por Eli Halfoun
Nem sempre os protagonistas de uma novela ou um filme são intérpretes dos personagens que mais agradam ao público. A experiência tem mostrado que os chamados personagens secundários são os que roubam a cena como acontece, em “Passione” Na novela de Silvio de Abreu, os donos da bola não são os personagens principais (Toto, Bete, Clara, Mauro, Gerson e Diana). O público está vibrando mesmo é com o as perfeitas presenças de Irene Ravache que criou uma Clô inesquecível, de Gabriela Duarte vivendo com a afetada e engraçada Jéssica, o seu melhor momento na televisão, Vera Holtz marcando a forte presença de Cande. Vera Holtz seria hoje sem dúvida a atriz ideal para viver a “Dona Xepa” (papel interpretado por Yara Cortez na versão original) se houvesse (e haverá) um remaker da novela. Em Passione, é destaque também a secretária Lurdinha, aquela que não abre a boca nem quando tem certeza. Não deve estar sendo fácil para a atriz (excelente, por sinal) Simone Gutierrez falar (e dizer tudo) apenas com caras e bocas. Mas se Silvio de Abreu repetir a fórmula que usou na novela “Torre de Babel”, a Lurdinha de “Passione” terá muito a revelar no final da novela. Em “Torre” foi (lembram-se?) a secretária muda que ao final revelou quem tinha explodido o shopping. A verdade é que uma novela que tem personagens como as criadas por Irene Ravache, Vera Holtz, Gabriela Duarte e Simone Gutierrez não precisa de protagonistas.
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