Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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quinta-feira, 2 de março de 2017
Sindicato questiona direção da EBC por censura no Carnaval
(do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal)
"O Sindicato dos Jornalistas torna público seu questionamento a direção de jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação sobre a orientação às redações para que durante o carnaval os jornalistas da empresa não cubram temas políticos, não fazendo sequer imagens de faixa e cartazes críticas a políticos e governos.
É dever deste Sindicato zelar pelo código de ética da categoria segundo o qual o jornalismo deve se pautar por uma cobertura equilibrada, retratando os acontecimentos sem preconceitos, direcionamentos e dando espaço à pluralidade de vozes na sociedade.
Princípios como diversidade, pluralidade, equilíbrio, independência dos governos de plantão estão presentes na própria Lei de criação da empresa (Lei 11.652/2008). Eles também constam do Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação.
A posição da direção da empresa de veto e o direcionamento contra protestos questionadores e satíricos da sociedade, que fazem parte da cultura do carnaval, de qualquer matriz ideológica, é algo que fere as normas supracitadas e vai de encontro ao que a Comunicação Pública deve ser.
Reiteramos publicamente o pedido de esclarecimentos à direção da EBC".
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Leda Nagle e Laerte Rímoli, que demitiu a jornalista da TV Brasil, trocam acusações em rede social...
O site do jornalista Sidney Rezende revela mais um capítulo da demissão da apresentadora Leda Nagle, da TV Brasil.
(do SRzd)
A demissão da apresentadora do programa “Sem Censura”, da TV Brasil, Leda Nagle, trouxe consequências desastrosas à gestão do presidente da EBC – Empresa Brasil de Comunicação, Laerte Rímoli. Em meio a uma crise política sem precedentes que coloca o presidente Michel Temer como acusado de receber propina de R$ 10 milhões, a forma como Rímoli está conduzindo a EBC está preocupando a área de Comunicação do Palácio do Planalto, que também foi criticada neste fim de semana por Temer. O presidente da República está visivelmente insatisfeito e já externou isso ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
A situação se deteriorou ainda mais quando a EBC tornou público, através da coluna Radar, da “Veja”, os ganhos de Leda Nagle e equipe para produzir o “Sem Censura”. A apresentadora contesta o valor e apresenta depósito com cifra mais baixa.
Reprodução Radar on Line |
A resposta de Leda Nagle na sua rede social dirigida à coluna foi contundente:
“Veja como o Laerte mente. A nota fiscal de outubro de 2016 foi de R$ 86.495.97. Veja o depósito da EBC na Conta Leda Nagle: 23/11/2016 TED-TRANSF ELET DISPON
REMET.EMPRESA BRASIL DE CO 6805040 78.322,11 e ainda faltam descontar os 5% de ISS.
Radar on Line você publicaria a nota fiscal? A nota fiscal do novo contrato seria de R$ 93.064.64, lembrando que diminuidos os impostos a Leda Nagle Produções contrata 4 pessoas dentro deste salário. Ou o Laerte não sabe fazer conta ou nem sabe o que acontece na EBC. Pronto. Agora tudo escancarado. Bora lá ver quem fala a verdade. Considerando que faço um programa de uma hora e meia ao vivo todo dia que ainda é reprisado à noite. Ele paga isto por três horas diarias de produção…. não existe programa mais barato na televisão brasileira. Olha o depósito da EBC: R$ 78.322.11. Dia 23/11/2016.
Laerte Rímoli também se pronunciou através da sua rede social:
“O SHOW DA LEDA NAGLE:
Na quarta-feira, 07/12, as 11:30, na sala da presidência da EBC, no Rio de Janeiro, comunicamos à jornalista Leda Nagle que a empresa não poderia manter, em 2017, o contrato dela, da forma como estava. R$ 1,3 milhão ao ano, com o uso de estúdios e 4 produtores da empresa, na rubrica investimento, por tratar-se de co-produção. Nos meses de janeiro e fevereiro, os programas eram gravados e a profissional desfrutava de 60 dias de folga. Simples relato, já que o contrato vigente permitia essa lassidão. Os dados estão disponíveis pela lei de acesso à informação. Neste ano de 2017, uma novidade: Leda recebeu um generoso convite de um amigo (relato dela) e ficaria mais 2 semanas fora, em março, para conhecer Dubai. Presentes à reunião, o Superintendente da Tv Brasil, jornalista Caíque Novis, a Diretora de Produção, jornalista Cida Fontes e o assessor jurídico da EBC, Marcelo Nascimento. Ela entrou na sala, perguntou quem era o Caíque e disparou: o programa está ótimo, não precisa de mudanças. Quando eu disse o contrário, o mundo desabou. Você está me demitindo, gritou, furiosa. Cida tentou argumentar: seria uma prorrogação de 2 meses, até 5 de janeiro e um novo contrato, semelhante ao que temos com a jornalista Roseann Kennedy, seria discutido pelas partes. Aí Leda foi a Leda que todos conhecemos: “Não sou Roseann Kennedy, tenho 40 anos de profissão. Você sempre quis me demitir, Cida Fontes, não entende nada de televisão. Não vou brigar com você, Laerte, que é meu amigo (imagina se não fosse). Os concursados da EBC são incompetentes, desinformados, não gostam de trabalhar”. Levantou-se, parou em pose dramática na porta da sala e pespegou: “vou tornar isso público”. (...)
