diversos pontos de vista que o material permitia, de modo a manter postura jornalística equidistante das paixões políticas. Tendo a chance de reparar o erro, encastelou-se na lógica da praxe e da suposta falta de apelo noticioso".

Ela comenta a decisão da Folha de não publicar que 62% dos brasileiros defendem a renúncia de Temer e novas eleições e preferir registrar que apenas 3% querem novas eleições.

"A reação pouco transparente, lenta e de quase desprezo às falhas e omissões apontadas maculou a imagem da Folha e de seu instituto de pesquisas. A Folha errou e persistiu no erro", disse a ombudsman sobre os argumentos de Sérgio Dávila, editor-executivo do jornal, ao tentar justificar a maracutaia "jornalística".

Do site Sputink Brasil: Equipe russa autorizada a participar dos Jogos Olímpicos no Rio. Mas COI impõe condições


(do Sputink Brasil)

O Comitê Olímpico Internacional tomou a decisão de não afastar a equipe russa dos Jogos Olímpicos no Brasil, diz-se no comunicado de imprensa da organização.

Segundo a organização, serão as federações esportivas das modalidades a decidir se os atletas russos "limpos" vão ao Rio-2016 ou não. O COI espera que as federações internacionais das modalidades já tenham uma opinião relativamente aos esportistas russos, disse o presidente do COI Thomas Bach.

Entretanto, o Comitê Olímpico afirmou que qualquer esportista que tenha sido sancionado por doping no passado, mesmo que o prazo da sua desqualificação já tenha expirado, não pode fazer parte da equipe russa.

Ao mesmo tempo, a seleção de atletismo russa, exceto Klishina, não poderá competir, confirmou o COI.

O comunicado de imprensa do COI detalhou que cada esportista russo admitido a participar no Rio-2016 deve passar por testes adicionais. Se não estiver disponível para os fazer, a sua acreditação será anulada.

Bach destacou que os funcionários do Ministério dos Esportes russo não vão receber acreditação nos Jogos Olímpicos.

"Esta [decisão da COI] é também uma mensagem que incute esperança aos atletas 'limpos', de que eles têm a oportunidade de provar que são inocentes e podem participar dos Jogos Olímpicos", frisou o presidente da organização.

"O Comitê Executivo do COI decidiu em bloco sobre a participação da equipe russa. A decisão foi tomada quase por unanimidade só com uma abstenção", afirmou Bach durante a coletiva de imprensa.

Na segunda-feira (18), o chefe da comissão independente da Agência Internacional Antidoping (WADA), Richard McLaren, anunciou os resultados da sua investigação referente à violação das normas antidoping durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi. O relatório da WADA recomendou ao COI a desqualificação da Rússia dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.

LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO E VEJA ATUALIZAÇÕES DESSA MATÉRIA NO SITE SPUTINK BRASIL, CLIQUE AQUI

Nem lavou nem foi a jato...

NA FOLHA DE HOJE, UM TÍTULO QUE DIZ TUDO SOBRE DENÚNCIAS
DE CORRUPÇÃO EM SÃO PAULO. 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Deu no Midialife: "Surpresa! As revistas para adolescentes não estão mortas"

Matéria no Midialife mostra que as atuais gerações de adolescentes consomem revistas impressas e não apenas smartphones.
Embora não imunes à crise de identidade dos meios impressos, muitas revistas dirigidas aos jovens têm se mostrado capazes de alcançar seu público, evoluir e se adaptar aos novos hábitos de consumo de informações.
Uma das características das revistas para adolescentes é que os leitores e as leitoras costumam se envolver mais com o conteúdo publicado e tendem a interagir mais, e isso acontecia mesmo antes da internet, através das seções da cartas muito procuradas.
Assim, as publicações impressas que estão resistindo são aquelas capazes de promover uma forte interação do publico via web com a revista, inclusive estimulando os jovens a produzirem conteúdo através das redes sociais.

‘Chapa 4 – Plural: Em Defesa do Jornalista Profissional’ é eleita para diretoria do Sindicato

(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)

A Chapa 4 ”Plural – Em Defesa do Jornalista Profissional” foi eleita com 239 votos para comandar a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro no triênio 2016-2019. A chapa 3 “Nenhum Direito a Menos” obteve 123 votos.

