por Eli Halfoun
O craque Gonça fez recentemente um perfeito post sobre a situação atual da imprensa, a nossa, é claro e informou que nenhum de nossos jornais abriu espaço para fazer chegar ao público e aos profissionais de comunicação os temas discutidos em também recente seminário, na UFRJ, Rio. É (e foi) sempre assim: qualquer assunto que possa alimentar de informação e conhecimento os profissionais de imprensa, os jornais preferem ignorar, como se manter informados os seus profissionais não fosse vantagem maior para os próprios veículos, o que faz acreditar que está mais do que na hora dos profissionais de imprensa produzirem seu próprio veículo (um tablóide ou um simples boletim).
Como o Brasil continua com a pobre mania de achar que tudo o que vem de fora e melhor abriu generoso espaço (no Jornal do Brasil) para o jornalista francês Jean Pierre Lengellier, correspondente do jornal Le Monde no Brasil. Jean Pierre não poupou elogios para a imprensa brasileira (da qual de certa forma agora ele também faz parte hoje) e deitou falação. Ele com a palavra: “Vejo a imprensa brasileira com bons olhos. Claro que ela tem características peculiares: não está muito à esquerda, é centrista de modo geral. Mas tem muitos pontos fortes. A parte econômica, por exemplo, é impressionante. É muito forte. Há mais espaço aqui do que no Le Monde e nos jornais ingleses, com exceção do Financial Times. E a cobertura cultural não é ruim. Eu acompanho tudo que se faz na imprensa cotidiana generalista, que considero como sendo de bom nível”.
Ao contrário de muitos jornalistas o francês Jean Pierre não está assustado com a cada vez maior força da internet e diz: ”A internet não tem a mesma legitimidade do que o papel: mesmo quando a informação veiculada é verdadeira, não temos como saber se ela é de fato verdadeira”.
Em outras palavras: a internet é igual a político. Não dá para acreditar.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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