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO SITE SRzd. CLIQUE AQUI
ATUALIZAÇÃO: O EX-PRESIDENTE DA EBC, RICARDO MELO, SE SENTIU OFENDIDO POR LAERTE RÍMOLI E TAMBÉM RESPONDEU ATRAVÉS DO SRzd. CLIQUE AQUI
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Adelzon Alves: roda de samba pede a volta ao ar do "Amigo da Madrugada". Vai ser na segunda-feira, dia 25, na Rua Gomes Freire, em frente ao prédio da EBC
Foto EBC |
Reprodução/Blog Marceu Vieira |
por Marceu Vieira
Caros doutores Roberto Marinho e Assis Chateaubriand.
Escrevo aos senhores, que foram donos do Brasil e tiveram os políticos sob seus pés – os maus políticos, vá lá, o que tornou suas biografias ainda mais interessantes -, bom, escrevo aos senhores como um último recurso.
Adelzon Alves, 76 anos, 77 daqui a pouco, 55 deles à frente de microfones de rádio, o nosso Adelzon, patrimônio da radiofonia brasileira, profissional que, de modo sobrenatural, consegue reunir excelência e bondade, o Adelzon, enfim, está fora do ar desde a última terça-feira, 20 de de julho.
Isso é um absurdo. Peço a ajuda dos senhores.
Na verdade, já era quarta quando foi ao ar pela última vez. Porque, como os senhores devem se lembrar – mais ainda o doutor Roberto, que foi patrão dele -, Adelzon é o “amigo da madrugada”. Apresenta, com este nome, “Amigo da Madrugada”, um programa desde 1966.
Caso o doutor Chatô não recorde, pois se foi daqui em 1968, e só conviveu dois anos com o sucesso do Adelzon, rogo ao doutor Roberto que confirme a minha descrição. Adelzon Alves é o principal radialista da história da MBB (Música Boa Brasileira). Trabalhou na Rádio Globo por 26 anos. Teria saído de lá (perdoe a indiscrição, doutor Roberto) depois que um sambista cismou de criticar a construtora Odebrecht no ar.
No dia seguinte, segundo relato de gente da época, o Adelzon nem da portaria da emissora da Rua do Russel 434 pôde passar. Águas passadas, doutor Roberto, o tempo as absorve e as absolve – e desconfio mesmo que o senhor não permitiria coisa assim hoje em dia, se por aqui ainda estivesse.
Adelzon é um homem pobre, espero que ele releve a minha inconfidência. Vinha ganhando um salário inacreditável na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), braço do governo federal a que a Rádio Nacional, onde ele trabalha, está submetido.
Aliás, trabalhava. O contrato furreca dele, de R$ 5 mil mensais brutos, não descontados o que ele paga mensalmente de ISS e a um contador, expirou dia 20 – e a EBC não quis renová-lo. A estatal alegou que o país está em crise, que o orçamento da emissora anda prejudicado, e expurgou o nosso “amigo da madrugada”.
Doutor Roberto, doutor Chatô, não duvidem de mim. Adelzon, que nem celular tem, nunca tirou férias, nem descansou em feriado. Mora na Pedra de Guaratiba, bairro humilde da Zona Oeste do Rio, e, até anteontem, ia trabalhar todas as noites de trem. Tomava um ônibus até Santa Cruz, e dali embarcava no comboio da SuperVia.
Na volta, depois de três horas de programa, da meia-noite às 3h, caminhava até a Central do Brasil pra pegar um BRT. Chegava em casa às 5h da manhã. Nunca reclamou disso. À família, sempre disse ter um compromisso com a “música brasileira verdadeira”.
Peço ajuda aos senhores pra que intercedam, daí, de onde estão agora, e este crime de lesa-música seja revertido.
Em plena era das descobertas de imensas corrupções, quando milhões de reais públicos são desviados pra contas na Suíça, e outros bilhões igualmente nossos financiam as Olimpíadas do Rio ou maluquices como a Hidrelétrica de Belo Monte, não é possível que não haja R$ 5 mil no orçamento da EBC pra manter no ar o programa do Adelzon.
Nesta segunda-feira, 25 de julho, ao meio-dia, uma roda de samba promete se formar na Rua Gomes Freire, Centro velho do Rio, em frente ao prédio da EBC, num protesto contra atitude tão mesquinha de subalternos do governo provisório de Michel Temer.
Doutor Roberto, doutor Chatô, os senhores, que foram donos do Brasil e souberam como ninguém criar e conduzir o poder das rádios, os senhores precisam nos ajudar nesta causa.
