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sexta-feira, 8 de junho de 2018

No próximo domingo, dia 10, o MAM-Rio abre para o público a exposição "Escrever com a Luz", do diretor de Fotografia Vittorio Storaro


Vittorio Storaro, 77, tem três Oscar na estante. Sua luz está em filmes como Ultimo Tango em Paris, Apocalipse Now, Reds e O Pequeno Buda.

O MAM-Rio recebe a exposição "Escrevendo com a Luz", realização da Oberon Media e do MAM Rio, em colaboração com a Associação Brasileira de Cinematografia – ABC, Instituto Italiano de Cultura, TV Globo, Cinemar, RioFilme, Naymar, Visom Digital e Grupo Estação. Exibição de documentários e mostra de filmes completam a temporada carioca de Storaro que, na segunda-feira, fará uma palestra na Cinemateca do MAM para profissionais associados e convidados.
MAIS INFORMAÇÕES AQUI

terça-feira, 21 de março de 2017

Em nome do deboche e do prazer, livro tira a pornochanchada do armário acadêmico

por Ed Sá

Quando moralistas emplacam suas teses em um país, o resultado é autoritarismo, preconceito, restrições e perseguições. Um vento desses varre o Brasil com impactos na mídia e nos meios acadêmicos. 

Assim como, nos tempos da ditadura, o pensamento conservador impôs às escolas a esdrúxula disciplina de "Moral e Cívica", a onda direitista atual plantou uma reforma do ensino médio segundo a qual é proibido pensar. A onda moralista é, agora, acelerada pela influência das religiões fundamentalistas a caminho de um talibanismo tropical.






Pesquisadores paulistas acabam de lançar uma coletânea sobre um fenômeno de comunicação que desafiou alguns padrões da época da ditadura: a Pornochanchada. No escurinho do cinema, a temática erótica a atraia multidões. Na vida real, os jornais divulgavam casos como o de um deputado mineiro que incomodado com as saias curtas das estudantes subiu à tribuna da Assembleia e fez um longo discurso pedindo duras leis, multas e até prisão para quem exibisse coxas em praça pública. A frase final do pronunciamento, dita a berros patrióticos, foi um brado de moralismo: "Ninguém levanta a saia da mulher mineira".

Claudio Bertolli Filho e Muriel Emídio P. do Amaral, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), 
abordam no livro"Pornochanchando: em nome da moral, do prazer e do deboche", que conta com 15 artigos de pesquisadores das áreas da Ciência e Comunicação o que chamam de o "confronto esquecido: pornochanchada x moral e civismo. Apesar de celebrar a transgressão, os textos não deixam de apontar os estereótipos de filmes, sejam de classe ou de gênero.  

O livro "Pornochanchando: em nome da moral, do prazer e do deboche" pode ser acessado gratuitamente no site da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac), da Unesp (link abaixo). Para quem preferir a versão impressa, é só aguardar: a Cultura Acadêmica vai lançar o livro nos próximos dias. CLIQUE AQUI PARA LER GRATUITAMENTE 

domingo, 24 de julho de 2016

Games e filmes em um clique...

por Clara S. Britto. 

Para os nerds ficarem ansiosos: segundo o site Mashable, a Redbox, conhecida por seus postos de locação de DVD, Blu-ray e games através de quiosques eletrônicos (no Rio há loja física da marca) está testando o Redbox Digital, que vem a ser um novo serviço de streaming e de venda eletrônica através de oferta.
Os totens eletrônicos da Redbox em vermelho vivo funcionam quase como uma "divindade" para os nerds. Infelizmente, não se popularizaram no Brasil. Quem sabe a versão streaming chegará aos trópicos.

sábado, 8 de novembro de 2014

Os drones estão chegando (e filmando)...

*
por Omelete
Tava demorando. Acaba de ser lançado o primeiro filme pornô gravado inteiramente com câmera instalada em um drone. O pioneiro é um cineasta de Nova York, Brandon LaGanke. São imagens gravadas em campos e praias. Estavam previstas cenas em zonas urbanas mas foram canceladas devido à hostilidade de alguns moradores, mas nada a ver com o foco das filmagens. É que, nos Estados Unidos, é cada vez maior a reação da população aos drones que sobrevoam suas casas.
Em defesa da privacidade, algumas pessoas estão abatendo drones a tiros. Se quiser, e se for maior de idade, você pode ver o trailer do filme. Chama-se Drone Bonning. Tire as crianças da sala, embora as cenas sejam mostradas de grande altitude, e nada explícitas. Clique AQUI

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Aeromoça demitida sob pretexto de usar uniforme justo demais é capa de revista

Reprodução Facebook
Jaque Jatai causou "turbulência" a bordo. Foto Divulgação

por Omelete
A comissária de bordo Jaque Jatai, 27, conta que foi demitida da TAM porque a chefia achou seu uniforme apertado demais. Jaque, que move um processo trabalhista contra a empresa, alega que estava vestida igualzinho às demais aeromoças, só que o seu quadril tem 103cm de envergadura de asa a asa. Impedida de decolar, a Jaque Airways vai provocar turbulência em terra mesmo; ela aterrissou com sua aerodinâmica na capa da edição da Sexy de outubro. Jaque está, digamos, no tôpo da cadeia alimentar de uma espécime que surgiu nos anos 30. Um enfermeira que queria voar mas não sabia pilotar convenceu uma companhia aérea a incluí-la na tripulação para atender aos passageiros mais nervosos e a eventuais emergências. A idéia pegou. Outras companhias viram na "enfermeira de vôo" uma maneira de popularizar o transporte aéreo e vencer a resistência dos mais medrosos: ter no ar uma mulher, considerada mais frágil, daria segurança aos usuários. A pioneira foi Ellen Church que teve o mérito de criar a profissão mas certamente não influiu nas fantasias masculinas que passaram a rondar, depois, as moças de bordo. Com o fim da Segunda Guerra e a intensificação dos vôos transoceânicos, que então atendiam uma elite, as companhias trocaram as "enfermeiras" por jovens elegantes, geralmente com cursos superior, sedutoras, sorridentes e atenciosas. Foram essas meninas, nos anos 50, que deram asas às fantasias e inspiraram Hollywood. Hoje, em tempo do politicamente correto, o rótulo incomoda sindicatos. Respeito é bom e elas gostam. 
As viagens de avião também perderam parte do charme dos anos dourados. Em geral, o mau humor substituiu a gentileza. Barra de cereal e amendoim mofado entraram no lugar dos menus requintados e até o espaço entre as poltronas da classe econômica virou fantasia. 
As comissárias estão a bordo ainda. Você pode até desviar o olhar do filme que está na tela e arriscar uma olhada discreta, sem contato visual, sem encarar com insistência. Mas do que isso, é assédio. Um crime que pode lhe custar um processo e a viagem. 
Ela inventou a profissão de aeromoça, mas não o mito das musas voadoras. Reprodução

Nos anos dourados, charme e elegância. Foto Reprodução Internet

Antes da Segunda Guerra, elas já enfeitavam as tripulações, embora o
figurino não ajudasse. Foto Reprodução Internet.
   


Hollywood, com várias comédias românticas dos anos 50/60, ajudou a construir a fantasia.

Dois filmes relativamente recentes ainda investiram no mito. Um sobre a lendária Panam e outro, "Voando Alto", dirigido  pelo brasileiro Bruno Barreto,   
...com a loura Gwyneth Paltrow. Foto Divulgação