Katz recriou para a NYMag sua própria série de "desenhos dos subterrâneos" feita nos anos 1940, no mesmo ambiente.
Quando a revista foi lançada em 1967, tinha a pretensão de unir os personagens, as facetas e as variadas situações de uma "cidade dividida", identificar os pontos onde essas vidas se entrelaçavam e aproximá-los, talvez. Um ideal muito acima da influência de uma simples revista. O ilustrador, ele mesmo um voyeur da vida urbana, observa que "todo mundo constrói sua própria Nova York". E talvez haja alguma beleza nessas múltiplas cidades.
O metrô continua conduzindo multidões de desconhecidos, mas os novos desenhos de Alex Katz, às vésperas de completar 90 anos, apresentam uma sutil e nostálgica diferença entre as versões 1940 e 2017. Ler revistas ou jornais impressos - livros, poucos, até que ainda se vê, o que não deixa de ser um alento.- é hábito cada vez mais raro nos subterrâneos das grandes cidades.
Um novo e hipnótico personagem se impõs: o smartphone.
2 comentários:
é igual em todo lugar
Talvez o mundo fosse bem melhor de se viver do que os dias do mundo de hoje.
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