A pesquisa é da Organização Mundial de Saúde, órgão da ONU, que divulgou a notícia. Um bilhão de pessoas defecam nas ruas (em 1990, eram 1,3 bilhão). E não lavam as mãos, claro, seria pedir muito. Mas faltou a ONU explicar a metodologia. Seus pesquisadores saíram às ruas contando cada montinho de excremento? Ou foi uma enquete oral, do tipo um pesquisador com prancheta indagando "por gentileza, o senhor ou a senhora já cagou na via pública?". "Sim, uma vez bebi água do Ganges e me deu uma dor de barriga aguda e tive que batizar o monumento ao Gandhi. Mas conversa com a minha sogra que ele caga na rua duas vezes por dia". E o rapaz da pesquisa anotando tudo, sem rir. Interessante também imaginar antropólogos e sociólogos da ONU interpretando os dados. "Não é melhor em vez de contar as pessoas dizer também a quantidade em quilogramas?". E outro: "Vale apenas o sólido? E o excremento líquido depois de um curry?. A OMS leva o assunto a sério e chama o ato de " defecação ao ar livre ". "Excrementos, fezes , cocô , eu poderia até dizer merda talvez, esta talvez seja a causa de tantas doenças ", disse Bruce Gordon, da agência da ONU. Além da campeã, a Índia, a África sub-saariana também é importante adepta da defecação ao ar livre. Mas pobreza não é desculpa. "O que é chocante na Índia é a imagem de alguém praticando defecação a céu aberto e no outro lado ter um telefone celular ", disse uma pesquisadora.
Mas a Organização Mundial de Saúde precisa explicar melhor a metodologia das suas pesquisas. Na semana passada, a mesma instituição divulgou uma avaliação das cidades mais poluídas do mundo e colocou o Rio entre elas, acima de São Paulo, Belo Horizonte e outras menos votadas. A imprensa embarcou na informação sem muita contestação e sem pedir muita explicação. Sabe-se agora, que a OMS comparou dados levantados por institutos diferentes e em épocas diferentes, o que evidentemente compromete qualquer levantamento comparativo. Fica parecendo trabalho escolar de primeiro grau. Já a pesquisa do cocô mundial não diz se o Rio está entre as primeiras. Não se sabe se a pesquisa incluiu a defecação em cabines de caixas eletrônicos (talvez porque não sejam considerados "ar livre". Se incluírem, o Rio vai se destacar nesse quesito. Pergunte a qualquer carioca.
A INDIA, A NÚMERO UM DA "DEFECAÇÃO AO AR LIVRE", FEZ ATÉ UM VÍDEO EDUCATIVO PARA TENTAR COMBATER OS CAGÕES.
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4 comentários:
Bom, se o brasileiros defecam nas ruas ainda não tenho informações ibgeanas que venham comprovar esses atos anti-higiênicos que sujam as ruas mas comprovar eu posso, sem precisar de dados estatísticos ibegeanos, que as calçadas amanchecem enfeitadas por vezes de cachorros das madames que os levam nas coleiras para cagarem e mijarem nas calçadas e postes.
Imagina se juntar as cagadas dos cidadãos indianos com as cagadas das vacas sagradas da Índia? Você vai ter de andar de barco remando sobre os montes de merda que cobrirão as ruas das grandes cidades indianas. Do Taj Mahal só vai parecer a ponta de uma das torres do palácio, que é todo de mármore.
Aqui no Brasil cagam é nas salas de jornais, tvs e rádios das famílias que mandam na imprensa
Onde mais cagam no Brasil é num lugar que tem um pinico virado pra cima e outro pra vaixo em Brasilia chamado congresso
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