por Eli Halfoun
Alguns momentos do espetáculo ainda
são muito bonitos (nada que não façamos igual e melhor no “Criança Esperança”)
mas a verdade é que a festa de luxo da entrega do Oscar está perdendo a graça e
já não atrai tanto entusiasmo assim (poucos são os telespectadores que aguentam
ficar acordados para conhecer todos os resultados que logo pela manhã estão nos
jornais e na internet). Não há muito a discutir em torno de uma premiação de
filmes ainda que tenhamos visto alguns em cartaz por aqui. Da maioria apenas
ouvimos falar. É exatamente esse ouvir falar que diminui o interesse em torno
do Oscar: os resultados são previsíveis depois que tomamos conhecimento das
premiações que antecedem a abertura dos envelopes do Oscar. Quem vence o Globo
de Ouro geralmente é o ganhador do Oscar, o que também acontece com outros
prêmios cinematográficos distribuídos fartamente nos Estados Unidos. Podemos
até achar que injustiças foram cometidas (sempre são), mas nem podemos ter
convicção na “achologia” simplesmente porque não sabemos o suficiente sobre
todos os indicados ao premio máximo do cinema mundial. O Oscar está virando uma
festinha de colégio com tapete vermelho e festinhas de colégio enchem o saco. (Eli
Halfoun)
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