Foram eleitas para o Conselho Fiscal do Sindicato as jornalistas Beth Costa (227 votos), Malu Fernandes (212 votos) e Iara Cruz (201 votos). Para a Comissão de Ética, os jornalistas eleitos foram Ana Costabile (236 votos), Angelica Bashti (228 votos), Gilberto Severo (216 votos), Celso de Castro Barbosa (213 votos) e Marco Antonio Narvaez (213 votos). Todos os candidatos vencedores são da Chapa 4.

Já nas eleições para a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a vencedora no município do Rio foi a Chapa 1 “Sou Fenaj – Em Defesa da Democracia, do Jornalismo e dos Jornalistas”, que alcançou 175 votos. A Chapa 2 “Hora de Reagir: Renovar a Fenaj em Defesa dos Jornalistas” teve 110 votos.

Para a Comissão Nacional de Ética, os jornalistas que obtiveram mais votos na cidade do Rio foram Carmen Lúcia Ribeiro Pereira (173 votos), Audálio Ferreira Dantas (158 votos), Vera Daisy Barcellos Costa (148 votos), Aloísio Morais Martins (141 votos) e Antônio Pinheiro Sales (119 votos).

O prazo de votação nas eleições para o Sindicato e para a Fenaj terminou às 20h desta quinta-feira (21/07). Durante três dias, os jornalistas associados – ativos e aposentados – puderam escolher seus candidatos em urnas fixas e itinerantes nos principais locais de trabalho da nossa categoria na cidade do Rio.

Fonte: SJPMRJ



QUEM É QUEM NA CHAPA QUE GANHOU AS ELEIÇÕES

Foto SJPMRJ


DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

 Márcio Leal, formado pela Facha, trabalhou na TV Tupi (cinegrafista/repórter cinematográfico), SBT, Manchete e TV Globo (diretor de imagens). Foi presidente do Sindicato dos Radialistas e responsável pelo jornal da entidade (1997/2003); secretário-geral da FITERT (Federação dos Radialistas); e integrou a Coordenação Executiva do FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação).

 Jorge Antonio Barros é jornalista desde 1981. Atualmente, dirige a Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Pelo Jornal do Brasil, ganhou três prêmios Esso de Jornalismo e um Carlos Castelo Branco. Pelo jornal O Globo, coordenou matérias especiais por 15 anos. Fundou e chefiou a sucursal de O Dia em São Paulo. Participou da fundação da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Especializado em segurança pública e criminalidade, é autor do blog/twitter@reporterdecrime.

 Washington Santos tem 30 anos de experiência como assessor de comunicação em entidades representativas dos funcionários do BNDES. Nos anos 1980, trabalhou para as revistas Mar, Vela e Motor, Náutica e Offshore. Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela FGV/CPDOC, especialista em Políticas Públicas e Governo e em Docência do Ensino Superior pela UFRJ, foi professor de Comunicação e Jornalismo na Universidade Estácio de Sá (graduação e pós-graduação), Facha e Unisuam. Integra há dez anos a Comissão Julgadora do Prêmio Aberje de Comunicação Empresarial. É um dos autores do livro “1973: O Ano que Reinventou a MPB”, publicado pela editora Sonora.

DIRETORIA JURÍDICA

 Bruno Quintella, jornalista da TV Globo desde 2004, onde trabalhou como produtor de reportagem dos telejornais RJTV 1ª Edição (2004-2008) e no RJTV 2ª Edição (2009-2011). Em 2013, pela GloboNews, integrou o núcleo de reportagens especiais.

 Sônia Fassini, formada em Jornalismo pela UFF, tem Especialização em Administração e Políticas Públicas. Trabalhou no Jornal do Brasil, TV Globo, TV Manchete e Rádios Tupi e Nacional. Na Rádio Roquette Pinto criou, produziu e apresentou, por cinco anos, o programa Conversa de Mulher, sobre direitos sociais, quando assessorou por 16 anos o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher/RJ. Desde 2001 está no Conselho Regional de Odontologia/ RJ, onde também produz conteúdo para o site sobre Odontologia e Saúde Bucal. Foi professora de Radialismo e Telejornalismo nas faculdades Unisuam, Castelo Branco e Centro Universitário de Barra Mansa /UBM.

