É surpresa, Terta? Claro que não. Esta é uma bola cantada. Normalíssma. Ou o governo se coça e abre os cofres ou o cronograma de construção dos estádio para a Copa vai pro brejo. Empresários privados vão ficar na moita, esperando que a grana pública pague as obras e, em seguida, se candidatrão às concessões a preço de banana. Não tem sido assim? O mais grave é que essas concessões de estádios públicos não incluem, como deveriam, cláusulas sociais. Que, pelo menos, os concessionários tenham a obrigação contratual de uma contrapartida à comunidade, escolas por exemplo, para uso esportivo das instalações. Além do problema do Engenhão, que não abre para atletas em formação as pistas de atletismo, caríssimos estádios do Pan estão subutilizados ou viraram casas de show.
Leia a nota na coluna do Ancelmo no Globo de hoje no destaque a seguir: "A ideia de se construir e se reformar os 12 estádios da Copa de 2014 com dinheiro privado é cada vez mais sonho de verão. A turma privada desconfia de que os estádios não sejam sustentáveis economicamente após a Copa. No caso do Engenhão, erguido no Rio para o Pan de 2007, a manutenção mensal custa de 400 mil a 700 mil reais."
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