terça-feira, 8 de julho de 2014

Um jogo carregado de emoções em dois corações de cada jogador brasileiro

por Eli Halfoun
Pode até não ser o mais difícil, mas o jogo de hoje contra a Alemanha será sem, dúvida o mais emocionante e disputado. Nossos jogadores entram em campo com dois corações pulsando a mil por hora: o deles e o de Neymar, que estará em todos os corações do time e batendo mais forte também nos corações de todos os torcedores, inclusive os alemães que se comoveram com o drama do nosso menino de ouro. Difícil prever um resultado, mas é fácil esperar por um desempenho heroico de nosso elenco de craques jogando por eles e pela ausência do genial futebol do nosso Neymar. O Brasil pode até nem chegar perto do cada vez mais próximo hexa, mas mesmo que isso não aconteça seremos campeões de superação e da energia coletiva do futebol e a energia de comportamento do heroico menino que mais do que ninguém  merece ser nesse momento campeão do mundo.

Vejam como o futebol é uma rica indústria de emoções e de faturamento. Os números são fantásticos com o fornecimento de 9 milhões de chuteiras e equipamentos esportivos por ano para o futebol de campo e o futsal. Seis milhões de bola deslizam nos campos do mundo chutadas por jogadores que vestem 32 milhões de camisas. Como indústria o futebol gera 300 mil empregos diretos e tem 30 milhões de participantes formais e não formais. São 58 mil participantes em 13 mil times que participam de jogos organizados. O futebol  movimenta 58 mil estádios com capacidade para abrigar mais de 5,5 milhões de torcedores. O futebol é em tese maior do que o mundo: tem 208 membros na Fifa, o que significa 15 a mais do que na ONU. O futebol não é apenas um bem sucedido esporte. É a maior indústria do mundo produzindo material (jogadores) mais caro do muitos outros produtos mundiais. (Eli Halfoun)

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