terça-feira, 2 de junho de 2020

Voar depois da quarentena: como embarcar no modo Covid Airlines de viajar

O seu check in jamais será como antes. É o que conta a mídia dos países que já estão saindo das fases mais críticas da pandemia. A maioria das regras aguarda definição das associações do setor, mas já se sabe que no pós-quarentena o novo normal implicará em muitas mudanças. Se o 11 de Setembro alterou para sempre os procedimentos de segurança em aeroportos, a Covid-19 vai praticamente implodir o protocolo atual de embarque e comportamento durante os voos.

Distanciamento social, higienização dos passageiros, checagem de temperatura corporal, limpeza completa da cabine, das bagagens e uso obrigatório de máscaras, assentos bloquedos, túnel de desinfecção e luvas estarão entre as medidas. Prepare-se para multiplicar por dois ou três o tempo de permanência no salão de embarque só para cumprir o novo ritual. É possível que as companhias passem a exigir do passageiro um passaporte de imunidade, algo que comprove que fez testes negativos recentíssimos ou até feitos no local e, futuramente, espera-se, a garantia de que foi vacinado. Estuda-se reservar corredores e salas de espera para cidadãos de países que ofereçam menor risco. Nesse ponto, o Brasil pode se tornar um pária. O tamanho do desastre que Bolsonaro patrocina, além de provocar mortes, causadas pela seu comportamento criminoso e irresponsável frente à pandemia, poderá marcar os passageiros tupiniquins como "suspeitos" em relação ao coronavírus.


De qualquer forma, há muito voar já não significava regalias, com exceção da primeira classe, claro. Os dias de conforto aéreo foram deixados no século passado e agravados pela crise de grandes companhias e pela chegada das empresas franciscanas de baixo custo. Quando não havia a barra de cereal, as grandes empresas serviam refeições em nível cinco estrelas. Em tempos imemoriais a antiga Varig se destacava nesse item. Oferecia de frango à Kiev, a lagosta a Therrmidor, steak Diana e estrogonofe. A empresa chegou a ganhar a láurea de melhor serviço de bordo do mundo e usava isso como marketing em campanhas publicitárias. Agora, entre as medidas pós-pandemia, algumas companhias pretendem abolir o serviço de bordo ou, nos voos de muito longa distância, fornecer sanduíches no pacote.


2 comentários:

J.A.Barros disse...

Gente, voar é com os pássaros.

Isabela disse...

Com tudo isso as passagens vão ficar mais caras