Vanessa Andrade formou-se em 2005 pela UniverCidade e tem pós-graduação em Comunicação Integrada pela ESPM. Desde 2011 integra a equipe de Comunicação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e atualmente coordena a Assessoria de Imprensa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Filha do cinegrafista Santiago Andrade, morto em fevereiro de 2014 vítima de um rojão durante manifestação na Central do Brasil, passou pelas redações das TVs Bandeirantes e RedeTV, e pela Rádio CBN.

 DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO

 Tania de Athayde é formada em Jornalismo pela Unisuam (1979). Atuou como assessora de imprensa executiva na TV Studios (atual SBT), Cruz Vermelha Brasileira, Micheline Christophe Comunicação, Rede Manchete, Kinderdorf Brasil, Bloch Editores, Rede Record, Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Rio de Janeiro e Prefeitura de São João de Meriti. É roteirista e produtora da TV PM, emissora online da Policia Militar do Estado do Rio, além de dar plantão na assessoria da entidade. Como freelancer, fez reportagens para revistas (Bloch Editores), vídeos institucionais, produção de notícias no SBT, além de trabalhos em assessoria.

 Lúcia Guerra formou-se em Jornalismo na Faculdade Hélio Alonso e também tem formação em História. Começou no Jornalismo em 1985, na função de revisora do extinto Jornal do Brasil. Em seguida trabalhou em pesquisa no O Dia (1990 a 1996). De 1996 a 2002 exerceu a função de coordenadora de Comunicação Social do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio de Janeiro (Sind-Justiça). Em 2003 assumiu o cargo de chefe de reportagem do GNT/Gobosat. Em 2005 retornou ao O DIA como repórter de Polícia. Desde 2007 trabalha na Assessoria de Imprensa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Cristina Miguez é graduada em Jornalismo pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Estratégias e Administração de Marketing. Com rápida passagem por redações (Última Hora, Rádio Alvorada, EPTV/TV Globo, agência de notícias BR Press), firmou sua carreira em assessoria de imprensa, onde atua há mais de 25 anos. Atualmente, é professora titular do Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam) e assessora de imprensa da SB Comunicação.

DIRETORIA DE FORMAÇÃO

Carmen Pereira é professora de Jornalismo desde o final dos anos 1980. Começou a atuar nos anos 1970 nos principais veículos de comunicação do Rio de Janeiro. Na década de 1980 trabalhou em diversas assessorias de comunicação. Desde os anos 1990 trabalha no Governo do Estado do Rio. Foi assessora do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM) e do Conselho Estadual de Cultura. No SJPMRJ já integrou a Comissão de Ética e na FENAJ foi presidente da Comissão Nacional de Ética e diretora do Departamento de Educação e Formação Profissional.

Fabio Tubino, jornalista e professor, é mestre em História, Memória e Documento pela UniRio e pós-graduado em Gestão de Eventos e Administração e Marketing Esportivo. No mercado do Jornalismo desde 1985, trabalhou em diversos veículos, cobrindo três Copas do Mundo de Futebol, um Pan-Americano, uma edição dos Jogos Mundiais Militares e mais de 18 eventos esportivos pelo mundo. É autor do “Dicionário Enciclopédico Tubino do Esporte”. Na carreira acadêmica atua há 17 anos. Leciona as disciplinas História do Esporte e Jornalismo Esportivo na Pós de Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte da Facha/Igec.

Cláudia Freitas é formada pela Unisuam e pós-graduada em Jornalismo Cultural pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Tem se dedicado de forma integral, nos últimos 23 anos, ao Jornalismo, com reportagens publicadas no Brasil e no exterior. Foi repórter em veículos de comunicação na Baixada Fluminense, São Paulo e atuou em projetos especiais de Comunicação em Angola. Trabalhou na TV Band Rio e no Jornal do Brasil, nas editorias Cidade, Segurança Pública e Política. Assina, atualmente, matérias especiais para portais e atende a uma assessoria de imprensa na esfera política, com criação e edição de conteúdo online. Nos anos de 2015 e 2016 teve três reportagens finalistas no Prêmio República de Valorização do Ministério Público Federal.

 DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E COMBATE ÀS OPRESSÕES

 Marcos Pereira é atuante no movimento sindical. Trabalhou como jornalista no Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro, entre outros. Foi também assessor de imprensa da Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro). Atualmente é assessor do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio.

 Douglas Pereira é profissional da área de Comunicação desde 1984. Já trabalhou no Jornal dos Sports e por alguns períodos no O Dia e no Lance. Também foi assessor de comunicação nos sindicatos dos trabalhadores dos Correios e dos Metalúrgicos. Recentemente trabalhou como programador visual no Sindicato dos Professores da UFRJ, além de outras empresas e gráficas.

