por Gonça
Não há um brasileiro - entre os quais certamente não se incluem muitos políticos e certos empresários - que não queira um combate sério à corrupção. Até porque é o povão, aquele que pedem para ser "esquecido", a vítima maior. Os milhões que vão para os paraísos fiscais são as verbas que faltam às escolas e hospitais públicos, serviços sociais essenciais para quem não pode pagar planos de saúde e mensalidades de colégios privados. E não é de hoje. Mas os corruptos agradecem sensibilizados quando a mídia ou a ingenuidade de muitos partidariza as denúncias. É tudo que os maus políticos e os empresários propineiros querem. Convenientemente, à maneira dos marqueteiros, tentam passar a ideia de que a corrupção surgiu em um passe de mágica nos últimos oito anos. Transformam-se, de boa fé ou não, em linha auxiliar da bandalheira, em massa de manobra. Dividem os corruptos em "bons" - aqueles ligados aos partidos que apoiam - e "maus", os adversários, os do "meu time" e os "do outro lado". Uma listinha de escândalos, por exemplo. É fácil fazer. Só por um exercício de argumentação, que tal um relação de escândalos dos penúltimos oitos anos? Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois de campanhas, TRT paulista, propina na privatização, emenda da reeleição, grampos telefônicos,
desvalorização do real logo após a eleição, caso Marka/FonteCindam, desvios na Sudene, calote no Fundef, arapongagem, gênese do mensalão etc etc. E outros mais recentes em administrações estaduais como em estados governados pela oposição como Rio Grande do Sul e São Paulo.
Sem falar no escândalo de gestão: nos penúltimos oito anos, a média de crescimento do país ficou em torno de 2,4% e a dívida interna pública passou de R$ 60 bilhões para R$ 630 bilhões, alimentando (com juros de 26% ao final do governo) a especulação que tornou alguns privilegiados milionários da noite para o dia.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
6 comentários:
E a dívida interna que passou, nos dias se hoje, em um trilhão de reais? Aí, não INTERESSA informar.
Claro que interessa informar. Até porque vc está equivocado mais umsa vez, debarros. Leia abaixo. Quando Lula assumiu, a dívida era de 900 bilhões e mais de de 60% do PIB. Com avalorização do Real, essa dívida subiu (mas o país cresceu e se desenvolveu como não aconteceu na desastrada era do sociólogo) e mesmo assim em 2010 ficou em 42% do PIB, o que é administrável até porque o Brasil tem bom volume de reservas coisa o operário deixou e que o intelectual não passou nem perto. Números que nem a oposição contesta. Nem no palanque, onde perdeu, nem nas internas.
As privatizações salvaram esse país de uma outra "moratória " vergonhosa decretada pelo governo SarneY de triste memória;
O Estado estava falido. sem dinheiro para tocar e salvar as inoperanres e inadiplentes Estatais e só restava ao governo de então privatizar essas estatais.
Esse país voltou a crescer quando se aliviou desse Custo Brasil, que tirava do governo investimento em Saúde, Educação, Transporte, estradas, saneamento básico e água na bica dos segementos mais pobres. Com as privatizações esse "Brasil de todos" ficou pronto para resistir aos devaneios de frases de efeito e metáforas idiotizadas de um novo governo deslumbrado pelo poder, que se limitou a manter o princípios básicos da políitica econômica implantada pelo governo.
Até o Bolsa Educação, que tinha um objetivo que não era apenas de distribuir dinheiro mas dar educação aos filhos sem escola de mães pobres, foi mal copiado porque tirou a escola do analfabeto.
Nunca antes nesse país aconteceram tantos escândalos, tanta corrupção e tantos dólares nas cuecas como nesses últimos oito anos.
Não adianta querer fazer comparação. Em qualquer governo no mundo, a corrupção existe e vai existir sempre porque é o homem o grande corrupto e corruptor. O que acontece é que nos governos passados não existiram mensalões, dólares na cueca, aloprados e tudo o mais que se possa imaginar como só existiram nesses últimos oito anos. Conforme- se com essa realidade. volto a repetir para um contestador que me inperpelou: Nada do que digo e escrevo é mentira.
Reeleição que veio cair de bandeja no colo de políticos e operários inescrupulosos, que se aproveitando da boa fé de um povo que acreditou nas promessas mentirosas desses aventureiros, vieram através do voto honesto e inocente alcançar o poder e hoje estão aí
multiplicando os seus então pobres patrimônios por fortunas espantosas em menos de quatro anos.
Quero lembrar que não estou inventando nada e tudo que mencionei é a mais pura verdade que continuarão a ser verdades até os próximos cem anos
A dívida interna de FHC foi de 900 bilhões, cerca de 60% do PIB da época; a do Lula passou de um tri mas ficou em 42% do PIB, perfeitamente administrável. E com Lula o país cresceu a níveis recordes; com FHC, a médi ficoi em pouco mais de 2% ao ano, pioro do que nos anos 80, a chamada década perdida. São os fatos, que nem a oposição pode negar. Quanto às privatizações, a privataria, com define o Elio Gaspari, que não é governista, é na verdade uma sucessão de escândalos e hoje os brasileiros pagam caro como no caso dos tranportes públicos onde os concessionário depois de ganharem dinheiro fácil não investem e levam ao caos como no caso dos trens e das barcas do Rio. O estado tem que investir para não paralisar o serviço. Assim como na telefonia, onde as empresas não cumpriramos contratos e há centenas de cidades e localidades desprovidas de comunicação. O resto são mentiras vendidas pela mídia. Surra naurnas é o que esses aproveitadores elitistas merecem. e terão. O povo não cai nessas armações. Convençam-se disso e relaxem.
A reeleição foi outra picaretegem grande parte do país era contra, propinas comprovadas em gravações pagaram o preço. Não sei em que país voc~e estvaa entre 94 e 2002. O mensalão começou ali, como PSDB de Minas, o Banestado é desvio de dinheiro que nem em mil cuecas caberia. E a midia silenciou, assim como não repercutiu casos mais recentes do governo do Rio Grande do Sul, mansões e dólares em paraiusos fiscais e em SP, caso Altron, que teve que estourar na França com denúncias de pagamento de propinas. Acorda, debarros!!!!
O problema de vocês – "progressistas" – é que se não rezamos pela mesma cartilha , estamos contra vocês. Somos o inimigo.
Eu não tenho nada a ver com PSDB e muito menos com FHC. Agora, não vou votar em analfabetos e acreditar que de repente esse país ascendeu ao primeiro mundo, que é a primeira economia mundial, pagou a dívida externa, mas tem uma dívida externa de muito mais de 1 trilhão de dólares, que políticos do governo multiplicam o seu patrimônio, em 4 anos, muito mais que possa imaginar a nossa vã boa fé, sem citar os famosos roubos por demais conhecidos pela "patuléia" – também cito Elio Gaspari – o "gosswriter do regime militar. Que o Bolsa Família não é nada mais que uma grande chantagem eleitoreira, como está modificada pelo ex-presidente. Que Educação é desenvolvimento ZERO, assim como SAÜDE, também é ZERO. Que em oito anos a classe média teve um aumento de 30 milhões. Ora, caro Gonça, nos tempos da ditadura de Vargas, existia o DIP que o órgão de divulgação e publicidade do país e a impressa era censurada.
Hoje, o maior sonho do PT é censurar ou mesmo acabar com a Imprensa Livre.
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