segunda-feira, 14 de julho de 2014

Público da BBC decidiu em enquete: Brasil fez a melhor Copa de todos os tempos


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por BQVManchete
Apesar da expectativa de caos criada pela mídia brasileira por evidentes motivos eleitorais e que contaminou a imprensa internacional, o desastre de proporções apocalípticas não aconteceu. Ao contrário, é quase unanimidade agora na mídia lá fora que a Copa foi um sucesso absoluto. Os profetas da desgraça e até mesmo aqueles que divulgaram a "conspiração" segundo a qual a Copa estava "comprada" para a seleção brasileira (muita gente acreditou, "sabe nada, inocente") quebraram a cara. Do ponto de vista técnico, com jogos eletrizantes e surpresas que tiraram grandes seleções da eterna zona de conforto, a Copa foi ótima. Do ponto de vista de funcionamento dos estádios, organização etc, funcionou. A mídia europeia até exagera quando impressionada com a festa minimiza alguns problemas. Mas em geral, foi mesmo uma Copa ímpar. O Brasil cumpriu seu papel de organizador, o povo e as torcidas visitantes deram um colorido fantástico às cidades-sede, pena que a nossa seleção ficou devendo um desempenho à altura. Bom sinal foi que o país, apesar da inacreditável goleada sofrida diante da Alemanha, não ateou fogo às vestes nem se lançou do alto do Corcovado. Que esse seja um sintoma do fim da "pátria de chuteiras", do futebol como a "alegria" que compensa a "pobreza". Futebol deve ser apenas... futebol. A reação da torcida às derrotas foi, aliás, madura. Fora de campo, as demais conquistas devem ser buscadas nas urnas e nas manifestações, mas as legítimas e não aquelas de inspiração neoliberal que pregam "a volta dos que não foram" ou que promovem quebra-quebra, saques e violência. 
Afinal, "teve Copa" mas não se pode ter tudo. E o mundo não acabou, nem a seleção. Mas vale esperar que a atual crise do futebol brasileiro seja discutida. Clubes, federações e CBF são entidades privadas, e continuarão assim. Mas a sociedade pode fazer muito para aperfeiçoar a velha estrutura. Do ponto de vista técnico, importar treinadores de ponta pode ser um caminho para atualizar times que já deram vexame no Mundial de Clubes e a própria seleção que sofreu o "apagão" em plena Copa. Muito a fazer.  Felipão pediu o boné mas o trabalho deve recomeçar logo. Em outubro tem o clássico Brasil X Argentina. Vai ser interessante. É o jogo que não houve na Copa. Ano que vem, Copa América no Chile. Depois, Eliminatórias. E a luta para chegar à Rússia-2018.


6 comentários:

Catão disse...

Tem uns jornalistas pelaí e uns escritores de artigos, ex-compositores, desocupados, antropólogos, economistas, sei lá um bando da "elite branca" que esculhamba o Brasil diariamente, escrevem que nós somos uns merdas, foram eles que detonaram a Copa. Uns babacas. Querem convenser que somos uns merda de país. A Copa levantou o astral que esse babacas botam pra baixo só porque querem voltar ao mandar e faturar no país

Catão disse...

Tem uns jornalistas pelaí e uns escritores de artigos, ex-compositores, desocupados, antropólogos, economistas, sei lá um bando da "elite branca" que esculhamba o Brasil diariamente, escrevem que nós somos uns merdas, foram eles que detonaram a Copa. Uns babacas. Querem convenser que somos uns merda de país. A Copa levantou o astral que esse babacas botam pra baixo só porque querem voltar ao mandar e faturar no país

Isaura disse...

Devia fazer era escola, hospital, saneamento

J.A.Barros disse...