O Adelzon, sabe bem o doutor Roberto, foi contratado pela Globo, em 1964, pra falar de ieieiê e jovem guarda. No entanto, pôs no ar sambistas do morro, como Cartola, Candeia, Nelson Cavaquinho, Zagaia, Silas de Oliveira, Geraldo Babão, Djalma Sabiá…
O Adelzon, praticamente, lançou Paulinho da Viola e Martinho da Vila.
Coisa parecida, doutor Chatô, com o que fez na sua querida (e nossa também) Rádio Tupi o locutor Salvador Batista.
Adelzon doou ao Brasil o sucesso de Clara Nunes. Lançou João Nogueira (saudade), Roberto Ribeiro (saudade também) e ainda Dona Ivone Lara e ainda Wilson Moreira e ainda tantos e tantos mais.
No programa dele, despontaram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, muita gente. Não é possível que façam com ele o que estão fazendo agora.
No início dos anos 1970, Adelzon pôs em seu programa o eterno e grandioso Jackson do Pandeiro – e o resultado foi que a música nordestina se reaqueceu, e Jackson perdurou oito anos com nosso radialista no ar. Graças a esse gesto, vieram novas gravações de Luiz Gonzaga, só pra citar mais um mito.
Doutor Roberto, doutor Chatô, conto com os senhores, que foram donos do Brasil e souberam fazer rádios como ninguém, e tiveram sob seus pés os políticos – sobretudo, os maus e os mesquinhos e os avarentos. Conto com os senhores.
O Adelzon, que é figura maior e iluminada e desapegada das coisas terrenas, não está pedindo ajuda, nem nada. Quem estamos somos nós. Humildemente, somos nós. Em nome do bom rádio brasileiro, humildemente, somos nós.
Com respeito, acolham este tão sincero rogo e aceitem, por favor, o cumprimento, embora desimportante, deste cronista digital.
LEIA \NO BLOG DO JORNALISTA E ESCRITOR MARCEU VIEIRA, CLIQUE AQUI
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Emissoras de rádio AM começam hoje migração para FM
Emissoras de rádios AM começam hoje (25) a entrega de documentos e dão inicio à migração para a frequência FM.
Das 1.781 emissoras de rádio AM no Brasil, 1.386 pediram para migrar para a faixa de FM. A mudança é opcional e deve ocorrer em etapas.
O coordenador-geral de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, João Paulo Andrade, destaca que a mudança será positiva para o ouvinte.
O primeiro grupo de cerca de 950 emissoras, já foram alocadas na faixa normal de FM.
Já outras 300 podem depender do desligamento da televisão analógica para utilizar o espectro eletromagnético de radiodifusão.
Isso vai gerar a necessidade de que os ouvintes comprem um novo aparelho de rádio. Mesmo assim, a ouvinte Juliana Salvieiro aprova a medida.
Para algumas emissoras, o custo da migração pode chegar até R$ 6 milhões, incluindo os novos equipamentos que devem ser comprados. Outras, menores, devem arcar com R$ 30 mil.
O diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luiz Roberto Antonik, afirma que apesar do valor alto, o custo-beneficio vale a pena.
Para a diretora executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pesquisadora no campo do rádio, Valci Zuculoto, a medida do governo foi necessária, já que o Brasil não definiu o padrão digital de rádio.
Ela alerta que há ainda muitos desafios pela frente.
As emissoras da AM não são obrigadas a migrar e o espectro vai continuar existindo em nível nacional.
Para as que pediram a mudança, será dado ainda um prazo de cinco anos durante o qual elas podem transmitir seu conteúdo tanto na faixa AM quanto na de FM.
Fonte: Kariane Costa/EBC
Das 1.781 emissoras de rádio AM no Brasil, 1.386 pediram para migrar para a faixa de FM. A mudança é opcional e deve ocorrer em etapas.
O coordenador-geral de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, João Paulo Andrade, destaca que a mudança será positiva para o ouvinte.
O primeiro grupo de cerca de 950 emissoras, já foram alocadas na faixa normal de FM.
Já outras 300 podem depender do desligamento da televisão analógica para utilizar o espectro eletromagnético de radiodifusão.
Isso vai gerar a necessidade de que os ouvintes comprem um novo aparelho de rádio. Mesmo assim, a ouvinte Juliana Salvieiro aprova a medida.
Para algumas emissoras, o custo da migração pode chegar até R$ 6 milhões, incluindo os novos equipamentos que devem ser comprados. Outras, menores, devem arcar com R$ 30 mil.
O diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luiz Roberto Antonik, afirma que apesar do valor alto, o custo-beneficio vale a pena.
Para a diretora executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pesquisadora no campo do rádio, Valci Zuculoto, a medida do governo foi necessária, já que o Brasil não definiu o padrão digital de rádio.
Ela alerta que há ainda muitos desafios pela frente.
As emissoras da AM não são obrigadas a migrar e o espectro vai continuar existindo em nível nacional.
Para as que pediram a mudança, será dado ainda um prazo de cinco anos durante o qual elas podem transmitir seu conteúdo tanto na faixa AM quanto na de FM.
Fonte: Kariane Costa/EBC
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