sábado, 14 de novembro de 2009

Casaca, casaca



Por Eli Halfoun
O Vasco é, com méritos incontestáveis, o campão 2009 da série B. Sem essa de segunda divisão porque queiram ou não o Vasco é um time de primeira. Em campo e fora dele. Quando foi rebaixado uma dúvida tomou conta dos dirigentes do clube: qual seria a reação da torcida? Essa torcida fantasticamente apaixonada não mudou de camisa (quem muda de “time” todo o tempo é político interesseiro) e mostrou o forte sentimento vascaíno – o sentimento que não pode parar. O melhor exemplo da força deste sentimento talvez esteja em uma criança: meu neto de 11 anos nasceu e vive em São Paulo, mas não tenho dúvidas em afirmar que é um dos vascaínos mais “doentes” que conheço. Acompanhou todos os jogos do Vasco (a maioria pela televisão, é claro), sabe tudo sobre o time, tem uma invejável coleção de camisas, canetas, agendas, enfim, tudo que estampe a marca vascaína. Quando o Vasco foi fazer uma participação especial na série B achei que perderia um jovem torcedor. Não aconteceu. Até por provocação brinco com ele dizendo que como é paulista acabará torcendo pelo Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, sei lá e argumento que, ele mora em São Paulo, mas a resposta é taxativa: “Vô sou Vasco em qualquer lugar”. Eu também.

Um comentário:

Gonça disse...

Caro Eli, grande vascaíno. Fizemos a festa, amigo. O Vasco é lenda, história, passado, presente e futuro.grande abraço