De fato usaram a Copa para fazer política e explorar esse problema de corrupção que vem de longas datas. A corrupção não foi inventada pelo PT, ele apenas deu continuidade, quando a sua proposta era acabar com ela, a corrupção, talvez, por falta de prática, aumentou descaradamente, a tal ponto que envolveu a Petrobras nas suas armadilhas que vai dar trabalho pra provar que formiga não é elefante. Pasadena, refinaria no Japão, mensalão, aloprados de São Paulo e vai por aí afora. Superfaturamento nas construções dos Estádios e o que mais a gente não sabe.
Mas a Copa em si foi realmente um sucesso além do sucesso como realização do evento a revelação de times de futebol latino praticando esse esporte com qualidade e por que não, com ARTE também.
Infelizmente o Brasil se perdeu no tempo nessa arte de futebol que dominou até chegar a um pentacampeonato. Se a Alemanha levou de 8 a 10 anos para reformar toda sua estrutura que montava o seu futebol, imagina quanto tempo aqui no Brasil levará para reformar e se atualizar nessa prática esportista.
Não será com esses arcaicos e corruptos esquemas de Federações e Confederações que dirigem o futebol no Brasil que essa reforma será feita. Esse país precisa, neste momento, mudar essa organização que nem mesmo é comandada pela CBF, mas sim por estações de TV, que até impõem horários para a realização dos jogos, horários que não interrompam as suas grades de programação.
Quanto ao futebol em si vamos de mal a pior e esse desastre nessa Copa demonstra esse fracasso.
O interessante é que todos os jogadores que atuaram na Seleção – menos o Fred – jogam em clubes de futebol na Europa de primeira linha e no entanto, se deixaram dominar pela emoção, e aos trancos e barrancos conseguiram ser derrotados por uma Seleção que praticando um futebol coletivo deu uma surra no futebol brasileiro.
Mas como mudar se a primeira medida seria reformar os clubes que só o Flamengo tem uma dívida de mais 700 milhões de reais. Na Alemanha, uma das primeiras reformas, foi reformar administrativamente os seus clubes que também deviam milhões ao mesmo tempo que reformavam as formações de base e mudavam as cabeças dos técnicos, preparadores físicos e tudo aquilo que envolvia a prática do futebol.
Será que o Brasil mudará alguma coisa com a CBF sem saber se convoca o Tite ou o Muricy, que no Santos perdeu de 4X0 para o Barcelona?
Não vai ser fácil.


J.A.Barros disse...

Primeiro que a Copa – como evento de Copa do Mundo – não foi detonada, pelo contrário foi um sucesso em todos sentidos administrativos e burocráticos e essa história de "elite branca ", porque isso é puro racismo precisa acabar de ser explorada por "progressistas " de má fé que não sabem que a União Soviética deixou de existir há muitos anos e com ela o comunismo barato das mesas de bares de Ipanema e Leblon.
Se para existir a "elite branca " é porque existe também – por contra-ponto – a "elite negra ". Por que negar a eles, os negros, esse privilégio de "elite"?
Por algum momento, este governo, que se intitula socialista e se diz preocupado com as classes menos favorecidas, fez alguma coisa por elas além de distribuir dinheiro – o que é muito mais fácil do que construir hospitais e e escolas – e lhes dar educação, saúde preventiva, acabar com as favelas e auto-estima?
O ex-presidente, depois que tomou posse, passou a andar de braços dados com banqueiros e industriais e nunca, os bancos passaram a ter tanto lucro como na era PT. Ora, gente, como que num primeiro trimestre do ano um Banco tem LUCRO de 12 bilhões de reais?
A razão desses lucros foi a "elite branca "?
Qualquer presidente, em qualquer tempo,de qualquer partido se for a um Estádio de futebol vai ser vaiado, porque Nelson Rodrigues tinha muita razão quando disse que no Maracanã até minuto de silêncio é vaiado. E não é vaiado por nenhuma "elite branca "ou "elite negra ", mas pelo povo.

Sacoda disse...

Jogadores são humanos e tenho certeza de que foram psicologicamente atingidos pela campanha de interesse eleitorais na imprensa e em parte da população. Era, segundo diziam, a Copa que o país não queria. Como cobrar dos jogadores traquilidade se eles participavam de um coisa que diz a imprensa que o Brasil rejeitava? Por isso tudo aconteceu em campo.