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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Alô, Manchete: Gervásio Baptista na Band...

Mensagem do fotojornalista ex-Manchete Hermínio Oliveira. O horário de exibição da matéria
será confirmado oportunamente.


sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Todos os tons de cinza do debate dos presidenciáveis na Band...

Eleições 2018, o primeiro debate. Foto Kelly Fuzaro/Band

Guilherme Boulos, candidato do PSOL, foi o autor de duas frases que definem bem o debate de ontem na Band. Quando disse que os colegas de bancada expressavam os "50 tons de Temer". E, durante o encerramento, quando falou após Ciro Gomes, do PDT, e demarcou o terreno: "Daqui pra frente, todos os que vão falar apoiaram o golpe", referindo-se a Marina Silva (Rede), Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Álvaro Dias (Podemos), Cabo Dalciolo (Patriota) e Henrique Meireles (MDB).

Ampliando o rótulo de Boulos, o debate foi todo, na verdade, cinza. Muito por culpa das regras amarradas (em vários momento até o mediador Ricardo Boechat se enrolava) e, principalmente, pelo desequilíbrio e por forçar desigualdade de oportunidades: Meireles, Alckmin, Álvaro e, em seguida, Bolsonaro e Dalciolo, foram os mais solicitados. Marina, Ciro e Boulos foram menos escolhidos para respostas por parte dos colegas de debate. No bloco em que jornalistas da Band questionaram os presidenciáveis houve distribuição mais justa, Ciro e Boulos apareceram um pouco mais e, não por acaso, o debate ganhou alguma temperatura. Assessores dos candidatos prejudicados criticaram as regras da Band - que todos aprovaram - e que acabaram privilegiando certos debatedores.

Confira os tópicos: 

* O debate mostrou que a bancada estava dividida em três meios de campo: Cabo Dalciolo, Marina e Bolsonaro formavam a esquadra evangélica, com Marina mais contida na pregação moral. Dalciolo, mais explícito adotava o estilo de "pastor". Era o apocalíptico do grupo, "O novo vem aí", "é o vento do espírito santo", trovejava.  Não por acaso, os três, que disputam as mesmas ovelhas, evitaram maiores questionamentos entre si quando trocavam perguntas ou comentários; Alckmin, Meireles e Álvaro, com este dando mais ênfase à corrupção, costeavam os tons cinza de Temer. Faziam algumas críticas genéricas mas, em geral, preservavam ou omitiam o ilegítimo que o golpe colocou no Planalto. Os três fugiram do "troféu" de "candidato do Temer" como o diabo faria diante da cruz daquele bancada. E, quase sempre, escolhiam uns aos outros quanto o debate lhe dava direito de optar por fazer perguntas a um dos candidatos. As regras do debate, nos primeiro bloco, permitiam que um mesmo candidato fosse escolhido por três vezes, o que se configurou um excesso. no segundo bloco, duas vezes, melhorou um pouco. Alckmin estourou a cota de privilégio por parte de Álvaro Dias e Meireles. Sinal de que poderão estar juntos no segundo turno, caso um deses avance?

* Com exceção de Boulos cutucando Bolsonaro e de um rápido atrito entre Ciro e Bolsonaro, quando este achou que a palavra "droga" usada por Ciro em um comentário em relação ao capitão de pijama poderia confundir seus eleitores (Ciro havia falado apenas em drogas farmacêuticas), os candidatos evitaram temas mais "delicados". Alckmin não foi questionado sobre as denúncias de corrupção no seu governo,  nem sobre auxiliares indiciados; ninguém perguntou a Marina sobre o entusiasmo com Aécio Neves nas eleições passadas, nem sobre seu apoio ao golpe e à ascensão de um governo que, entre outras ofensivas contra direitos sociais, neutralizou a defesa do meio ambiente e a repressão ao trabalho escravo ao atender demandas da bancada ruralista; Boulos ainda perguntou a Bolsonaro sobre uma funcionária fantasma, enriquecimento e imóveis. Os demais praticamente evitaram golpes diretos.

