por Eli Halfoun
Talvez com exceção só do dinheiro e
assim mesmo nem sempre tudo que é demais enjoa e perde a graça. Por falta de
programas, a Rede TV está cometendo um grave erro em sua programação feita de uma
reprise atrás da outra. Convenhamos que o digamos método “queima” todos os
programas da emissora, mesmo que na maioria das vezes sejam atrações apenas razoáveis.
É o que acontece com o “Morning Show”
que se nunca chegou a ser (nem tinha essa pretensão) um programa imperdível,
mas desde o início mostrou que poderia perfeitamente cair o gosto do público e
conquistar razoável audiência. De saída a direção da Rede TV (que reconheço deve
enfrentar muitas dificuldades com a necessidade de preencher os horários de qualquer
maneira) mostrou que não sabe o que é morning (em inglês manhã) e passou a reprisar
o programa durante a tarde, noite e se bobear madrugada. Uma pena: está
provocando uma overdose que acabará matando um programa que não é muito
diferente de nada o quer já se fez no gênero exploração de celebridades.
De qualquer maneira, a mesa de conversas comandada
por Zé Luís tem momentos interessantes, mas que perdem o interesse diante de
tão exagerada repetição que, aliás, também acontece com o “Mega Senha”, o “Som
Medida” e todas as outras porcarias que a emissora devia se envergonhar der ter
e não se orgulhar de reprisá-las como se quisesse conquistar o público no muque.
O “Morning Show” não é um programa de
produção cara e sua fórmula talvez seja a ideal para produzir outros encontros
e conversas (política, futebol, polícia etc. etc.) que poderiam preencher de
forma interessante todos os horários sem precisar encher a paciência do telespectador
e muito menos desgastar a criatividade, o talento e a imagem de bons
profissionais, como está fazendo. (Eli Halfoun)
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