por Eli Halfoun
Primeiro foi a ansiedade de uma torcida que precisava dizer adeus e obrigado ao craque que lhe deu muitas alegrias. O jogo que rolava no campo parecia não ter a menor importância: o que todos esperavam era a entrada em campo de Ronaldo, mesmo sabendo que ele não daria o show com que nos presenteou tantas outras vezes. Ele foi lá, fixou seu território na pequena área, que sempre foi sua casa, não marcou o gol, mas deixou definitivamente marcada sua presença no futebol mundial. Nos quinze minutos que esteve em campo, Ronaldo mereceu o carinho de todo o time jogando para que ele fizesse o gol da despedida. Era mais uma reverência e carinhosa demonstração de respeito. Mais uma vez Ronaldo emocionou a torcida. Não foi a última: a emoção se repetirá sempre que os vídeo tapes de seus gols forem reprisados (e serão muitas vezes). A impressão que se tinha era de que até a camisa verde e amarela que ele tanto honrou também estava em lágrimas de saudade. O Fenômeno (apelido dado por um jornal espanhol quando ele jogava no Barcelona e não por Galvão Bueno, como a torcida pensa) se fez ainda mais fenomenal ao mostrar que na história do futebol seu nome ficará escrito como o jogador de todas as torcidas. Ronaldo jogou em muitos times, mas paras a torcida ele foi o time de todos: o eterno Ronaldo Futebol Clube. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Ronaldo alternou momentos brilhantes na carreira com o sofrimento de pelo menos duas graves contusões. Ainda conviveu com um problema de peso, soube-se depois, disfunção glandular. O momento dramático na França, quando a direção da CBF, Zagalo especialmente, errou ao permitir que ele entrasse em campo. O saldo é positivo e de muita superação. um jogador admirável
Postar um comentário