* Qualquer entrevistador sabe que ao fazer perguntas com três ou quatro enunciados, o entrevistado, no caso, o debatedor, geralmente opta por responder aquele que mais lhe convém e na qual poderá se sair melhor. No mínimo, gasta mais tempo com a questão "confortável". Bolsonaro, que é incapaz de falar sobre plano de governo ou detalhar o "como fazer" do seu obscuro programa, se aproveitou disso e não saiu do seu conhecido repertório. É um especialista em escapar do que interessa. Fez falta o direito de réplica aos jornalistas, principalmente, que assim poderiam exigir respostas mais claras dos candidatos e tentar impedir a fuga da fuga desabalada da essência dos questionamentos.

* Álvaro apontou o juiz Moro como seu futuro Ministro da Justiça. Ciro aproveitou para criticar o aumento de salários e auxílios que o STF se concedeu e, por cascata, a todo o Judiciário (vai custar bilhões em um país que corta verba de saúde, educação, meio ambiente, pesquisa etc) e citou o auxílio moradia do qual Moro e mulher se beneficiam embora tenham apartamento próprio. Depois, pediu desculpas e se corrigiu: Moro recebe auxílio moradia, mas sua mulher, não. Confundiu, disse, com o juiz Bretas e cônjuge, que recebem duplo auxílio sob o mesmo teto, o que é proibido por resolução do Conselho Nacional de Justiça.

O áudio mostrou que Bolsonaro, aparentemente, era o único que tinha claques entre os convidados da Band. Atuaram livremente. Só perto do encerramento, Boechat pediu que a plateia deixasse para o fim os aplausos: "quem sabe eu ganharei algumas palmas", disse.

* Marina teme que o Brasil vá para "um poço sem fundo". A candidata parece otimista. Vá? Já não está?" E não teria ela dando uma ajudazinha a esse buraco desde que apoiou Aécio e o golpe?

* Boulos falou: "O Bolsonaro acha que mete medo nas pessoas, mas sabe aquele cachorrinho Chihuahua, que grita, fica na sua panela, mas quando você bate o pé sai correndo?"

* Bolsonaro mostrou que seu discurso contestador "ao que está aí" é mais incisivo no combate à violência, com ênfase na defesa do acesso às armas como direito dos cidadãos, e nos códigos morais, sua sharia particular. No plano econômico e social, ele demonstra fechar, pelo pouco que verbaliza, com o mercado, com a elite empresarial, o neoliberalismo ainda mais radical, se é que isso é possível, e os velhos grupos de pressão empresarial e oligárquicas que, afinal, mandam no país.

* Meireles se apresentou como o "cara". Ignorando a paralisação do Brasil, a crueldade do arrocho social, ele diz que organizou as contas. E vai fazer de novo. Não deixou muito claro como isso melhorará a vida das pessoas no país real e não apenas a maré mansa do poderoso mercado financeiro. Minimizou sua atuação na cúpula da JBS, empresa que parece ter produzido mais propina do que frango e picanha. 

* Momento surreal. Daciolo perguntou a Ciro sobre sua participação em um cinematográfico plano Ursal (União das Repúblicas Socialistas da América Latina). Ciro riu: "não sei o que é isso". E ironizou sobre o devaneio do oponente: "Democracia é uma delícia, uma beleza, e eu dei a vida inteira e continuarei dando, mas ela tem certos custos". Ciro, a propósito, foi quem detalhou mais suas propostas, apesar do tempo exíguo. Respondeu melhor, sem dúvida

* Daciolo prometeu que, no seu governo, o Brasil será a primeira potência mundial.

* Criticado por admitir não entender de economia e outros temas, Bolsonaro já ironizou: qualquer dúvida ao tomar decisões consultará o Posto Ipiranga, referindo-se às conhecidas campanhas da marca. Curiosamente, o Posto Ipiranga foi um dos anunciantes do debate.