 Françoise Vernot é jornalista, roteirista, redatora, produtora de vídeos e assessora de imprensa. Múltipla, trabalhou em Bloch Editores (Sétimo Céu e Desfile), O Globo, Cia Vale do Rio Doce (Vídeos e Jornal da Vale), O Globo, TV Globo, TVE, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Câmara Federal, Canal Saúde (Fiocruz), dentre muitos outros locais. Recebeu prêmios por trabalhos realizados na Bélgica, Espanha e Argentina.

CONSELHO FISCAL

Beth Costa, jornalista profissional da área de televisão, começou a carreira na TV Cultura de São Paulo. No Rio, trabalhou na TV Band, SBT, TV Manchete e TV Globo. Com vasta experiência sindical, foi a primeira mulher presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio e da FENAJ. Foi membro do Comitê Executivo da Federação Internacional dos Jornalistas, tendo sido, até novembro passado, a Secretária Geral da FIJ. A primeira mulher nessa posição em 90 anos daquela entidade.

Iara Cruz tem mais de 40 anos de experiência no jornalismo. Trabalhou no Jornal do Brasil, O Globo, Última Hora, Luta Democrática e fez house organs. Foi redatora responsável pelas revistas masculinas da Editora Vecchi, fez rádio e televisão, atuando na Educativa (hoje TV Brasil), Manchete e TV Globo (editora-chefe da pauta; produção da Editoria Rio; e criação do Bom Dia Rio e Globo Comunidade). Hoje atua na TV Alerj. Na área de assessoria de comunicação, trabalhou para a Embratel, para a Sociedade Brasileira de Anestesiologia e para o Instituto de Segurança Pública.

Malu Fernandes trabalhou na TV Globo, Rádio Globo, O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil, onde ganhou um Prêmio Esso. É assessora de imprensa. Entre as empresas atendidas está a Petrobras, onde gerenciou a crise da CPI em 2009, pela CDN. Como resultado, foram conquistados dois prêmios internacionais: o Gold Quill Awards 2010 (International Association of Business Communicators) e o Golden World Awards 2010 (International Public Relations Association) pelo Blog Fatos e Dados, com o qual contribuiu com textos e auditoria. Formada em Jornalismo e Direito, fez Pós-Graduação em Marketing, MBA em Management e Especialização em Comunicação Empresarial. É embaixadora do Reinventar Jornalistas RJ, realizado na ABI. 

COMISSÃO DE ÉTICA

Ana Maria Costabile, diretora financeira da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), foi diretora de redação na GNT/Globosat, editora de Internacional do Jornal Nacional, editora-chefe da TV Manchete, chefe de reportagem da TV Bandeirantes-Rio, editora-chefe do Programa Sem Censura, redatora do Caderno B do JB, redatora da Rádio Globo e professora de Telejornalismo da UniverCidade e da Gama Filho.

Angélica Basthi é jornalista há mais de 20 anos e mestre em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da UFRJ. Trabalhou em veículos como Rádio MEC, no Grupo Manchete/Bloch Editores, Tribuna da Imprensa, Gazeta Mercantil e outros. É co-fundadora da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Rio de Janeiro (Cojira-Rio/SJPMRJ). Autora do livro “Pelé, estrela negra em campos verdes”, Editora Garamond (2008), e do “Guia para Jornalistas sobre Gênero, Raça e Etnia” (2011), da ONU Mulheres e Fenaj. Foi também coordenadora geral do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento. Hoje é coordenadora de comunicação da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA).

Celso de Castro Barbosa é jornalista por vocação. Começou como datilógrafo da Assessoria de Imprensa da TV Globo, em 1976, onde publicou seus primeiros releases. Depois de formado atuou como editor de texto da TV Globo, Abril Vídeo, Manchete, redator de publicidade da Globo, repórter da Tribuna da Imprensa, do Jornal do Brasil, da Folha de São Paulo, do Globo. Foi subeditor de Cidade do JB, onde também foi repórter, redator do Globo, editor do G-1, redator da rádio JB e editor de texto de campanhas políticas. Atualmente é freelancer.

