sexta-feira, 18 de julho de 2014

“Em Família” chega ao fim como uma novela sem preconceitos que tratou o amor com naturalidade

O beijo de Clara (Gioanna Antonelli) e Marina (Tainá Muller) na novela "Em Família). Reprodução
E a esperada cena do casamento de Clara e Marina. Reprodução

por Eli Halfoun
Felizmente os tempos estão mudando mesmo, o público aplaudiu e recebeu com naturalidade o beijaço (nada de selinho para disfarçar, que Clara e Marina, ou seja, a dupla Clarina, trocaram na cerimônia (belíssima, por sinal) do casamento que uniu o casal sem preconceitos e com o apoio de toda a família e amigos. Até a exibição dessa cena na novela “Em Família” era quase impossível prever que o público que já foi tão preconceituoso enfim aceite que o amor entre duas pessoas é saudável simplesmente porque independente do sexo do casal é simplesmente amor e amor é o que mais vale na vida. A novela “Em Família” chega ao fim hoje e não se pode negar que apesar de muito e exageradamente  criticado o autor Manoel Carlos ofereceu mais uma vez um bom, trabalho: tratou todos os temas até então considerados tabus com respeito, clareza e a naturalidade que o mundo moderno impõe mais a cada dia. É verdade que “”Em Família” também reuniu um bando de personagens chatos (Helena é chatíssima), o que não é nenhum exagero: a vida está repleta de pessoas chatas e descontroladas. No saldo geral “Em Família” deixará boas lembranças até na exigente parcela do público que inicialmente achou tudo muito ruim. Não foi: o autor soube O conquistar aos poucos a compreensão, o interesse e o aplauso dos telespectadores. A novela também deixa como destaque o bom gosto de cenas montadas para fotografia: foram um show de imagens que sem dúvida enriqueceram a televisão que, afinal, é feita imagens. Quanto mais belas melhor. (Eli Halfoun) 

2 comentários:

alberto carvalho disse...

Eu não tenho nada contra gays, lésbicas, transexuais, etc. Aliás tenho alguns amigos e amigas que se enquadram nessas opções sexuais. Esse luta contra o preconceito é válida, mas não é necessário que em todas as novelas sejam incluídos personagens homossexuais. Fica uma espécie de "deja vu". Tá certo que o ClÔ (Marcelo Serrado) foi um sucesso. A partir daí, todos os autores de novelas reservam papéis para gays na expectativa de obterem o mesmo sucesso. Eu acho um exagero! Na próxima novela "Império" tem mais.

Lila disse...

Penso parecido. Sou contra preconceito e até agressões a gays. Mas tão tendo personagens demais sobre o assunto. É exagero. Fica chato pela repetição