O conceito de moral e ética não tem o mesmo significado para muitas pessoas, notadamente políticos, de famigerada estirpe. Alguns chegam a reclamar, em público, que se vêem de saco cheio ao chegar ao seu conhecimento que companheiros do partido são acusados, humilhados e no fim nada é provado contra eles.
Como nada provado?
Ora, essas acusações eram tão gritantes e evidentes, que podia-se excluir o ônus da prova porque ela era, por si só, a própria prova.
Se nesse último caso, que baixou a poeira em razão do afastamento do sujeito em discussão, não se materializou a prova, por ser ela por demais evidente, os restantes escândalos foram exaustivamente provados e comprovados, sem dúvida nenhuma deixada pelo STF, na sentença do ministro desse incontestável e egréjio Tribunal.
No caso do Mensalão – que politicos de saco cheio teimam a repetir que Mensalão não existiu – provas existiram em excesso, tanto que alguns deputados chegaram a ser cassados perdendo os seus mandatos. O que falta é botá-los na cadeia para servir de exemplo aos inescrupulosos políticos que estão sobrando.
Os dólares e reais na cueca de prócer político já são uma prova contundente. As sacolas apreendidas com mais de um milhão de reais, para comprar um falso "dossier ", com o fim de comprometer um candidato rival a um cargo eleitoral, no quarto de um hotel em São Paulo não precisa adicionar mais provas de corrupção. O fato em si, com a apreensão do dinheiro, já constitue sua maior prova.
Parece que distorcer a verdade é um fato repetitivo de políticos de determinados partidos, que esperam , dessa forma, trazer a seu favor a opinião pública.
Moral e ética têm um significa muito maior do que podem julgar esses políticos que infestam a grade política do país.
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