Marco Antônio Narvaez, repórter cinematográfico há 40 anos, começou na antiga TV Educativa, depois foi para a TV Bandeirantes. Trabalhou por 15 anos na TV Globo, onde participou de importantes coberturas nacionais e internacionais. Em seguida, teve passagens pelo SBT, TV Manchete, Rede TV e Rede Record. Foi correspondente de emissoras estrangeiras. Hoje é freelancer na Globosat.

Gilberto Severo trabalhou 10 anos como repórter e editor de Saúde, Cultura, Economia e Agronegócio nos jornais ABC e NH (Grupo Editorial Sinos) e Editora Centauro. Desde 1997 atua na implementação de Planos de Comunicação Empresarial. Tem experiência nas áreas de Tecnologia, Economia, Cultura, Serviços, Esportes e Terceiro Setor. Foi gerente de atendimento à Imprensa da Globalstar, Repsol, Grupo Bradesco Seguros, AFS Intercultura Brasil, SESC Rio, CesceBrasil, TIM, Brookfield Shopping Centers e Shopping Iguatemi.

Fonte: SJPMRJ

"Derrama, senhor": Fábio Porchat toma um susto na Record...


Está no You Tube desde ontem a chamada promocional do novo programa de Fábio Porchat, na Record.
É hilária.
No vídeo, o humorista autotrola o fato de estar na emissora do bispo. O humor inovador do Porchat merece toda sorte do mundo no seu talk show previsto para ir ao ar após a Rio 2016.
Em entrevista, ele já revelou que terá "total liberdade".
Será? Liberdade total na Record é como o comerciante que responde ao ser perguntado sobre um produto: "tem mas tá em falta".
O controle moral e religioso da emissora costuma emitir fortes vibrações de fé sobre o jornalismo e a linha de shows da casa (Xuxa que o diga).
Vale esperar a estreia para aferir se Fábio se converte em concessões ou se a Record vai descer do púlpito.
De qualquer forma, a ironia da chamada até que poderia ser um bom sinal.

VEJA NO YOU TUBE A CHAMADA DO "PROGRAMA DO PORCHAT", 
CLIQUE AQUI

Adelzon Alves: roda de samba pede a volta ao ar do "Amigo da Madrugada". Vai ser na segunda-feira, dia 25, na Rua Gomes Freire, em frente ao prédio da EBC

Foto EBC


Reprodução/Blog Marceu Vieira

por Marceu Vieira

Caros doutores Roberto Marinho e Assis Chateaubriand.

Escrevo aos senhores, que foram donos do Brasil e tiveram os políticos sob seus pés – os maus políticos, vá lá, o que tornou suas biografias ainda mais interessantes -, bom, escrevo aos senhores como um último recurso.

Adelzon Alves, 76 anos, 77 daqui a pouco, 55 deles à frente de microfones de rádio, o nosso Adelzon, patrimônio da radiofonia brasileira, profissional que, de modo sobrenatural, consegue reunir excelência e bondade, o Adelzon, enfim, está fora do ar desde a última terça-feira, 20 de de julho.

Isso é um absurdo. Peço a ajuda dos senhores.

Na verdade, já era quarta quando foi ao ar pela última vez. Porque, como os senhores devem se lembrar – mais ainda o doutor Roberto, que foi patrão dele -, Adelzon é o “amigo da madrugada”. Apresenta, com este nome, “Amigo da Madrugada”, um programa desde 1966.

Caso o doutor Chatô não recorde, pois se foi daqui em 1968, e só conviveu dois anos com o sucesso do Adelzon, rogo ao doutor Roberto que confirme a minha descrição. Adelzon Alves é o principal radialista da história da MBB (Música Boa Brasileira). Trabalhou na Rádio Globo por 26 anos. Teria saído de lá (perdoe a indiscrição, doutor Roberto) depois que um sambista cismou de criticar a construtora Odebrecht no ar.

No dia seguinte, segundo relato de gente da época, o Adelzon nem da portaria da emissora da Rua do Russel 434 pôde passar. Águas passadas, doutor Roberto, o tempo as absorve e as absolve – e desconfio mesmo que o senhor não permitiria coisa assim hoje em dia, se por aqui ainda estivesse.

Adelzon é um homem pobre, espero que ele releve a minha inconfidência. Vinha ganhando um salário inacreditável na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), braço do governo federal a que a Rádio Nacional, onde ele trabalha, está submetido.

