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quarta-feira, 2 de junho de 2021

150 mil camisinhas olímpicas para os atletas... Tóquio vai tremer à noite



Olympic Village: centro de convivência e parte das instalações para atletas.
Fotos Japanese Olympic Committee

por Niko Bolontrin

A Olimpíada de Tóquio deverá receber 11 mil atletas de 205 nações. Ou um pouco menos. Até a abertura, em 23 de julho, alguns países estarão observando a situação da pandemia no Japão e é possível que desistam ou reduzam delegações. Apesar disso, o Comitê Olímpico local está trabalhando para fazer desses jogos com protocolos especiais um sucesso possível. 

Até mesmo no item sexo 

Sabe-se que os jovens atletas carregam nos corpos uma sopa de testosterona. Daí, os organizadores distribuirão 150 mil camisinhas aos competidores hospedados da Vila Olímpica. Cada um receberá em torno de 13 camisinhas. Diante das tradições noturnas nos alojamentos, esse é um procedimento que se repete a cada edição dos Jogos de Verão e de Inverno. Ao mesmo tempo, estarão em vigor normas rígidas que determinam que os atletas devem manter distância de dois metros, evitar cumprimentos, beijos e abraços. Há quem critique o Comitê e alegue que a avalanche de camisinhas gratuitas envia uma mensagem contraditória: a função básica dos preservativos não combina com o distancimento.  De qualquer forma, impedir que a Cidade Olímpica trepide à noite é tarefa difícil para os chefes das delegações. 

Um adendo: Tóquio apresenta números conservadores. Em 2016, nos Jogos do Rio, foram distribuídas 450 mil camisinhas. Três vezes mais do que na Olimpíada de Londres 2012 e o triplo do que a Terra do Sol Nascente oferecerá aos atletas e técnicos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Atletas, ontem e hoje. Eles continuam os mesmos, mas os seus uniformes... Site compara fotos de Olimpíadas do passado com as imagens da Rio 2016...

Você viu centenas ou milhares de imagens da Rio 2016. O site Distractify resolveu comparar algumas fotos da atual Olimpíada com cenas dos Jogos de 1908 e de de 1896. Veja como os atletas mudaram...
Ginasta versão 2016

A mesma modalidade em 1908

Arqueiro do Século 21 e...

... "colega" no começo do século passado

O estádio dos Jogos do Rio e...

.... a "arena" de 1896, na Grécia. Fotos: Reproduções do Distractify/Link abaixo

VEJA A MATÉRIA COMPLETA NO SITE DISTRACTIFY, CLIQUE AQUI

sábado, 30 de julho de 2016

Rio 2016: "Antídoto contra o terror e o clima de agressão"


Olimpíada e superação

por Osias Wurman (para O Globo)

 A melhor resposta ao difícil momento de conturbação por que passa o mundo será o espírito olímpico de confraternização que o Rio hospedará, a partir do próximo dia 5, na Olimpíada. Será um ótimo momento para enaltecer a excelência humana através do esporte, com destaque para os Jogos Paralímpicos, momento exemplar da superação humana.

Para os jovens, a maioria dos 2,5 bilhões de telespectadores em nível mundial, será dada uma sugestão subliminar de que a convivência desportiva, pacífica e apolítica é a melhor forma de coexistir entre os diferentes.

A Olimpíada é o melhor antídoto para o espírito venenoso que alimenta o terror e o clima de agressão, das mais diversas origens, nos quatro cantos do mundo. O Brasil, exemplo ímpar da convivência pacífica entre os mais diferentes segmentos do gênero humano, será projetado mundialmente.

É preciso reconhecer o esforço hercúleo, realizado por todos que se empenharam em construir e organizar o megacertame dos próximos dias.

As falhas ocorrem em acontecimentos de envergadura muito menor do que de uma Olimpíada. O importante é a vontade de acertar, que, no caso brasileiro e carioca, é flagrante e notória. Como brasileiro, estou empolgado com a proximidade deste evento que, certamente, entrará para a história do país.

As competentes autoridades de segurança e inteligência garantirão a total tranquilidade para todos os visitantes e para a cidade como um todo. Isto já está provado com a recente detenção de supostos simpatizantes das práticas de atos radicais. Temos o que há de melhor no mundo em termos de tecnologia e informação, provido pelo intercâmbio entre o Brasil e os mais desenvolvidos serviços de inteligência internacional.

A cidade do Rio sofreu uma verdadeira cirurgia plástica, que a coloca com aspecto revitalizado, inovador e moderno. As ruas já começam a se enfeitar com a presença colorida e alegre de turistas que chegam para participar da maior festa do esporte.