* A Justiça rejeitou recurso do PT reivindicando a participação de Lula no debate. O candidato a vice, Fernando Haddad, também foi vetado. Ele e Manuela d'Ávila participaram de debate televisionado na internet no mesmo horário do encontro da Band.

* Em parceria com a Band, o Google monitorou as reações da internet, on line, em uma Sala Digital. Mas a Band optou por mostrar a sala em plano geral, sem exibir ou comentar a movimentação do painel. O site oficial da emissora (Band.com.br)  publica hoje alguns dados.  Apertem os cintos e vejam dois exemplos dos alguns resultados finais computados pela emissora.

Entre os temas de maior interesse, emprego, impostos, saúde e educação desbancaram segurança entre as principais preocupações dos internautas. Reprodução Band.com.br


A Band mostrou o líderes de busca durante o debate. No destaque do quadro, Bolsonaro e Daciolo foram os mais buscados.
Mas o gráfico não explica porque na tabela à margem do gráfico, Alvaro Dias aparece em segundo.
Reprodução Band.com.br

sábado, 30 de julho de 2016

Band anuncia que será a rede que mais abrirá espaço para a Rio 2016...

A Band está divulgando em comunicado à imprensa que é a emissora de TV aberta que mais abrirá espaço e tempo para a Rio 2016. Serão cerca de 200 horas de programação. Já no começo da semana que vem equipe de narradores e comentaristas se muda para o Rio, mais precisamente para um estúdio montado no Parque Olímpico. Além da TV aberta, o canal por assinatura BandSports vai acompanhar os Jogos durante 23 horas e 30 minutos a cada dia. Os outros 30 minutos serão reservados para noticiários fora da Rio 2016. Rádios BandNews, Bandeirantes FM e Bradesco Esportes e o portal da Band também se integram ao esquema de cobertura.
Entre os comentaristas, André Domingos (atletismo), Cacá Bizzocchi (vôlei), Cláudio Roberto (atletismo), Danilo Castro (basquete), Dayane Camilo (ginástica rítmica), Fabio Vanini (handebol), Flávio Saretta (tênis), Gabriel de Oliveira (boxe), Helen Luz (basquete), Henrique Guimarães (judô), Marcelo Negrão (vôlei), Marcos Biekarck (vela), Márcio Wenceslau (taekwondo), Patrick Winkler (natação), Renato Messias (tênis), Vanderlei Oliveira (atletismo), Victor Rosa (ginástica artística) e Virna (vôlei).


sexta-feira, 17 de junho de 2016

Jornalistas brasileiros são vítimas de agressão racista por parte de torcedores alemães. Polícia francesa se recusa a agir contra os hooligans neonazistas.

O cinegrafista Oliveira foi agredido
por alemães em Paris.
Reprodução/Band 
por Jean-Paul Lagarride 

Uma equipe da Band foi agredida por torcedores racistas, em Paris. A repórter Sonia Blota e o cinegrafista Fernando Oliveira estavam em frente à Gare du Nord, de onde partem trens que levam Stade de France, quando foram cercados por alemães - esses grupos de torcedores são geralmente gangues de neonazistas - que aos gritos  de "go out niggers" empurraram e chutaram os jornalistas. um deles ainda os ameaçou com uma pedaço de madeira e deu um tapa na cara do cinegrafista. Os repórteres procuraram ainda no local policiais que, na prática, foram coniventes sob a alegação de que não podiam fazer nada já que não havia feridos e que se interviesse poderia iniciar um conflito mais grave.
A repórter Sonia Blota: vitima
de torcedores neonazistas alemães. 

As vítimas não foram atendidas na Gare e se dirigiram a uma delegacia onde levaram quatro horas só para registrar a queixa.

