por Eli Halfoun
Foi uma luta heróica de nossos cineastas, mas com um indiscutível e agora reconhecido talento eles conseguiram fazer com que o público perdesse o preconceito, que se manifestava na base do “não vi e não gostei”, contra o cinema nacional. Os filmes aqui produzidos com qualidade inclusive técnica já disputam público com as grandes produções internacionais e muitas vezes até levam vantagem. O brasileiro está indo ao cinema ver filmes brasileiros, o que não tem tanto tempo assim, não fazia nem de graça. Os números estão aí: mais de 6 milhões de espectadores aplaudiram “Se Eu Fosse Você 2", público que está sendo conquistado também por “Tropa de Elite 2”, que já tem 5,9 milhões de espectadores. Nesse caso pode-se dizer que os segundos serão os primeiros, já que os filmes são continuações. Na mesma trilha de sucesso está “Nosso Lar” com 4,9 milhões de espectadores. Definitivamente, o cinema nacional deixou de ser apenas “uma idéia na cabeça e uma câmera na mão” para transformar-se em um grande e rentável investimento. Prova maior de que cultura é um bom negócio. Em todos os aspectos.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
O cinema nacional enquanto cinema dos estúdios da Atlântida era um bom cinema, que todo mundo gostava.
Depois que surgiu essa frase idiota de: " muitas idéias na cabeça e uma câmera na mão" naturalmente inspirada em cima da "nouvelle vague" e do cinema italiano, que explodiu com o filme "Ladrão de bicicletas", nossos cineastas nunca chegaram a fazer filmes que se pudesse dizer que eram cinema porque arrogantes caboclos nunca chegaram a criar nada no cinema sempre copiaram dramas, roteiros, planos de filmagem, luz e sombra dos cinemas europeus.
Parece que agora com esses filmes violentos, com atores tirados nas favelas o cinema nacjonal apresene alguma melhoria. Pode ser.
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