Aliás, trabalhava. O contrato furreca dele, de R$ 5 mil mensais brutos, não descontados o que ele paga mensalmente de ISS e a um contador, expirou dia 20 – e a EBC não quis renová-lo. A estatal alegou que o país está em crise, que o orçamento da emissora anda prejudicado, e expurgou o nosso “amigo da madrugada”.

Doutor Roberto, doutor Chatô, não duvidem de mim. Adelzon, que nem celular tem, nunca tirou férias, nem descansou em feriado. Mora na Pedra de Guaratiba, bairro humilde da Zona Oeste do Rio, e, até anteontem, ia trabalhar todas as noites de trem. Tomava um ônibus até Santa Cruz, e dali embarcava no comboio da SuperVia.

Na volta, depois de três horas de programa, da meia-noite às 3h, caminhava até a Central do Brasil pra pegar um BRT. Chegava em casa às 5h da manhã. Nunca reclamou disso. À família, sempre disse ter um compromisso com a “música brasileira verdadeira”.

Peço ajuda aos senhores pra que intercedam, daí, de onde estão agora, e este crime de lesa-música seja revertido.

Em plena era das descobertas de imensas corrupções, quando milhões de reais públicos são desviados pra contas na Suíça, e outros bilhões igualmente nossos financiam as Olimpíadas do Rio ou maluquices como a Hidrelétrica de Belo Monte, não é possível que não haja R$ 5 mil no orçamento da EBC pra manter no ar o programa do Adelzon.

Nesta segunda-feira, 25 de julho, ao meio-dia, uma roda de samba promete se formar na Rua Gomes Freire, Centro velho do Rio, em frente ao prédio da EBC, num protesto contra atitude tão mesquinha de subalternos do governo provisório de Michel Temer.

Doutor Roberto, doutor Chatô, os senhores, que foram donos do Brasil e souberam como ninguém criar e conduzir o poder das rádios, os senhores precisam nos ajudar nesta causa.

O Adelzon, sabe bem o doutor Roberto, foi contratado pela Globo, em 1964, pra falar de ieieiê e jovem guarda. No entanto, pôs no ar sambistas do morro, como Cartola, Candeia, Nelson Cavaquinho, Zagaia, Silas de Oliveira, Geraldo Babão, Djalma Sabiá…

O Adelzon, praticamente, lançou Paulinho da Viola e Martinho da Vila.

Coisa parecida, doutor Chatô, com o que fez na sua querida (e nossa também) Rádio Tupi o locutor Salvador Batista.

Adelzon doou ao Brasil o sucesso de Clara Nunes. Lançou João Nogueira (saudade), Roberto Ribeiro (saudade também) e ainda Dona Ivone Lara e ainda Wilson Moreira e ainda tantos e tantos mais.

No programa dele, despontaram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, muita gente. Não é possível que façam com ele o que estão fazendo agora.

No início dos anos 1970, Adelzon pôs em seu programa o eterno e grandioso Jackson do Pandeiro – e o resultado foi que a música nordestina se reaqueceu, e Jackson perdurou oito anos com nosso radialista no ar. Graças a esse gesto, vieram novas gravações de Luiz Gonzaga, só pra citar mais um mito.

Doutor Roberto, doutor Chatô, conto com os senhores, que foram donos do Brasil e souberam fazer rádios como ninguém, e tiveram sob seus pés os políticos – sobretudo, os maus e os mesquinhos e os avarentos. Conto com os senhores.

O Adelzon, que é figura maior e iluminada e desapegada das coisas terrenas, não está pedindo ajuda, nem nada. Quem estamos somos nós. Humildemente, somos nós. Em nome do bom rádio brasileiro, humildemente, somos nós.

Com respeito, acolham este tão sincero rogo e aceitem, por favor, o cumprimento, embora desimportante, deste cronista digital.

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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Show de Michelle Obama quebra a internet...


por Clara S. Britto
Faz sucesso na web o vídeo em que Michelle Obama participa do quadro "Carpool Karaoke" do programa "The Late Show witch James Corden". A primeira-dama dos EUA canta Beyoncé e Stevie Wonder. Michelle afirma que sete anos e meio de Casa Branca já é um tempo mais do que suficiente. E já comemora a liberdade que a família vai ganhar ao fim do mandato de Barack Obama.
VEJA O VÍDEO DE MICHELE OBAMA, CLIQUE AQUI