A polícia francesa já está sob a suspeita de promover uma repressão seletiva aos hooligans. torcedores violentos ingleses e alemães que não têm sido alvos de medidas mais rigorosas, embora tenham protagonizado tumultos e cenas como a que atingiu os brasileiros. Até o momento, o alvo principal são os hooligans russos, dezenas deles presos e dois já condenados a dois anos de cadeia. Esses grupos, como os assemelhados que atacam os estádios brasileiros, são formados basicamente por bandidos independentemente das suas nacionalidades. E não podem ser combatidos seletivamente apenas por razões de política e geopolítica. Especula-se que, no momento em que a Inglaterra está às vésperas de decidir sair ou não a União Europeia, as autoridades não querem criar problemas com repercussão diplomática ou na opinião pública britânica.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Donald Trump, parceiro da Band, é demitido da NBC por fazer comentários racistas.... Como resposta às ofensas, México cancela participação em concurso de miss promovido pelo milionário. E a Band? Vai continuar com o racista?

Pesquisa revela que mais da metade dos
americanos ouvidos considera a candidatura
de Trump à presidência um golpe publicitário. Já o
Daily News definiu, na capa, como palhaçada.
Pré-candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump afirmou que imigrantes mexicanos que chegam aos Estados Unidos são estupradores e traficantes. O discurso racista fez com que as redes NBC, a Televisa e a Univision rompessem contratos com o milionário e fanático militante da direita patológica, que confirmou suas declarações. A NBC, onde ele apresentava o programa O Aprendiz, o demitiu imediatamente.  Em protesto, o México desistiu de participar do Miss Universo. Ocorre que Trump é detentor dos direitos do concurso. A Band, que é parceira de Trump no miss Universo, ao confirma que transmitirá o concurso normalmente, apesar das posições racista do milionário e da rejeição às ofensas racistas.
No começo do anos 1990, Trump ascendeu rápido como dono de corporações industriais. Foi à falência e se envolveu em dívidas. No final daquela década, mudou de ramo e passou a surfar nas boas ondas do mercado imobiliário, com ramificações em cassinos e hotéis. Costuma aparecer na mídia a bordo de declarações polêmicas como a de ser a favor da tortura. Ofereceu 5 milhões de dólares que quem lhe levasse a certidão de Barack Obama, que ele dizia não ser americano. Recentemente foram anunciados investimentos de Donald Trump em torres a serem construídas da região portuária do Rio. Mas, segundo publicou o site "Acorda Rio", o milionário não investiria um só dólar no badalado empreendimento. Ao contrário, receberia 10% dos lucros apenas para ceder sua marca. Seria apenas uma estratégia para atrair o mercado de luxo. Sem conhecer detalhes desse contrato, jornais e revistas teriam ajudado no oba-oba marqueteiro ao noticiar, sem comprovar, que Trump ergueria cinco torres no Rio. A pergunta que não quer calar? Mexicanos vão poder entrar nos prédios com a grife Trump no cais do porto carioca?
Quanto à Band, se continuar com o Miss Universo-Trump, perderá uma boa oportunidade de mostrar que jornalismo não é só vender publicidade. Seria um bom protesto e lhe custaria quase nada: o concurso está bem longe dos seus tempos áureos, é decadente e brega e não chega a ser um campeão de audiência. Não transmití-lo seria uma inestimável contribuição à qualidade da programação da TV brasileira.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Ticiana Villas Boas vai para o SBT. E a polêmica bufada de Rachel Sheherazade