Como filho de imigrantes poloneses que vieram para o Brasil na década de 30, fugidos do antissemitismo que envenenou sua pátria natal, tenho muito orgulho em divulgar que, pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, será prestada uma homenagem pública e oficial, na sede do governo do Rio, situada no Palácio da Cidade, em memória dos 11 atletas judeus israelenses que foram assassinados pelo terror na Olimpíada de Munique, em 1972. Na cerimônia, serão acesas 11 chamas que brilharão em lembrança dos atletas vitimados pelo ódio sem limites, e estarão presentes ao ato duas viúvas dos homenageados.

Esta mescla de valores nos traz a certeza de que, com a esperada dedicação, superação, convivência e reverência à memória, nós jamais esqueceremos a Olimpíada do Rio.

Osias Wurman é cônsul honorário de Israel

terça-feira, 26 de julho de 2016

Trégua Olímpica: chefe da ONU pede suspensão das hostilidades em todo o mundo

Refugiada síria participa do revezamento da Tocha olímpica. Foto de Gabo Morales/ACNUR
(do site da ONU Brasil)
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo às partes envolvidas em conflito para que deponham as armas em respeito à Trégua Olímpica. O cessar-fogo foi aprovado pela Assembleia Geral da Nações Unidas para um período que vai dos sete dias antes dos Jogos Olímpicos (29) até os sete dias depois dos Jogos Paralímpicos.

Em mensagem que marca o início da Trégua Olímpica às vésperas das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu na segunda-feira (25) o fim das hostilidades em todo o mundo durante as competições. A suspensão dos confrontos foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU para um período que vai dos sete dias antes dos Jogos Olímpicos (29) até sete dias após os Jogos Paralímpicos.

“Uma pausa nos combates seria uma manifestação dos valores que os Jogos procuram promover: respeito, amizade, solidariedade e igualdade”, destacou Ban, que fez um apelo às partes envolvidas em conflito para que deponham as armas e observem o cessar-fogo.

O dirigente máximo das Nações Unidas lembrou que os “Jogos tratam, sobretudo, de quebrar recordes da capacidade humana”, motivando indivíduos e países a ir além dos limites do que se pensava ser possível.

“Com a mesma determinação, peço um estímulo para combinarmos esforços para ganhar medalhas nos campos dos Jogos e trabalhar para silenciar as armas nos campos de batalha”, afirmou o secretário-geral.

Em outubro de 2015, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução instituindo oficialmente a chamada Trégua Olímpica. A resolução foi uma iniciativa do Brasil, que sedia os Jogos, e foi copatrocinada por 180 países.

Na proposta aprovada – chamada “Esporte para o Desenvolvimento e a Paz: Construindo um mundo mais pacífico e melhor por meio do esporte e do ideal olímpico” –, é reafirmada a eficiência do esporte na promoção de diálogo e reconciliação em áreas de conflito.

A Trégua remete à tradição da Grécia Antiga que teve início no seculo VIII A.C. Em 1992, o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu recuperar a prática, cobrando de todos os países a observância da cessação de hostilidades.

Em sua mensagem, Ban Ki-moon ressaltou ainda que os Jogos Rio 2016 estão “fazendo história” como os primeiros a serem realizados na América do Sul e também por incluírem, de forma inédita, uma equipe de refugiados no conjunto de delegações que vão competir.

“Esta iniciativa mostrará a força dos refugiados ao lembrar ao mundo que temos de fazer mais para combater as causas profundas de seu flagelo. Não há maior motivo para o êxodo do que o conflito, e não poderia haver melhor demonstração de solidariedade do que observar a Trégua Olímpica”, disse.

“Que a serenidade da Chama Olímpica silencie o barulho das armas”, concluiu o secretário-geral.

Também por ocasião do início da Trégua, o presidente da Assembleia Geral, Mogens Lykketoft, afirmou que “os Jogos vão reunir atletas de todas as partes do mundo no maior dos eventos esportivos internacionais como um meio para promover a paz, o entendimento mútuo e a boa vontade entre nações e povos, metas que também são parte dos valores fundantes da ONU”.

Lykketoft disse ainda que “como uma expressão desses objetivos comuns, o Comitê Olímpico Internacional decidiu hastear a bandeira das Nações Unidas no Parque Olímpico”.

O dirigente destacou que os dois organismos internacionais têm fortalecido seus laços e apoiado esforços conjuntos nas áreas de direitos humanos, combate à pobreza, assistência humanitária, promoção da saúde, prevenção do HIV/Aids, educação de crianças e jovens, consolidação da paz e desenvolvimento sustentável.

Fonte: ONU Brasil