sábado, 8 de fevereiro de 2014

Deputados condenados querem manter seus empregos. São uns caras-de-pau pau

por Eli Halfoun
São mesmo uns caras-de-pau: o deputado João Paulo Cunha, o mais novo hóspede da Papuda em Brasília, diz sem nenhum constrangimento ou vergonha que mesmo preso quer manter seu mandato. Em português claro e sem rodeios: quer continuar recebendo o salário mensal (e se bobear também as gratificações e os “por fora”) sem trabalhar. Não é novidade: ele como quase todos os deputados federais e estaduais do país sempre receberam muito para não fazer nada. Se qualquer um de nós mortais sem imunidade parlamentar for apanhado cometendo falhas e roubos será sumariamente demitido sem direito as indenização ou possibilidade de negociação que os deputados-condenados querem fazer. A lei da vida nos ensina desde dedo que para funcionário ladrão só existe um caminho: o caminho da rua. No caso dos mensaleiros as celas da Papuda, que pelo visto eles andam curtindo de montão e pensando em como roubar as grades das celas e desviar outros objetos. É só o que sabem fazer. (Eli Halfoun)

Atualização – Na tarde de ontem o agora ex-deputado João Paulo Cunha renunciou ao mandato. Ele  apenas  fez o que faria qualquer profissional ameaçado de perder o emprego:pediu demissão antes de ser demitido. (E. H.)

Um comentário:

J.A.Barros disse...

O condenado pelo crime do mensalão renunciou ao mandato pressionado pelos líderes do PT. O voto para cassação de mandatos deixou de ser secreto o que iria obrigar moralmente os deputados do PT votarem pela cassação. Mas, como conhecemos, e muito bem, o sistema judiciário brasileiro, esses criminosos em menos de 2 anos serão soltos e se candidatarão apostos eletivos e o Brasil correrá o risco de um deles ser eleito presidente da República do Brasil. Não acredita? Pois espere e verá.
Não se iludem esses novos criminosos mineiros que serão julgados pelos memso crimes do mensaleiros, Há ainda muito espaço nas prosões da Papuda, Bangu e indicava para eles o complexo de Pedrinhas no Maranhão.