A jornalista Ticiana Villas Boas deixa a Band e assina contrato com o SBT. Mas a bela baiana não vai ser âncora de telejornal. Seu destino é a linha de shows onde vai apresentar o reality show “The Great Bake Off”, formato que o SBT comprou da BBC, e que vai reunir competidores que disputarão o título de melhor confeiteiro do Brasil. O programa vai ao ar no segundo semestre. Ticiana estava em licença-maternidade e a Band, onde ela apresentava o Jornal da Band, ao lado de Ricardo Boechat, teria sido surpreendida com o pedido de demissão de Ticiana. Nos bastidores, circula a versão de que a apresentadora poderia, ao voltar, ter seu contrato rescindido em função de cortes de custos, política que a Band tem adotado e que causou o afastamento de Rafinha Bastos, do "Agora é Tarde" e de dezenas de jornalistas e técnicos em São Paulo e no Rio. Na bancada do Jornal da Band, ao lado de Boechat, deve permanecer Paloma Tocci, que substitui Ticiana há alguns meses. Ricardo Boechat deve achar que a permanência de Paloma é bem melhor do que a ameaça que pairou no ar, no ano passado, segundo a qual Rachel Sheherazade poderia dividir com ele a bancada do Jornal da Band. Boechat já criticou a Sheherazade quando esta achou "compreensível" a atitude de um grupo de rapazes que espancou e acorrentou a um poste menor que supostamente havia praticado um roubo,  no Rio de Janeiro. Na ocasião, a apresentadora e o SBT foram alvos de representação por "apologia e incitamento ao crime". Coincidentemente, a Sheherazade também esteve no foco dos comentários de uma crise no jornalismo do SBT, na semana passada, quando ficou irada depois de ganhar uma bronca por ter feito uma careta durante o "SBT Brasil". A direção de jornalismo da TV do Sílvio Santos reclamou da reação caricatural de Sheherazade após uma reportagem sobre bailes funk. Segundo Flávio Ricci, colunista do UOL, ela teria ameaçado levar o caso a instância superior: "Então vocês vão censurar a minha expressão facial também? Já sei com quem tenho que falar!", Provavelmente, referia-se a Silvio Santos responsável por sua importação para São Paulo depois que a descobriu em uma TV paraibana.
O site Notícias da TV tem outras informações sobre o caso Sheherazade e mostra o momento da bufada da âncora após a matéria sobre o funk. Clique AQUI

sábado, 3 de maio de 2014

Ticiana Villas-Boas, da Band: a polêmica da 'entrevista ostentação"

(do site Bahia Notícias/Holofote)
A baiana Ticiana Villas Boas, que apresenta o Jornal da Band, tem recebido críticas após uma entrevista que deu para a revista Veja. Na conversa, a jornalista fala sobre a vida pessoal e dá detalhes do mundo de riqueza. Ela é casada com o empresário Joesley Batista, o bilionário dono da Friboi, maior companhia de carne boniva do mundo. Entre as mordomias, Ticiana diz que não sabe o preço da gasolina porque o motorista é quem abastece o carro dela. Segundo a colunista Fabíola Reipert, a exposição de Ticiana teria desagradado ao próprio marido que teria se irritado em ver uma lista com parte dos seus bens, como uma casa em Nova York, outra em Angra dos Reis, um jato Legacy avaliado em 25 milhões de dólares. Fabíola Reipert a chamou de "jornalista que imitou Val Marchiori", em referência à socialite de "Mulheres Ricas". Outro colunista, Léo Dias, de O Dia, disse que as falas de Ticiana irritaram o colega de bancada dela, Ricardo Boechat, que estaria em campanha para que a baiana seja substituída por Ana Paula Padrão, que está sem contrato e pode voltar à Band. O problema é que a saída de Ticiana poderia gerar perda de anunciantes na Band. Joesley também é dono da Neutrox, Seara e dos sabonetes Francis. Veja abaixo algumas frases ditas por Ticiana:
 "É bom ter dinheiro, não fazer conta, sair para jantar a hora que quiser no restaurante que quiser, poder reformar sempre a casa, ter funcionário na casa.”
 "Eu chego em casa, meu carro já está abastecido, meu motorista faz isso. Outro dia me perguntei quanto era o litro da gasolina. Não sabia."
 "Eu poderia comprar uma bolsa toda hora, toda semana, mas eu não faço, eu me coloco limite sobre isso."
 "Eu nunca conversei com o Joesley sobre coisas de casa, qual o limite de gastar aqui. Eu na época da faculdade e eu aqui, eu sou cara, gasto muito mais."
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Rio em dia triste: a cena final do cinegrafista da Band

