Hoje li uma crônica do Clóvis Rossi na Folha e entendi que tem razão no seu discorrer. Por que pensar que mais cedo ou mais tarde a presidente Dilma irá se desentender e se afastar do seu tutor, o ex-presidente? Talvez a oposição, que não faz oposição e. quem sabe vive na ilusão de que o rompimento virá a acontecer – pode até acontecer – mas não será provável.
Ora, a presidente Dilma, no reinado do operário-presidente, foi ministra de Energia, ministra da Casa Civil e foi por ele indicada e eleita presidente deste país, com os votos dele, que os passou para ela.
Por que não se inspirar nele nos momentos de crise política e dele solicitar conselhos? Faz parte da política. É preciso lembrar que a presidente não se limita a governar e administrar o país é preciso também administrar a política com os partidos que apoiaram o seu governo, o que é muito mais difícil que governar um pais, e se manter equilibrada e ativa no cargo que ocupa. É preciso dar à presidente o "handicap" que precisa para continuar a exercer o seu mandato.
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