por Eli Halfoun
Não há dúvidas de que a prisão dos
dois jovens responsáveis pela morte do cinegrafista Santiago Andrade deu uma freada
nas manifestações e o que é melhor, esfriou o comportamento maligno dos ditos
black blocs. Será por pouco tempo: não demora muito as manifestações voltam a
acontecer (são legais e necessárias quando feitas pacificamente) e a ira se apoderará
novamente do black blocs. É importante aproveitar esse momento de calmaria para
encontrar enfim a solução que limite a ação de vândalos em manifestações. São
muitas as propostas em estudos no Congresso, mas como lá tudo é demorado talvez
não se tenha mais tempo para esperar. Não se entende o motivo de tanta
complicação: é perfeitamente possível bloquear a ação de vândalos mascarados,
ou seja, uniformizados sem usar de violência e ou seja fazendo isso com
restrições protegidas pelo bom senso e pela
lei.
Lembro que na época em que
frequentava a escola primária só podia entrar no colégio para assistir as aulas
se estivesse devidamente uniformizado: com digamos roupa civil o era obrigado
a voltar para casa e se pulasse o muro era colocado para fora com uma severa
advertência. Que tal voltar no tempo e usar essa fórmula de forma inversa
agora? Simples: o manifestante que estiver uniformizado (máscara ou lenço preto
cobrindo covardemente o rosto) não poderá frequentar a aula de democracia que
as manifestações sem dúvida são. O aluno uniformizado será proibido de
juntar-se ao outros e terá de voltar para casa carregando além da vergonha
pública uma severa advertência como nos tempos de escola.
Eliminando a presença de mascarados nas
manifestações estaremos tirando do caminho a maior parte do problema e restará
agir com rigor e agir contra qualquer manifestante que mesmo sem esconder-se
atrás de um uniforme macabro estiver cometendo qualquer ato de violência contra
pessoas e patrimônio. Ninguém terá coragem de se arriscar a frequentar manifestação
mascarado pelo simples prazer de desfilar fantasiado. Afinal, fantasia é coisa
de carnaval e dos que não tem coragem de gritar de cara limpa e peito aberto, ou
seja, com o uniforme dos já odiados black blocs que a população quer ver cada vez mais longe. (Eli
Halfoun)
2 comentários:
É uma boa idéia e não tem nada de antidemocrática. Simples, quem veste preto, bota máscara e leva mochila com artefatos está aderindo totalmente ao que os próprios black blocs chama de tática: que é quebrar, incendiar, causar danos a prédios, patrimonio público e privado e ferir e ameaçar a vida das pessoas que estão lá para protestar democraticamente. Acho que esse pessoal também está ligado a traficantes já que tiram a polícia do policiamento da cidade e, no Rio, prejudicam as UPPs. É o que os bandidos querem
Solução contra vandalo é cacete, cadê aqueles antigos cassetetes de aroeira, de massaranduba, de madeira de dar em doido?o pessoal dos direitos humanos proibiu?
Postar um comentário