por Gonça
Lula diz que os marqueteiros produziram a "agressão" que Serra teria sofrido no Rio. Testemunnhas alegam que o tumulto começou com os seguranças da caminhada tucana, que teriam agredido mata-mosquitos que faziam um protesto contra o candidato do PSDB (Serra, quando ministro da Saúde de FHC, demitiu cerca de 5 mil agentes sanitários da Funasa contratados para eliminar focos de mosquitos da dengue. O resultado foi a maior epidemia de dengue que o Brasil já sofreu). Outros apontam como causa do tumulto um confronto entre militantes do PT e do PSDB-Demo. Se o Lula tem razão ou não, a suposta agressão, seja com bolinha de papel, fita-crepe ou um quilo de chumbo, virou agora o principal tema da campanha de Serra. Se o "atentado" foi cenográfico ou não, já está sendo devidamente explorado. Nessa reta final, o vale-tudo está explícito e os factóides estão no ar. Daí Lula ter comparado o "atentado" da fita crepe ao episódio do jogo Brasil X Chile, no Maracanã, quando um bastão de fogos de artifício foi lançado a bem mais de um metro do goleito Rojas e este, apesar da distância, contorceu-se como se tivesse sido atingido por uma granada. A Fifa acabou punindo Rojas pela grotesca encenação. Mas a Fifa não tem nada a ver com as eleições brasileiras.
Outro ponto no mínimo curioso é a cobertura que a mídia dedicou ao "atentado". Quer saber mais? Leia a análise do Observatório de Imprensa. Clique AQUI
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