por Gonça
Um juiz que decide - e admite isso - com base na sua crença religiosa se aproxima dos métodos fundamentalistas de opressão praticados pelos talibãs e aiatolás. Como a democracia ainda prevalece no Brasil, felizmente, instâncias superiores têm feito a devida revisão das sentença absurdas. Em um momento um togado desqualifica por questões de crença a lei Maria da Penha; em outro, o alvo é a união entre pessoas do mesmo sexo. O que fica sempre patente é o risco de se misturar religião e Estado. Bancadas evangélicas e católicas, agressões impunes e frequentes a outras religiões, como as de origem afro, exploração de "ovelhas" incautas, leis que desobrigam a construção de templos a procedimentos legais, como impacto ambiental, isenção desenfreada de impostos para entidades ligadas a igrejas e supostamente beneficentes, pastores que dizem publicamente ressuscitar mortos, "mas só se o cheque tiver fundos" (fato que foi publicado recentemente na mídia) e não são punidos ou investigados por isso, são sinais de que essa promiscuidade entre o poder político e as seitas avança.

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Concordo. Essa mistura vai resultar em problemas para o pais no futuro e agora. A liberdade individual é a primeira vítima.
ResponderExcluirA história mostra que estados religiosos fundamentalistas também são ninhos de terroristas fanáticos.