por Eli Halfoun
Uma das finalidades da televisão por assinatura é oferecer alternativas de programação, ou seja, de lazer para o público. No Brasil, a chamada TV a cabo ainda esta longe de ser uma boa alternativa: vende caro um péssimo serviço e um festival de reprises. Só é boa alternativa na hora de fugir do repetitivo bla-bla-bla da propaganda eleitoral obrigatória e gratuita (o telespectador é que paga caro) das emissoras ditas convencionais. Quem adquire uma assinatura em busca de alternativas acaba mesmo é descobrindo que por mais criativa que seja nossa televisão também é a rainha das cópias (como, aliás, também acontece nas revistas semanais). Nas emissoras a cabo é possível encontrar os programas exibidos por aqui como se fossem nossas grandes criações. É fácil, por exemplo, da de cara com programas ou quadros como “Dança dos Famosos”, “Lata Velha", “Show do Milhão”, “Ídolos”, “Todos contra um” “A Fazenda”, “Esquadrão da Moda”, “Troca de Família”, todos os de reconstrução ou decoração de casa, os de culinária, os reality shows e seriados - todos copiados com a maior cara de pau e geralmente na mão grande de emissoras de outros países, principalmente americanas. Tudo bem que copiar o que é bom pode até ser louvável. O problema é que se copia o que não é bom. Nem lá nem aqui. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
O problema é que no Brasil se copia tudo. Apesar de haver um ditado que diz que: "Criar é copiar", não é bem assim. Pode-se ter um motivo igual, mas não é necessário copiar a forma de executar o motivo.E é aí que o brasileiro se perde. Se é uma personagem ele copia a personagem original. Por que não criar uma personagem nova quero, dizer o visual do personagem?
Dá pena ver Domingos de Oliveira, copiando vários personagens ao fazer uma interpretação ao ponto de na fala enrolar tanto as palavras que acaba não se entendo nada do que quer dizer.
Eli, se copiassem o que é bom a TV estaria salva.
Postar um comentário