por Eli Halfoun
Pode até não ser o mais difícil, mas
o jogo de hoje contra a Alemanha será sem, dúvida o mais emocionante e disputado.
Nossos jogadores entram em campo com dois corações pulsando a mil por hora: o
deles e o de Neymar, que estará em todos os corações do time e batendo mais
forte também nos corações de todos os torcedores, inclusive os alemães que se
comoveram com o drama do nosso menino de ouro. Difícil prever um resultado, mas
é fácil esperar por um desempenho heroico de nosso elenco de craques jogando por
eles e pela ausência do genial futebol do nosso Neymar. O Brasil pode até nem
chegar perto do cada vez mais próximo hexa, mas mesmo que isso não aconteça seremos
campeões de superação e da energia coletiva do futebol e a energia de
comportamento do heroico menino que mais do que ninguém merece ser nesse momento campeão do mundo.
Vejam como o futebol é uma rica
indústria de emoções e de faturamento. Os números são fantásticos com o fornecimento
de 9 milhões de chuteiras e equipamentos esportivos por ano para o futebol de
campo e o futsal. Seis milhões de bola deslizam nos campos do mundo chutadas
por jogadores que vestem 32 milhões de camisas. Como indústria o futebol gera
300 mil empregos diretos e tem 30 milhões de participantes formais e não
formais. São 58 mil participantes em 13 mil times que participam de jogos
organizados. O futebol movimenta 58 mil
estádios com capacidade para abrigar mais de 5,5 milhões de torcedores. O
futebol é em tese maior do que o mundo: tem 208 membros na Fifa, o que
significa 15 a mais do que na ONU. O futebol não é apenas um bem sucedido
esporte. É a maior indústria do mundo produzindo material (jogadores) mais caro
do muitos outros produtos mundiais. (Eli Halfoun)
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