Foto da Agência O Dia, reproduzida do site da Folha de São Paulo
(da redação da JJcomunic) 
A CBN acaba de confirmar a morte cerebral do cinegrafista da Band, Santiago Andrade, 49 anos, atingido por um rojão lançado por um manifestante. Um dia triste para o Rio e para os jornalistas. Como todos os profissionais da imprensa designados para cobrir as manifestações (infelizmente, ações cada vez mais violentas marcam os protestos convocados por redes sociais - onde cada um age por sí e as bandeiras e palavras de ordem vão da direita à esquerda passado pelo anarquismo, fascismo e o indefinido), Santiago cumpria sua função de levar ao telespectador imagens de mais um desses violentos protestos. Profissional experiente, ele certamente adotava toda a cautela possível. Filmava, e olhava, para a frente, buscando a panorâmica do fato nas imediações da Central do Brasil. Mal sabia que o perigo fatal estava logo atrás. Naquele momento, um manifestante acendia o estopim da tragédia.
O mais surpreendente é que mesmo com a população chocada com a cena terrível que correu o mundo, instituições de classe e "especialistas" talvez movidos por política eleitoral atribuem a culpa, hoje, nos jornais, à própria polícia por tratar "como guerra" as manifestações. A polícia de fato demonstrou falhas na contenção da violência? Sim, principalmente no início da onda de protestos, quando as forças de segurança de vários estados, como o governo e a sociedade, foram surpreendidos por "táticas" de pequenos grupos que se apoderaram dos protestos legítimos e transformaram um recurso normal da democracia em quebra-quebra, intimidação, saques, assaltos e agressões. Mas vê-se na TV que no começo de cada protesto - como esse que resultou na morte cerebral de um jornalista - a polícia limita-se a acompanhar os grupos. Os black blocs assumem publicamente que estão lá, por "tática", para destruir "símbolos" da "opressão". Daí, aguardam geralmente apenas o momento que consideram certo para detonar a violência. É a regra. Isso passou a independer da ação da polícia ou da ausência da polícia, como tem sido fartamente demonstrado nos últimos protestos. 
A tragédia era anunciada. Parecia questão de tempo. Houve casos de jornalistas atingidos por balas de borracha da polícia (no mais grave, um fotógrafo perdeu a visão em um dos olhos). Em São Paulo registrou-se o caso de um manifestante em fuga que teria atacado com estilete um policial e acabou baleado. E a TV havia já mostrado outra tentativa de assassinato por parte de manifestantes, crime que não se consumou apenas pela intervenção de um soldado armado (que sacou uma pistola e teve o bom senso de não atirar) que afastou os agressores. Foi, lembra?, o espancamento de um oficial da PM, em São Paulo, durante um quebra-quebra. Por outro lado, houve até a futilidade da "badalação" da violência: "celebridades" participaram de um movimento para glamurizar os mascarados em grotesca demonstração de "militância no "espaço vip" e uma revista colocou na capa a "musa" dos mascarados, de belos olhos verdes, sensualizando o ativismo e dando um "charme" extra á "tática" black bloc. E há partidos políticos que apoiam e desfilam nas ruas de braços dados com mascarados. Até a liderança de uma greve como a dos professores do Rio, no ano passado, considerou normal, publicamente, render-se ao apoio da "milícia" de máscara.  
Por tudo isso, não é previsível que a morte do cinegrafista detenha a onda de violência: os manifestantes adeptos da "tática" demonstraram ontem ainda que consideram adequados e corretos os seus métodos. Tanto que mesmo diante da tragédia, black blocs e integrantes de mídias alternativas voltaram ao local do crime em ato de apoio a um dos participantes do homicídio que está preso. Na ocasião, houve conflito com cinegrafistas que estavam no local e um deles foi ameaçado ("Você será o próximo", gritou um manifestante). Um cinegrafista acabou atingindo um manifestante com a câmera. Uma ativista chamou os profissionais de "mídia carniceira".
Diante de tanta violência, o que esses grupos minoritários estão fazendo, na prática, é puro fascismo: cassam dos manifestantes legítimos o direito de protestar democraticamente, em paz, sem fogo e sangue.