por Gonça
No Engenhão, construído para ser um palco de disputas esportivas limpas, o jogo é sujo. Sabe-se, agora, que um laudo feito há 11 meses aponta uma série de problemas no estádio. De falhas de construção e de projeto a problemas de manutenção. É um retrato do eterno descaso com os bens e as verbas públicas. Hoje, no Globo, o colunistas Renato Maurício Prado responsabiliza administradores e políticos. Tá certo. Só faltou acrescentar os empreiteiros e as empresas vencedoras das sempre encrencadas concorrências para obras desse porte. É essa a coalizão perversa que se repete na maioria dos empreendimentos cujas contabilidades vão parar nos tribunais. O Engenhão foi caro - com suspeitas de superfaturamento -, dizia-se que atenderia à comunidade, já que foi construido com dinheiro público, que teria utilização olímpica (ou seja, o atletismo não perderia espaço no seu estádio) etc etc. Na prática foi concedido ao um clube em troca de aluguel, vive vazio, a comunidade passa longe e, agora, terá de ser reformado apenas três anos após ter sido inaugurado. Perdeu, Rio. De goleada.
Um comentário:
Mais uma vez,, caro Gonça, a presença do Estado é deletéria, é corrupta, é destruidora, é vergonhosa é uma ofensa a cidadania brasieira. A presença do Estado corrompe e arrasa qualquer estrutura moral e ética que possa existir. Esse Estádio, com suspeitas de super faturamento, – tá na cara que foi superfaturado – lembra o prédio do Tribunal do Trabalho em São Paulo, administrado pelo Juiz ladrão, um de tal de Nicolau, que nem preso está, gozando da grana que desviou nessa obra superfaturada. Não adianta, Gonça, ou será que a obra do tal Museu da Música, construido na Barra pela Prefeitura do Rio. pelo prefeito de então, César Maia, não foi super-superfaturada? Ainda não está pronta e já se gastou mais de 500 milhões de reais.
Imagina, como pode, diante dessas obras superfaturadas, vir um candidato à presidência da República, propor o reafortalecimento do Estado num país de ladrões como oBrasil?
Não gonça: Estado forte, nunca mais. Amém
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