terça-feira, 28 de junho de 2011

Sem luz, mas com explosões, no fim do túnel. É a incompetência da Ligth

por Eli Halfoun
Mesmo com a heróica implantação de UPPs, as balas perdidas continuam sendo um perigo a nos ameaçar diariamente. Mas o perigo maior agora não está nas armas dos bandidos e policiais, mas sim nos buracos de uma empresa forte: o perigo maior que os cariocas enfrentam agora são as explosões das galerias da Ligth que, pelo que se tem visto até agora, não fez nada para livrar a população do Rio de ser acertada em qualquer rua por uma tampa de bueiro ou estilhaços de uma explosão que em hipótese alguma deveria e poderia acontecer. Muito menos repetir-se como tem acontecido A empresa reconhece que tem problemas de conservação, ou seja, reconhece publicamente sua incompetência. Fala, fala, mas só faz acender ainda mais o problema: não o soluciona e mesmo assim as contas de energia elétrica nos são empurradas com aumentos que não se justificam com um serviço pra lá de ruim, ou seja, péssimo. Certamente a Ligth continuará prometendo uma solução não virá tão cedo. Como a energia elétrica é um serviço essencial, a população fica sem ação. Convenhamos que o ideal nesse momento seria que toda a população deixasse de pagar suas caríssimas contas de luz. Talvez assim a Ligth se mancasse. O problema é que quando se trata de serviços essências estamos nas mãos das empresas: se a conta não for paga cortam a luz. Pensando bem até que valeria a ficar um tempo a luz de velas para não continuar correndo perigo de a qualquer momento ser vítima de mais uma incompetente explosão patrocinada pela Ligth. (Eli Halfoun)

2 comentários:

Zeantonio disse...

os brasileiros já pagam caro e pagarão muito mais pela mutreta da privatização nos anos 90. É só olhar em volta: de cada dez ligações de celulares metade cai, a ligth explode, metrô para toda hora e os trens só chegam a tempo se o estado comprar, barcas no caos, pedágios extorsivos, tudo isso presentes do PSDB. Cabe ao povo não permitir que essa turma volte. E que os verdadeiros brasileiros, aqueles não não são dessa elite de merda, tentem recuperar o tempo perdido.

Ebeet disse...

Serviço público e empresa privada são coisas que não combinam. Empresário, por definição, quer é lucrar o máximo. Investir dinheiro próprio? nem pensar.