por Gonça
De uns tempos pra cá, o termo "bullying", que define a violência psicológica ou física, repetida, geralmente de um grupo contra um indivíduo, tornou-se mais conhecido. Há até uma campanha apresentada por Sergio Grosman alertando contra a prática. Se a palavra é nova por aqui, a prática é antiga. Se você não teve o azar de ser a vítima, certamente participou de algumas dessas brincadeiras, considerou-as inocentes na época e até se divertiu com elas. Provavelmente já as esqueceu ou ainda ri quando relembra as travessuras. As vítimas, não. Na verdade, quero falar sobre o CQC. Ontem, foi ao ar um episódio envolvendo a Preta Gil. A própria, irreverente como é, topou participar, riu, jogou torta na cara do repórter. Confessou, antes, que gosta do programa. No seu twitter (@pretamaria), chegou a postar convites aos amigos avisando-os da sua participação. On line, vendo o CQC, Preta mudou de humor à medida em que assistia o quadro e, principalmente, se deparava com a "edição" das suas cenas. O microblog passou a registrar sua indignação com as piadas grosseiras sobre seu corpo e sua celulite ("As piadas são as mesmas, isso cansa, as pessoas não podem ser preconceituosas, quem são essas pessoas para zuarem do meu corpo?"). A cantora e apresentadora recebia seguidas mensagens solidárias dos frequentadores do seu twitter.
É difícil opinar sobre o CQC. Gostamos quando espeta políticos ou flagra prefeituras que desviam bens públicos e ficamos com a sensação de "sentir vergonha pelo outro" quando faz um tipo de humor que se assemelha ao bullying. O humor tem armas poderosas. Pode ser irônico, sutil, inteligente e surpreendente. Ou infantil, grosseiro, preconceituoso, ofensivo e agressivo. O CQC, fórmula argentina, tenta se diferenciar de programas como "Pânico" ou de pegadinhas. Em alguns momentos, talvez consiga. Mas em outros, como no caso da Preta, deixa suas digitais na apelação.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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terça-feira, 20 de julho de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Veja a matéria que foi proibida, liberada depois, e finalmente exibida no CQC
por JJcomunic
O rumoroso caso da TV que foi doada a uma escola e foi parar em uma residência particular. O prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PMDB), fica irado diante do repórter Danilo Gentilli, do CQC, da Band.
Relembre o fato: o CQC colocou um GPS numa TV LCD e doou o aparelho à Secretaria Municipal de Educação (o secretário é irmão do prefeito). Só que a TV foi localizada na casa de uma funcionária. O prefeito Furlan entrou na Justiça e conseguiu censurar o programa que ia ao ar na semana passada, mas acabou retirando a ação e as cenas foram ao ar ontem.
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O rumoroso caso da TV que foi doada a uma escola e foi parar em uma residência particular. O prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PMDB), fica irado diante do repórter Danilo Gentilli, do CQC, da Band.
Relembre o fato: o CQC colocou um GPS numa TV LCD e doou o aparelho à Secretaria Municipal de Educação (o secretário é irmão do prefeito). Só que a TV foi localizada na casa de uma funcionária. O prefeito Furlan entrou na Justiça e conseguiu censurar o programa que ia ao ar na semana passada, mas acabou retirando a ação e as cenas foram ao ar ontem.
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